Return to search

Neoextrativismo e desenvolvimento no estado do Acre

Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias. Programa de Pós-Graduação em Agroecossistemas. / Made available in DSpace on 2012-10-22T05:28:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1
207086.pdf: 1460613 bytes, checksum: 349767e43f340b055641ce3e8359da86 (MD5) / da cobertura florestal do Estado, que ainda tem 90% do seu território coberto por floresta densa. Por outro lado, o extrativismo foi marcado por ciclos de prosperidade e decadência que evidenciaram a sua precariedade e fragilidade como atividade econômica. Nos últimos anos, as dificuldades pelas quais passa o sistema extrativista são notadas principalmente pelo aumento de áreas desmatadas para a expansão da pecuária e da agricultura itinerante, dentro e fora da Reserva Extrativista Chico Mendes. O atual governo do Estado quer reverter esta situação e revigorar o extrativismo como modelo de desenvolvimento, baseado no uso racional dos recursos florestais, incentivando e modernizando a atividade. Neste contexto, ganham importância os produtos florestais não-madeireiros, através de projetos comunitários de manejo que buscam somar conhecimentos tradicionais e dos técnicos que promovem o desenvolvimento local. O modelo é discutido e avaliado nesta dissertação, a partir do estudo de caso do Projeto Copaíba, uma experiência de manejo do óleo da copaíba (Copaifera spp.) na Reserva Extrativista Chico Mendes, no município de Xapuri-AC. Além do levantamento de informações ecológicas e econômicas sobre a espécie e do óleo de copaíba, foram realizadas entrevistas com os seringueiros, levantando as suas opiniões sobre o trabalho com produtos florestais não-madeireiros e o seu potencial como uma alternativa de uso da floresta. Foram também discutidas outras atividades desenvolvidas nos seringais, como a agricultura itinerante e a pecuária, além da possibilidade da exploração da madeira. Os resultados do trabalho revelaram que a incorporação de tecnologias simples de manejo da espécie e o suporte técnico para acompanhamento dos processos de beneficiamento e comercialização do produto, além do registro do plano de manejo comunitário resultaram em melhoria da renda dos seringueiros e na valorização da espécie manejada e da floresta pelos seringueiros. Segundo a avaliação realizada neste trabalho, o projeto revelou-se promissor como modelo de manejo da floresta dentro da proposta das Reservas Extrativistas.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufsc.br:123456789/88086
Date January 2004
CreatorsLeite, Arthur Cezar Pinheiro
ContributorsUniversidade Federal de Santa Catarina, Fantini, Alfredo Celso
PublisherFlorianópolis, SC
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatx, 114 f.| il., grafs., tabs.
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFSC, instname:Universidade Federal de Santa Catarina, instacron:UFSC
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0017 seconds