[pt] O reconhecimento de sinais precoces do autismo é crucial para o
encaminhamento de crianças à intervenção precoce. Um corpo de conhecimento
consistente de sinais de risco no segundo ano de vida foi estabelecido a partir de
estudos retrospectivos de vídeos familiares. A identificação de sinais de risco no
primeiro ano de vida passou a ser um desafio na área de autismo. A metodologia
utilizada na busca de tais sinais é de acompanhamento prospectivo de bebês de
risco, irmãos de crianças com autismo, por terem chances aumentadas de
diagnóstico. O presente estudo prospectivo de casos múltiplos teve o objetivo de
acompanhar o desenvolvimento de dois bebês de risco entre 3 e 12 meses,
compará-lo ao de dois bebês sem histórico familiar de autismo, e identificar
diferenças no desenvolvimento deles que pudessem sinalizar risco de autismo.
Estes bebês foram filmados mensalmente em interações sociais com um adulto
que foram analisadas de acordo com categorias afetivas, interativas e manejo.
Narrativas históricas do desenvolvimento deles foram elaboradas. Os resultados
da análise das categorias não mostraram diferenças entre os bebês. Entretanto, as
narrativas históricas mostraram que, entre 8 e 12 meses, um dos bebês de risco
teve dificuldade de igualar a intensidade de seu afeto com a intensidade do afeto
do adulto e de rastrear a face do adulto durante jogo de esconder a face. Aos 21
meses este bebê foi encaminhado preventivamente para intervenção precoce. O
uso de categorias afetivas e análise qualitativa da equiparação do afeto do bebê
com o do adulto na avaliação de bebês de risco e em protocolos de rastreamento
de autismo é discutido. / [en] Recognition of early signs of autism is crucial to early intervention. Signs of
autism in the second year of life have already been established through
retrospective home video studies of children diagnosed with autism. On the aim of
having infants reaching intervention earlier than two years old, research has been
conducted with a promising methodology. It consisted of following prospectively
development of high risk infants. Since autism diagnosis is more frequent in
younger siblings of children with autism, they are considered to be at increased
risk for the disorder. On the other hand, infants without family history of autism
are considered to be at low risk for autism. In the present prospective multiple
case study, development of two high risk infants were followed during the first
year and compared to development of two low risk infants. Interactions of these
infants with an adult were recorded in video monthly. These videos were analyzed
according to affective, interactive and coping categories. Historical narratives of
interactions from 3 to 12 months were conducted as well. Results of categories
analysis did not showed differences among infants of both groups. Interestingly,
historical narratives showed that, between 8 and 12 month, one of the high risk
infants had difficulties in matching his affect intensity with affect intensity of his
interactive partner and also on tracking adults face during peek-a-boo game. At 21
months this infant was preventively referred to early intervention. Implications of
using affective categories and affective matching in assessing high risk infants as
well as in screening instruments are discussed.
Identifer | oai:union.ndltd.org:puc-rio.br/oai:MAXWELL.puc-rio.br:18789 |
Date | 13 December 2011 |
Creators | MARIANA LUISA GARCIA BRAIDO |
Contributors | CAROLINA LAMPREIA |
Publisher | MAXWELL |
Source Sets | PUC Rio |
Language | Portuguese |
Detected Language | English |
Type | TEXTO |
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