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[en] BEAUTY AND FREEDOM IN FRIEDRICH SCHILLER: THE POLITICAL PROMISE OF AESTHETIC EDUCATION / [pt] BELEZA E LIBERDADE EM FRIEDRICH SCHILLER: A PROMESSA POLÍTICA DA EDUCAÇÃO ESTÉTICA

[pt] Este trabalho visa expor a teoria do filósofo alemã o Friedrich Schiller sobre
a beleza e demonstrar como ela, tal como exposta em A educação estética do
homem apresenta um novo tipo de liberdade, característica do estado estético da
mente, que carrega uma promessa política. Segundo Schiller, o Iluminismo
fracassava e a revolução francesa se degenerava em terror por conta de um
desequilíbrio entre razão e sentimento na cultura. O ser humano é um ser de
natureza mista, de modo que razão e sentimento precisam estar em equilíbrio para
a sua plenitude. Partindo da estética de Immanuel Kant, Schiller defendeu que,
quando contempla a beleza, nenhuma aptidão humana domina o sujeito, que atinge
um estado de suspensão, ativo e passivo ao mesmo tempo: o estado estético. Nele,
ambas as suas legislações se harmonizam. O pensador francês Jacques Rancière
argumentou, em Mal estar na estética que a educação estética de Schiller pode
ser uma alternativa à antiga ideia de revoluçâo política, uma vez que configura um
novo tipo de experiência do sensível, sem dominação e sem hierarquias, onde
todos são iguais e onde o sentimento não é subjugado pela razão. Há, na
experiência do jogo estético, a revogação do domínio que a razão estabelecia sobre
a sensibilidade, tal como daquele empreendido pelo opressor sobre o oprimido. A
arte, como descrita por Schiller e Rancière, não está à serviço de uma determinada
Poética ou ideologia. Tampouco se trata de arte pela arte. Este novo regime
estético se caracteriza pela autonomia na forma de experiência do sensível, que se
lança, para além do estético, ao político, da beleza à liberdade. / [en] This work aims to study the theory of the German philosopher Friedrich
Schiller about beauty and demonstrate how such theory as exposed in The
aesthetic education of man presents a new type of freedom, characteristic of the
aesthetic state of mind, which carries a political promise. According to Schiller,
the Enlightenment failed and the French Revolution degenerated into terror
because of an imbalance between reason and feeling in culture. The human being
is a being of mixed nature, so that reason and feeling need to be in balance for their
fullness. Starting from the aesthetics of Immanuel Kant, Schiller argued that, when
contemplating beauty, no human aptitude dominates the subject, who reaches a
state of suspension, active and passive at the same time: the aesthetic state. In it,
both their laws harmonize. The French thinker Jacques Rancière argued, in
Aesthetics and Its Discontents that Schiller s aesthetic education can be an
alternative to the old idea of political revolution, since it configures a new type of
experience of the sensible without domination and without hierarchies, where
everyone is equal and where feeling is not subjugated by reason. There is, in the
experience of the aesthetic free play the revocation of the dominion that reason
established over sensibility, such as that undertaken by the oppressor over the
oppressed. Art, as described by Schiller and Rancière, is not at the service of a
certain Poetics or ideology. Nor is it art for art s sake. This new aesthetic regime
is characterized by autonomy in the form of the experience of the sensible, which
go es beyond the aesthetic to the political, from beauty to freedom.

Identiferoai:union.ndltd.org:puc-rio.br/oai:MAXWELL.puc-rio.br:61748
Date12 January 2023
CreatorsMATHEUS SAMPAIO BENITES CORREIA
ContributorsPEDRO DUARTE DE ANDRADE, PEDRO DUARTE DE ANDRADE, PEDRO DUARTE DE ANDRADE, PEDRO DUARTE DE ANDRADE
PublisherMAXWELL
Source SetsPUC Rio
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
TypeTEXTO

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