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Freqüência e fatores de risco da Doença Hepática Gordurosa Não Alcoólica em pacientes com Diabetes Mellitus tipo 2 atendidos no HC-UFPE

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Previous issue date: 2008 / Fundamento: No mundo ocidental, onde os hábitos de vida contribuem para o aumento
da obesidade, dislipidemia e diabetes, a Doença Hepática Gordurosa Não Alcoólica
(DHGNA) já se tornou a doença hepática crônica mais freqüente, embora seu estudo
tenha sido iniciado apenas na década de 1980. A DHGNA está fortemente associada
com estados de resistência insulínica (RI) e quando associada ao Diabetes Mellitus Tipo
2 (DM2), sua prevalência é de 35 a 75% dos indivíduos. Nestes pacientes, sua
progressão a uma fase mais agressiva também é uma realidade, além dessa associação
ser apontada por estudos recentes como fatores de risco cardiovascular e aumento de
mortalidade.
Objetivos: Identificar a freqüência da DHGNA em pacientes com DM2, descrevendo
características clínicas e laboratoriais através da identificação de seus fatores de risco.
Métodos: Inicialmente foi realizada uma revisão do tema, baseada em artigos
publicados em periódicos científicos constantes no Medline, Pubmed, Lilacs e Google
acadêmico; resultando no artigo de revisão. Posteriormente foram estudados 78
pacientes com DM2, de ambos os sexos, com idade entre 33 a 77 anos, que
freqüentaram o ambulatório de DM2 do Hospital das Clínicas (HC) da Universidade
Federal de Pernambuco (UFPE), durante o período de julho a dezembro de 2007. Foram
excluídos aqueles em uso de drogas hepatotóxicas, consumo excessivo de álcool,
marcadores virais para hepatites B e C positivos e outras doenças hepáticas. Todos os
pacientes foram submetidos à anamnese, exame físico, avaliação do perfil glicêmico e
lipídico, enzimas hepáticas, Homeostasis Model Assessmant (HOMA) e dosagem do
fator de necrose tumoral alfa (TNF-α). A DHGNA foi diagnosticada através de ultrasonografia.
Também foram avaliadas as variáveis peso, altura, circunferência
abdominal, Índice de Massa Corpórea (IMC), Síndrome Metabólica (SM) e Hipertensão
Arterial Sistêmica (HAS). Os dados foram submetidos à análise estatística e
comparados resultando no artigo original.
Resultados: O primeiro artigo descreveu a revisão do tema Doença Hepática
Gordurosa Não Alcoólica e Diabetes Mellitus Tipo 2 . O segundo artigo, original,
Freqüência e Fatores de Risco da Doença Hepática Gordurosa Não Alcoólica em
pacientes com Diabetes Mellitus Tipo 2 identificou uma freqüência de esteatose
hepática (EH) em 42,3% dos pacientes e as variáveis IMC, obesidade abdominal,
dosagem de insulina, AST, ALT, γGT, ácido úrico, triglicerídeos, HAS, SM, HOMA e
TNF-α apresentaram diferenças estatisticamente significantes no grupo com esteatose.
Conclusão: A DHGNA é freqüente em pacientes com DM2, que apresentaram HAS,
SM, IMC, obesidade abdominal, enzimas hepáticas, ácido úrico, TNF-α e HOMA, mais
elevados nos pacientes com EH do naqueles sem EH

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/1502
Date31 January 2008
CreatorsMaria dos Santos Gomes Ferreira, Vera
ContributorsRicardo Barros Pernambuco, José
PublisherUniversidade Federal de Pernambuco
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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