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A infância na psicanálise de Durval Marcondes: patologia e normalização no processo civilizatório

A pesquisa analisa a concepção de criança presente na produção científica do psicanalista paulista Durval Marcondes. Realiza uma discussão sobre a historiografia que estuda o percurso deste autor, estabelecendo as primeiras reflexões que compõem a seqüência deste estudo através do diálogo com as investigações realizadas nessa área temática. Faz um levantamento e leitura de artigos escritos por Marcondes, no intuito de pensar o sentido de criança em sua obra, visando sua problematização. A análise mostra que a criança é significada como doença, constituindo um remanescente da ancestralidade selvagem do homem no interior do processo civilizatório. Contextualiza essa concepção, discutindo sua articulação com a dimensão histórico-social na qual Durval Marcondes escreve seus artigos, o que leva a considerar a educação pública, as transformações nas famílias e o debate protagonizado pelo autor junto à comunidade psicanalítica internacional. O trabalho permite afirmar que a concepção de criança como doença nos textos psicanalíticos de Durval Marcondes sinaliza o estabelecimento de um regime disciplinar que, ainda incipiente no Brasil, envolve a psicanálise como parte do aparato que objetiva o controle dos indivíduos a partir da normalização da infância. / Text not informed by the author

Identiferoai:union.ndltd.org:usp.br/oai:teses.usp.br:tde-04122009-133102
Date18 May 2009
CreatorsLima, Luis Antonio Gomes
ContributorsPatto, Maria Helena Souza
PublisherBiblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Source SetsUniversidade de São Paulo
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
TypeTese de Doutorado
Formatapplication/pdf
RightsLiberar o conteúdo para acesso público.

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