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[en] THE THEOLOGY OF MYSTERY: ITS SCRIPTURAL, PATRISTICAL, THEOLOGICAL, LITURGICAL AND MAGISTERIAL ASPECTS / [pt] TEOLOGIA DO MISTÉRIO: ASPECTOS BÍBLICO-PATRÍSTICOS, TEOLÓGICO-LITÚRGICOS E MAGISTERIAIS

[pt] A palavra mistério, nascida dentro do ambiente cultual grego, entrou na Sagrada Escritura já nas traduções do Antigo Testamento em relação aos termos râz e sôd, respectivamente, em aramaico e hebraico, recebendo assim uma carga semântica teológica dentro das concepções do Povo da primeira Aliança. Por conseguinte, o Novo Testamento, sobretudo as cartas paulinas, faz um abundante uso do termo mistério. Numa linha progressiva de elaboração do conceito de mistério na Sagrada Escritura, ele é a revelação do plano salvífico de Deus Pai em Jesus Cristo através de etapas sucessivas e concatenadas. A teologia patrística, recebendo da tradição bíblica o conceito de mistério, vai desenvolvê-lo quanto as suas mediações no momento eclesial em quatro direções interdependentes: a História Salvífica, a Igreja, a Palavra de Deus e a Liturgia. Na primeira metade do século XX, em virtude do afastamento da teologia das fontes bíblico-patrísticas, o monge beneditino Odo Casel reintroduzirá na reflexão teológico-litúrgico o conceito de mistério, recuperando seu vigor fontal. Esta recuperação, apesar de sofrer uma série de críticas, paulatinamente vai sendo incorporada nos documentos magisteriais. Neste movimento, a Constituição Dogmática Sacrosanctum Concilium é o documento basilar e paradigmático na reintrodução da teologia do mistério pela Igreja. De fato, as intuições mistéricas dos Padres conciliares recolhidas neste documento vão sendo desenvolvidas nas demais Constituições do Concilio Vaticano II, legando a Igreja de hoje uma fecunda herança para repensar sua prática teológico-pastoral. / [en] The word mystery has had born inside of greek cultual ambience and it has been introduced by the translators in the Holy Scriptures translations from Old Testament in order to translate the words râz and sôd, respectively, in Aramaic and Hebrew idioms, receiving their semantic charge according to First Alliance People faith. Posteriorly, the New Testament, especially the Pauline letters, used widely the word mystery. In the progressive development inside of the Scripture Text, the concept of mystery means the revelation of the God Father salvation plan by Jesus Christ through successive and concatenated stages. The patristic theology, receiving the concept of mystery from biblical tradition, continued developing it as its interdependent mediations in the ecclesial stage: the History of Salvation, the Church, the Word of God and the Liturgy. In the first half of the century XX, because of the distance from theology to biblical and patristic sources, the benedictine monk Odo Casel reintroduced the concept the mystery in the theological and liturgical reflections, recovering its source strength. This recovering, in spite of critical positions, little by little, was incorporated by ecclesial works. In this incorporation, the Constitution on the Sacred Liturgy is the primary and paradigmatic work at reintroducing of the theology of the mystery by the Church. Indeed, council Fathers mysterical insights, written in the Sacrosanctum Concilium, developed on the others Constitution from the Vatican Council II, providing the current church a rich heritage in order to criticize its theological and pastoral practices.

Identiferoai:union.ndltd.org:puc-rio.br/oai:MAXWELL.puc-rio.br:26825
Date11 July 2016
CreatorsVITOR GINO FINELON
ContributorsLUIZ FERNANDO RIBEIRO SANTANA
PublisherMAXWELL
Source SetsPUC Rio
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
TypeTEXTO

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