Return to search

"Estar na cultura" = os Tupinambá de Olivença e o deafio de uma definição de indianidade no sul da Bahia / "Living in our culture" : the Tupinambá of Olivença and the challenge of defining indigeneity in southern Bahia, Brazil

Orientador: John Manuel Monteiro / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-20T06:12:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Mejia_Ernenek_M.pdf: 15303637 bytes, checksum: 8abe019d01372470ffb3133ae3fb7636 (MD5)
Previous issue date: 2012 / Resumo: Este trabalho descreve e analisa o processo através do qual os Tupinambá de Olivença, no sul da Bahia, determinaram buscar seu reconhecimento como mais um povo indígena do Brasil, com os direitos, os riscos, as vantagens, as condições e as contradições que isso representa. Dentro do trabalho, pretende-se refletir sobre o modo a partir do qual essa coletividade construiu uma definição própria de índio e de indianidade em decorrência das relações surgidas de seu reconhecimento como indígenas em seu trato com o movimento indígena, os órgãos governamentais, as organizações indigenistas, os antropólogos os historiadores, entre outros atores envolvidos. Discutimos como, através da memória, os Tupinambá de Olivença, enquanto coletivo, elaboram uma nova leitura do seu passado, no qual reconhecem sua história como indígenas na região e no Brasil. Do mesmo modo, definimos alguns dos conceitos utilizados na sua socialidade, tal como o de "luta" e o de "estar na cultura" através dos quais construíram, em parte, sua definição do ser Tupinambá. São apresentados, ainda, os questionamentos levantados a respeito da autenticidade indígena deste grupo, desafio que revela o conflito ao estabelecer o que é e o que deve ser constitutivo do índio entre as diferentes partes envolvidas em torno dos indígenas / Abstract: Focusing on the Tupinambá of Olivença, Southern Bahia, Brazil, this thesis describes and analyzes the process through which they sought to become recognized as an indigenous people, with all the risks, advantages, conditions, and contradictions that this entails. The thesis examines the ways in which members of this collectivity developed their own definition for Indians and indigeneity as a result of their relations with the Indian movement, government agencies, non-governmental indigenist organizations, anthropologists, and historians, among others, in the process of becoming recognized officially as Indians. Examining Tupinambá collective memory, the thesis examines how this group elaborated a new reading of their own past, viewing their history as Indians within the region and within Brazil. At the same time, the author defines the concepts used within the context of Tupinambá sociality, including "struggle" and "living in our culture", expressions that were employed in determining what it means to be Tupinambá. The thesis also discusses the challenges raised by others in contesting this group's authenticity as Indians, which reveals the conflict involving different actors in establishing the criteria for what constitutes an Indian / Mestrado / Antropologia Social / Mestre em Antropologia Social

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unicamp.br:REPOSIP/278634
Date20 August 2018
CreatorsMejía, Ernenek, 1980-
ContributorsUNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS, Monteiro, John Manuel, 1956-2013, Carvalho, Maria Rosario Gonçalves de, Arruti, José Maurício Paiva Andion
Publisher[s.n.], Universidade Estadual de Campinas. Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Format135 p. : il., application/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da Unicamp, instname:Universidade Estadual de Campinas, instacron:UNICAMP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0022 seconds