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HERANÇA DA RESISTÊNCIA DE MILHO À ANTRACNOSE FOLIAR

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Previous issue date: 2013-11-18 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The objectives of this study were to measure the resistance/susceptibility of the sixteen maize inbred lines to anthracnose leaf blight (Colletotrichum graminicola (Ces.) G. W. Wils.) and estimate the genetic parameters associated with resistance, as well as study the inheritance of resistance and the genic action involved in the generations descended from crosses between maize inbred lines (Zea mays L.). Firstly, sixteen maize lines were screened for resistance/susceptibility to anthracnose leaf blight in three trials conducted in a randomized block design, with four replications. The plants inoculations were performed when the plants were six to seven completely expanded leaves in two times, the second made seven days after the first inoculation. To quantify the disease severity, six evaluations were performed at weekly intervals, initiated after the first symptoms appear, by use a note scale with amplitude from 1 to 6. Were used the data obtained in the second, fourth and sixth evaluation and data of the area under the disease progress curve (AUDPC) to perform analyzes and estimates of genetic parameters. To study the inheritance of resistance in maize to anthracnose leaf blight, were estimated the genetic parameters of six families derived from crosses between resistant and susceptible lines to C. graminicola. Each family consisted of six generations (P1, P2, F1, F2, RC1 e RC2), which were evaluated for resistance in two trials implanted in a randomized block design in a split-plot, where in the plots were studied the families effects and in splits the generations effects, with three replications. Were used the data estimated in second, fourth and sixth evaluation for the performed the statistical and genetic analysis. The results showed the existence of genetic variability for resistance/susceptibility to anthracnose leaf blight in all inbred lines studied. The inbred lines L 04-2, L 23-1, L 87-3, L 99-4 e L 118-4 stood out for keep the resistance pattern, showing the lowest values of AUDPC in the three trials, were considered important source of resistance to C. graminicola. The estimates genetic parameters indicated low participation of environmental effects on the resistance/susceptibility expression to anthracnose leaf blight and showed the possibility of genetic gains with the artificial selection. The results indicated predominance of additive effects in the inheritance of maize resistance to anthracnose leaf blight in the six families analyzed, explaining up to 99,39% of the phenotypic variation. The high heritability coefficients (broad and narrow sense) observed indicated ease in the artificial selection process by breeding programs. The heterosis estimates were high and negatives in all families studied, revealing the ability of resistant inbred lines (LR 04-2 e LR 23-1) in transmitting the resistance genes for generations affiliated, resulting in lower disease severity. The results showed that the inheritance of maize resistance to anthracnose leaf blight is oligogenic. Predominance of additive genic action, associated with high heritability estimates and oligogenic genetic control, assuming that genetic gains with artificial selection will reach success in the breeding programs that search develop resistant maize populations to anthracnose leaf blight. / Os objetivos do presente trabalho foram avaliar a resistência/suscetibilidade de dezesseis linhagens endogâmicas de milho à antracnose foliar (Colletotrichum graminicola (Ces.) G. W. Wils.) e estimar os parâmetros genéticos associados à resistência, bem como estudar o modo de herança da resistência e a ação gênica envolvida nas gerações descendentes de cruzamentos entre linhagens endogâmicas de milho (Zea mays L.). Primeiramente, dezesseis linhagens de milho foram avaliadas quanto a resistência/suscetibilidade à antracnose foliar em três experimentos instalados no delineamento de blocos casualizados, com quatro repetições. As inoculações das plantas foram realizadas quando as plantas estavam com seis à sete folhas completamente expandidas, em dois momentos, sendo a segunda realizada sete dias após a primeira inoculação. Para a quantificação da severidade da doença, foram realizadas seis avaliações com intervalo semanal, iniciadas após o aparecimento dos primeiros sintomas, pela utilização de uma escala de notas com amplitude de 1 a 6. Foram utilizados os dados obtidos na segunda, quarta e sexta avaliação e os dados da área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD) para a realização das análises estatísticas e estimativas dos parâmetros genéticos. Para o estudo da herança envolvida na resistência de milho à antracnose foliar, estimou-se os parâmetros genéticos de seis famílias derivadas dos cruzamentos entre linhagens resistentes e suscetíveis à C. graminicola. Cada família foi constituída de seis gerações (P1, P2, F1, F2, RC1 e RC2), as quais foram avaliadas para resistência em dois experimentos implantados no delineamento de blocos casualizados, em esquema de parcelas subdivididas, onde nas parcelas foi estudado o efeito de famílias e nas subparcelas o efeito das gerações, com três repetições. Foram utilizados os dados estimados na segunda, quarta e sexta avaliação para a realização das análises estatísticas e genéticas. Os resultados evidenciaram a existência de variabilidade genética para a resistência/suscetibilidade à antracnose foliar no conjunto de linhagens estudadas. As linhagens L 04-2, L 23-1, L 87-3, L 99-4 e L 118-4 destacaram-se pela manutenção do padrão de resistência, apresentando os menores valores de AACPD nos três experimentos, sendo consideradas importantes fontes de resistência a C. graminicola. As estimativas dos parâmetros genéticos indicaram baixa participação dos efeitos ambientais na expressão da resistência/suscetibilidade à antracnose foliar e evidenciaram a possibilidade de ganhos genéticos com a seleção artificial. Os resultados indicaram predomínio dos efeitos genéticos aditivos na herança da resistência de milho à antracnose foliar nas seis famílias analisadas, explicando até 99,39% da variação fenotípica. Os elevados coeficientes de herdabilidade (sentido amplo e restrito) observados indicam facilidade no processo de seleção artificial pelos programas de melhoramento. As estimativas de heterose foram altas e negativas em todas as famílias estudadas, revelando a capacidade das linhagens resistentes (LR 04-2 e LR 23-1) em transmitir os genes de resistência para as gerações filiais, resultando na menor severidade da doença. Os resultados demonstraram que a herança da resistência do milho à antracnose foliar é oligogênica. Predomínio de ação gênica aditiva, associada às altas estimativas de herdabilidade e controle genético oligogênico, permitem inferir que os ganhos genéticos com a seleção artificial lograrão êxito nos programas de melhoramento que buscam desenvolver populações de milho resistentes à antracnose foliar.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede2.uepg.br:prefix/2251
Date18 November 2013
CreatorsProchno, Hellen Christine
ContributorsMatiello, Rodrigo Rodrigues, Lopes, Maria Teresa Gomes, Pria, Maristella Dalla
PublisherUNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA, Programa de Pós-Graduação em Agronomia, UEPG, BR, Agricultura
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UEPG, instname:Universidade Estadual de Ponta Grossa, instacron:UEPG
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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