O manejo de classificação por peso ao alojamento na fase de creche é amplamente praticado e supostamente melhora o desempenho zootécnico e gera, ao fim da fase, um grupo de leitões com peso mais uniforme O objetivo deste estudo foi avaliar se classificar os leitões desmamados por peso ao alojamento da creche, interfere no desempenho zootécnico e variação de peso final, bem como se este manejo altera o início de consumo de ração nas primeiras horas pós-desmame. Um total de 504 leitões machos inteiros e fêmeas (23.9 ± 0,6 dias e 7.0 ± 1,22 kg de peso corporal) foram ordenados por peso e cada 1/3 designado como Pequenos, Médios e Grandes. A partir disto, os leitões foram aleatoriamente distribuídos em baias mistas (mistas; 7 baias) compostas pelas três categorias e baias classificadas (classificadas; 21 baias) contendo apenas uma categoria de peso por baia. Nos três primeiros dias após alojamento, os leitões tiveram acesso a uma ração contendo um corante marcador vermelho (óxido de ferro a 1%) com o intuito de indicar quando um determinado animal iniciou o consumo através do uso de swabs retais as 30, 42, 54, 66 e 78 horas após o desmame. Semanalmente, o peso corporal e o consumo de ração era registrado. As pesagens do 7º, 21º e 42º dia pós-alojamento foram individuais visando aferir o CV das baias nestes momentos. Para o período total avaliado (0 a 42 d), não foram evidenciadas diferenças em GPD (P=0,94), CRMD (P=0,60) CA (P=0,39) entre baias mistas e classificadas. Ainda, não houve evidências de diferenças no peso final (P>0,05) entre mesmas categorias nos diferentes tratamentos, nem entre as baias classificadas e mistas (P=0,88). O CV médio do peso de cada foi diferente (P<0,0001) no início do experimento entre baias classificadas e mistas (17,5% ± 0,3 e 6,9% ± 1,8, respectivamente). Ao final do estudo a diferença persistiu, embora menor do que no início (15.6% ± 3,0 e 13,3% ± 2,5, P=0,03). O início do consumo apresentou uma interação entre categoria de peso e tratamento. Leitões grandes em baias classificadas retardaram o início do consumo em comparação com classificados pequenos e médios (P≤0,05). No entanto, para baias mistas, as três categorias não apresentaram evidências de diferença (P>0,05). Em conclusão, a variação de peso ao final da fase de creche foi levemente maior para baias mistas. Classificar ao alojamento pode gerar um atraso no início de consumo pós-desmame para leitões grandes além de não melhorar o desempenho zootécnico. / The sorting pigs by weight management in the nursery phase is a widely practiced and supposedly improve growth performance and produces more uniform pigs at the end of the nursery. The aim of this study was to evaluate if sorting weaned pigs by weight at nursery allotment alters growth performance and variation likewise if this management interferes the beginning of feed intake at the post weaning first’s hours. A total of 504 females and intact males (23.9 ± 0.6 of age and 7.0 ± 1.22 kg body weight) were categorized as: light, medium and heavy. From this, pigs were randomized distributed to unsorted pens (unsorted; 7 pens) with all three categories and sorted pens just with one weight category (sorted; 7 pens for each category for a total of 21 pens). In the first three days after allotment, pigs had access to a diet containing a red dye marker (1% iron oxide) aiming to indicate if such pig had already eaten through the use of rectal swabs at 30, 42, 54, 66 e 78 hours post weaning. Body weight and feed intake were recorded weekly. Pigs were weighted individually at 7, 21, and 42 days after weaning to obtain the within-pen weight variation. Overall (0 to 42 d), there was no evidence for differences (P=0.94) in ADG, ADFI (P=0.60), or F/G (P=0.39) between sorted and unsorted pigs. Additionally, there was no evidence for differences in final body weight among the same category in different treatments (P>0.05) nor between sorted and unsorted pens (P=0.88). The average of the within-pen weight variation was statistically different (P<.0001) at the beginning of the experiment among sorted and unsorted pens) (17.5% ± 0.3 and 6.9% ± 1.8, respectively). At the end of study the difference persists (P=0.03) but less than the start for sorted and unsorted pens (13.3% ± 2.5 and 15.6% ± 3.0, respectively)). The feed intake onset has shown an interaction between weight category and treatment. Heavy pigs in sorted pens started on feed later than light and medium sorted pens (P≤0.05). However, in unsorted pens the feed intake onset presented no differences (P>0.05) In conclusion, within-pen weight variation at the end of the nursery was slightly worsened when pigs were unsorted at placement. Sorting pigs at placement can create a lag of post weaning feed intake onset for heavy-weight pigs. Thus, sorting pigs by weight at placement did not improve nursery performance.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:www.lume.ufrgs.br:10183/153314 |
Date | January 2017 |
Creators | Faccin, Jamil Elias Ghiggi |
Contributors | Bortolozzo, Fernando Pandolfo, Wentz, Ivo, Bernardi, Mari Lourdes |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | English |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS, instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul, instacron:UFRGS |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
Page generated in 0.0027 seconds