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Narrativas de uma equipe de enfermagem diante da imin?ncia da morte / Narratives of a nursing team on the face of impending death

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Previous issue date: 2012-12-18 / A professional nurse who works in an Intensive Care Unit (ICU) is daily confronted with the truth of death. Such process is usually followed by ambivalent feelings which, once overlooked or denied by the team itself, results in damages regarding the comforting of the patient s suffering, bringing
on to the professional a psychical suffering. This study aims to investigate the imaginative expressions of an ICU nursing team who looks after adult patients, in search of the fields of affective-emotional meaning that sustain their imaginative constructions in the face of impending death. We have adopted the psychoanalytic methodology, which permeate our journey from the moment of an interactive narrative elaboration, to be presented as a dialogic procedure that entails an imaginative creation of the participants of this research, pervading the interviews that followed the interactive narratives, until the analysis of the obtained material. The interactive narratives and the transferencial narratives, both considered record documents that compile
this study, unveil, among other findings, the field we have called Death Inevitability, being this one compound by three subfields: impotence, indifference and the assimilated absence. All three subfields are inextricably interwoven, sometimes appearing simultaneously in several narratives. The
subfield of impotence is characterized by feelings and beliefs of defeat or failure, whenever the nursing team faces death without being able to subdue it. The subfield of indifference expresses itself predominantly through intellectualized reactions, where the emotional detachment and the rationalization predominate as defenses against the impact of death. On the other hand, the subfield called assimilated absence reveals the possibility of integration between the relative or limited power to the available resources and the experience of pain of the separation, which results in the
iv acceptance of death as part of living. The emotional range that is woven by the participants through narratives reveals a fertile field of research on professional suffering, aging processes, palliative care, as well as psicossocial studies about the contemporary way of dealing with death and dying. / O profissional de enfermagem que trabalha no ambiente de UTI ? diariamente confrontado com a realidade da morte. Tal processo ? usualmente acompanhado de sentimentos ambivalentes que, ao serem menosprezados ou negados pela pr?pria equipe, trazem preju?zos no que se refere ao acolhimento do sofrimento do paciente, ocasionando o sofrimento ps?quico do profissional. Este estudo tem por objetivo investigar as produ??es imaginativas de uma equipe de enfermagem de Unidade de Terapia Intensiva que cuida de
pacientes adultos, em busca dos campos de sentido afetivo-emocional que sustentam suas constru??es imaginativas diante da imin?ncia da morte. Adotamos o m?todo psicanal?tico, que permeia nosso percurso desde a elabora??o de uma narrativa interativa, a ser apresentada como procedimento dial?gico que enseja a cria??o imaginativa dos participantes desta pesquisa, perpassando as entrevistas que se seguiram ?s narrativas interativas, at? a an?lise interpretativa do material obtido. As narrativas interativas e as
narrativas transferenciais, como os dois documentos de registro que comp?em este estudo, desvelam, entre outros achados, o campo de sentido o qual denominamos Inevitabilidade da Morte, sendo este composto por tr?s subcampos: a impot?ncia, a indiferen?a e a aus?ncia assimilada. Os tr?s subcampos se encontram intimamente imbricados, por vezes surgindo ao mesmo tempo nas diversas narrativas. O subcampo da impot?ncia ? caracterizado por sentimentos e cren?as ligadas ao sentimento de derrota ou
fracasso da equipe de enfermagem ao enfrentar a morte sem conseguir subjug?-la. O subcampo da indiferen?a se expressa por rea??es predominantemente intelectualizadas, onde o distanciamento emocional e a racionaliza??o predominam como defesa contra o impacto emocional da morte. No subcampo chamado de aus?ncia assimilada, encontramos a integra??o ii entre a pot?ncia relativa ou limitada aos recursos dispon?veis e a viv?ncia da dor da separa??o, o que vem resultar na aceita??o da morte como parte integrante do viver. A gama emocional tecida em narrativas pelos participantes revela um campo f?rtil para a pesquisa do sofrimento profissional, dos processos de envelhecimento, dos cuidados paliativos, al?m de estudos psicossociais sobre o modo contempor?neo de lidar com a morte.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede.bibliotecadigital.puc-campinas.edu.br:tede/303
Date18 December 2012
CreatorsMoraes, Cleber Jos? Al? de
ContributorsGranato, Tania Mara Marques, Vaisberg, Tania Maria Jose Aiello, Santos, Manoel Antonio dos
PublisherPontif?cia Universidade Cat?lica de Campinas, Programa de P?s-Gradua??o em Psicologia, PUC-Campinas, BR, CCV ? Centro de Ci?ncias da Vida
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_CAMPINAS, instname:Pontifícia Universidade Católica de Campinas, instacron:PUC_CAMP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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