Submitted by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2018-07-17T12:21:45Z No. of bitstreams: 2 Dissertação - Enelice Milhomem Jacobina Teixeira - 2018.pdf: 2412819 bytes, checksum: a774037f1ad89201edcf9c3feb5d58c3 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2018-07-17T13:52:21Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertação - Enelice Milhomem Jacobina Teixeira - 2018.pdf: 2412819 bytes, checksum: a774037f1ad89201edcf9c3feb5d58c3 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2018-07-17T13:52:21Z (GMT). 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The students hypothetically wondered what they would choose if they were in the bombing: being a terrorist or a cartoonist, justifying their options. After observing the students' narratives, we relate them to religious intolerance. We analyze the narratives of the students about the attack, using as theoretical contribution the historical education. Subsequently, we used texts, cartoons and other sources on religious intolerance, attacks, immigration, xenophobia, Islam, interculturalism, among others. After the interventions based on these texts, we applied the research instruments for the second time, in order to verify the possible changes in the reconstructed narratives of the students, with observation and changes in their historical awareness. We identified in the narratives in the second intervention that there was little progress in relation to religious tolerance and respect for freedom of expression of religious and non-religious. We then developed a third intervention, using, however, other investigative tools that questioned why Charlie Hebdo's cartoons were offensive to the Islamic religion and asked for an explanation of what religious intolerance is today. After answering these last requests, we noticed changes, since some students demonstrated a change in the historical consciousness presenting critical temporal orientation. / Investigação sobre a intolerância religiosa, a partir do atentado ao Semanário Charlie Hebdo, em janeiro de 2015, em Paris, na França, acontecimento provocativo de narrativas sobre a temática. Realizamos a investigação com os estudantes de uma escola (Ensino Fundamental), da Secretaria Municipal de Educação em Goiânia. A problemática referiu-se à intolerância religiosa, discutida nas aulas de história do CICLO III, agrupamento “G” (7º. Ano), em 2015, acompanhando os agrupamentos “H” e “I” (8º. e 9º. anos), até 2017. O instrumental de investigação foi elaborado com indagações apoiadas em textos jornalísticos e científicos sobre o atentado ao Semanário Charlie Hebdo. Os estudantes hipoteticamente imaginaram o que escolheriam se estivessem no atentado: ser terrorista ou cartunista, justificando suas opções. Após a observação das narrativas dos estudantes, relacionamos as mesmas com a intolerância religiosa. Analisamos as narrativas dos estudantes sobre o atentado, utilizando como aporte teórico a educação histórica.  Posteriormente, recorremos a textos, charges e outras fontes sobre intolerância religiosa, atentados, imigração, xenofobia, Islamismo, interculturalidade, entre outros. Após as intervenções pautadas nestes textos, aplicamos o instrumental de investigação pela segunda vez, a fim de verificarmos as possíveis alterações nas narrativas reconstruídas dos estudantes, com observação e alterações na consciência histórica dos mesmos. Identificamos nas narrativas na segunda intervenção que houve pouco avanço em relação à tolerância religiosa e ao respeito à liberdade de expressão de religiosos e não religiosos. Desenvolvemos, então, uma terceira intervenção, usando, no entanto, outro instrumental de investigação que questionou o motivo de as charges do Semanário Charlie Hebdo serem ofensivas à religião islâmica e solicitou uma explicação sobre o que é intolerância religiosa na atualidade. Respondidas estas últimas solicitações, percebemos alterações, visto que alguns estudantes demonstraram mudança na consciência histórica apresentando orientação temporal crítica.