Return to search

Epidemiologia molecular de estirpes de Mycobacterium tuberculosis circulantes em unidades do sistema prisional do Estado de Santa Catarina

Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Farmácia, Florianópolis, 2015. / Made available in DSpace on 2016-02-09T03:09:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1
336846.pdf: 1391637 bytes, checksum: 4f04dee974b718505d4679a2f38fc4eb (MD5)
Previous issue date: 2015 / A tuberculose (TB) é uma das doenças infecciosas que mais mortes têm causado no mundo. Situações de confinamento são altamente favoráveis à disseminação da TB, aumentando exponencialmente o risco de contágio. No sistema prisional, a TB constitui um importante problema de saúde pública, tendo como principal fator de risco a aglomeração. As taxas de casos notificados de TB em prisões são 5 a 81 vezes maior do que na população geral. O Estado de Santa Catarina dispõe de poucos dados epidemiológicos e moleculares em relação à TB no sistema prisional, dificultando o entendimento da dinâmica da doença na população carcerária. Diante disso, o objetivo deste estudo foi avaliar a epidemiologia molecular de estirpes circulantes em unidades do sistema prisional de Santa Catarina. O estudo avaliou 95 isolados clínicos provenientes de seis unidades prisionais de Santa Catarina, situadas nas regiões Sul, Grande Florianópolis e Vale do Itajaí. Dos casos incluídos no estudo, 100% dos indivíduos eram do sexo masculino, predominantemente brancos, adultos jovens, com baixa escolaridade. A baciloscopia no diagnóstico apresentou-se positiva em 62,1% dos casos. Aproximadamente 64% dos indivíduos realizaram teste para HIV, destes, 32,8% eram soropositivos. Em 21,0% dos casos a TB estava associada ao uso de substâncias psicoativas e em 9,9%, ao alcoolismo. Nas análises realizadas pelo método de Spoligotyping, observou-se que a família LAM (46,3%) foi a mais frequente, seguida da família T (20,0%), da S (11,6%), da Haarlem (2,1%) e da X (1,1%). A LAM5 (15,8%), a LAM9 (14,8%), a T1 (12,6%) e a S (11,6%) foram as subfamílias mais frequentes. Foram encontrados, também, dois isolados pertencentes a perfis orphan e 16 com perfis desconhecidos. Um dos grupos de infecção recente formados neste estudo engloba 89,5% dos isolados e inclui 15 clusters, abrangendo todas as subfamílias da família LAM (LAM1, LAM2, LAM3, LAM4, LAM5, LAM6, LAM9), as subfamílias T e T1, S, X1 e H3, um isolado com perfil orphan e isolados de perfil desconhecido, o que mostra alta similaridade entre as estirpes que circulam nas unidades prisionais estudadas.<br> / Abstract : Tuberculosis (TB) is one of the world's deadliest diseases. TB in prisons is a major public health problem in many settings. The occurrence of active TB in prisons is generally reported to be much higher than the average levels reported for the corresponding general population. The TB notification rate in prisons ranges from 5- to 81-fold increment general population. The Santa Catarina State has few epidemiological and molecular data regarding TB in prisons, this hinders the understanding of disease dynamics in the prison population. Thus, the aim of this study was to evaluate the molecular epidemiology of circulating strains in prisons of Santa Catarina State. The study comprised 95 clinical samples from six prisons of Santa Catarina, located in the South region, Florianópolis Metropolitan Area and Itajaí Valley. Among the cases included in the study, all subjects were male, predominantly caucasians, young adults and individuals with low education level. The positive smear in the TB diagnosis was in 62.1% of cases. About 64% of subjects underwent HIV testing, which 32.8% were HIV-seropositive. In 21.0% of cases, TB was associated with drug abuse and 9.9% with alcohol abuse. In the analyzes carried out by Spoligotyping method, the most frequent family was the LAM (46,3%), followed by T (20,0%), S (11,6%), Haarlem (2,1%) and X (1,1%). The LAM5 (15,8%), LAM9 (14,8%), T1 (12,6%) and S (11,6%) were the most frequent subfamilies among all analyzed strains. Unknown signatures were observed in 16 isolates while four isolates were assigned as new patterns. One of the recent infection groups formed in this study included 89.5% of the isolates and 15 clusters, covering all subfamilies of the LAM family (LAM1, LAM2, LAM3, LAM4, LAM5, LAM6, LAM9), the subfamilies T e T1, S, X1 e H3, one orphan isolate and unknown signatures. These results showed high similarity among the strains that are circulating in the studied prisons.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufsc.br:123456789/158834
Date January 2015
CreatorsMedeiros, Taiane Freitas
ContributorsUniversidade Federal de Santa Catarina, Bazzo, Maria Luiza
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Format112 p.| il., grafs., tabs.
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFSC, instname:Universidade Federal de Santa Catarina, instacron:UFSC
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.002 seconds