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Wilsonismo e mudança: analise da abordagem wilsoniana na política externa das administrações Bill Clinton e George W. Bush

Camargo, Ana Carolina de Angelo 27 November 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-29T13:48:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Ana Carolina de Angelo Camargo.pdf: 389840 bytes, checksum: 7154d19337424760c6159069e39a7aba (MD5) Previous issue date: 2012-11-27 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The end of the Cold War led to questions about the international order and the position of the United States in particular. At the end of the conflict, the United States had political and military superiority as no other state throughout History. During this period, there was renewed the longstanding desire of America to remodel the order according to its image, ie. the promotion of its values around the world. Thus, the first two presidents elected after the end of the Cold War, Bill Clinton and George W. Bush, retook the wilsonian approach to U.S. foreign policy. At the same time global and regional tensions and the lack of bipolarity influence enable the emergence of problems all around the globe. Not all were directly related to system stability, but still offered challenges for United States foreign policy. This paper seeks, based on the reading of various texts written about the period, to make an analysis on the use of wilsonianism over these governments, emphasizing two distinct periods: the strategy of engagement and expansion in the Clinton administration and the Bush doctrine. The analysis required in the research seeks to show that despite their differences, both used the approach for the same purpose: to justify their actions in foreign policy. The research also presents discussions around the concept of wilsonianism, based on its most fundamental characteristics. Finally, we tried to present the challenges to wilsonian approach in a world still in transformation / O fim da Guerra Fria provocou questionamentos sobre a ordem internacional e a posição dos Estados Unidos, em particular. Ao fim do conflito, os EUA possuíam uma superioridade militar e política como nenhum outro Estado tivera ao longo da história. Assim, durante esse período, ressurgiu o antigo desejo norte-americano de remodelamento da ordem à sua imagem e semelhança, ou seja, a promoção de seus valores pelo mundo. Nesse sentido, os dois primeiros presidentes eleitos após o fim da Guerra Fria, Bill Clinton e George W. Bush, retomaram a abordagem wilsoniana para a política externa dos Estados Unidos. Ao mesmo tempo, o descongelamento das tensões políticas globais e regionais e a ausência da influência bipolar possibilitaram o surgimento de inúmeros problemas nos mais diversos cantos do globo. Nem todos estavam diretamente relacionados à estabilidade do sistema, mas que mesmo assim ofereceram desafios na abordagem de política externa dos Estados Unidos. Assim, o presente trabalho procura, a partir da leitura de diversos textos escritos sobre o período, fazer uma analise sobre a utilização do wilsonismo ao longo desses governos, enfatizando dois momentos distintos: a estratégia do engajamento e expansão no governo Clinton e a doutrina Bush. A analise pretendida na pesquisa procura demonstrar que apesar das diferenças, os dois presidentes utilizaram a abordagem para o mesmo fim: justificar sua atuação em política externa. A pesquisa também apresenta as discussões em torno do conceito de wilsonismo, tendo como base suas características mais fundamentais. Por fim, procurou-se apresentar os desafios à abordagem wilsoniana em um mundo ainda em transformação

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