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Previous issue date: 2011-03-04 / Este trabajo tuvo como objetivo analizar como ocurre la inserción de agricultores familiares del Semiárido de Alagoas en Arreglos Productivos Locales considerando la Extensión Rural como una possible herramienta para esta inscrición. Se inició a partir de la suposición de que estos agricultores son poseedores de tradiciones y una cultura productiva que no comparten la misma ideologia que dirige estos arreglos y que aún así son inducidos a inserirse en el mercado en una lógica productivista a partir de la adopción de tecnologias modernas estimuladas por la actuación articulada de instituiciones públicas y privadas que constituyen los APLs. Para comprender como ocurre la inserción, fue necesario entender el contexto que envuelve la región del Semiárido, asi como se comportan los agricultores de base familiar de esta región delante de las estrategías de actuación de los Arreglos Productivos Locales. Para esto, fueron realizados estúdios bibliográficos sobre los processos equivocados de desarrolo que fueron introducidos en el Semiárido a partir de la colonización, así como sus refeljos en la inspiración de las acciones gubernamentales para combatir la sequía. Fue también importante comprender la agricultura familiar de la actualidad, como resultado de un largo trayecto de resistencia al processo de modernización de la agricultura, que hizo surgir nuevas perspectivas para la inclusión estratégica de esta categoria en los procesos de desarrollo local. Se considero como objeto de este estúdio los agricultores familiares del município de São José da Tapera en Alagoas inseridos o no en Arreglos Productivos Locales. Para esto, doce agricultores fueron entrevistados, siendo cuatro inseridos en el APL de apicultura, cuatro inseridos en APL de la producción de caprinos e ovinos y cuatro agricultores no inseridos en APL. Además de estos agricultores, se entrevistó a dos líderes que representaban los agricultores en las acciones de los APLs estudiados. Para las entrevistas, se utilizaran guiones semi-estructurados asociados a la grabadora de voz. Otra herramienta metodológica utilizada fue el estudio documental y bibliográfico. Se quedo claro em este estudio que el APL se constituye en una moda surgida em Brasil, copiada de experiencias internacionales por la influencia principalmente de Sebrae junto con otras instituciones públicas y privadas. Con base en las experiências extraídas de algunas regiones de algunos países de Europa, que en poços o raros aspectos se adecuan a la realidad brasileña y principalmente del nordeste, al menos cuando los agricultores de base familiar son considerados como público. En general, se percebió que la inserción de los agricultores en los APLs, cuando ocurre, se da por subordinación, convencimientos o promesas “milagrosas”. Por outro lado, la cultura y las tradiciones productivas de la agricultura familiar no comparten la lógica del APL por su carácter productivista y excluyente. Además, no hay interes de mantener la diversidad porque la forma y las acciones del APL dirigen para uma especialización productiva. También se percebió que la visión reduccionista de las estratégias, en un intento de incluir a los agricultores en el contexto de las cadenas productivas, asi como la reproducción del modelo difusionista equivocado, impiden cualquier posibilidad de actuación de la Extensión Rural con sus nuevas abordajes para el contexto de los APLs. / Esse trabalho teve por objetivo analisar como ocorre a inserção de agricultores familiares do Semiárido alagoano em Arranjos Produtivos Locais considerando a Extensão Rural como um possível instrumento para essa inserção. Partiu-se do pressuposto de que estes agricultores são possuidores de tradições e de uma cultura produtiva que não partilham da mesma ideologia que norteia estes arranjos e que mesmo assim, são induzidos a inserir-se no mercado numa lógica produtivista a partir da adoção de tecnologias modernas estimuladas pela atuação articulada de instituições públicas e privadas que constituem os APL’s. Para compreender como ocorre a inserção, foi necessário entender o contexto que envolve a região do Semiárido, assim como se comportam os agricultores de base familiar dessa região perante as estratégias de atuação dos Arranjos Produtivos Locais. Para isso foram realizados estudos bibliográficos a respeito dos processos equivocados de desenvolvimento que foram introduzidos no Semiárido a partir da colonização, assim como seus reflexos na inspiração das ações governamentais para combate a seca. Também foi importante compreender a agricultura familiar da atualidade, como resultante de um longo caminho de resistência ao processo de modernização da agricultura, o que fez surgir novas perspectivas para inclusão estratégica dessa categoria nos processos de desenvolvimento local. Considerou-se como objeto desse estudo, os agricultores familiares do município de São José da Tapera em Alagoas inseridos ou não em Arranjos Produtivos Locais. Para isso foram entrevistados doze agricultores sendo quatro inseridos no APL de Apicultura, quatro inseridos no APL de Ovinocaprinocultura e quatro agricultores não inseridos em APL. Além desses agricultores foram entrevistados duas lideranças que representavam os agricultores nas ações dos APL’s e um técnico que prestou assistência a um dos APL’s estudados. Para as entrevistas foram utilizados roteiros semi-estruturados associado ao gravador de voz. Outro instrumento metodológico adotado foi o estudo documental e bibliográfico. Ficou claro, nesse estudo, que o APL constitui-se numa moda surgida no Brasil, copiada de experiências internacionais pela influência principalmente do Sebrae junto a outras instituições públicas e privadas. Com base em experiências extraídas de algumas regiões de alguns países da Europa, que em poucos ou raros aspectos se adéquam a realidade brasileira e principalmente do Nordeste, pelo menos quando os agricultores de base familiar são considerados como público. De uma forma geral percebeu-se que a inserção dos agricultores nos APL’s, quando ocorre, é por subordinação, por convencimento ou promessas “milagrosas”. Por outro lado, a cultura e as tradições produtivas da agricultura familiar não comungam com a lógica do APL pelo seu caráter produtivista e excludente. Além disso, não há interesse de se manter a diversidade, pois a forma e as ações do APL direcionam para uma especialização produtiva. Percebeu-se também que a visão reducionista das estratégias na tentativa de incluir os agricultores no contexto das cadeias produtivas, assim como a reprodução do modelo difusionista equivocado vedam qualquer possibilidade de uma atuação da Extensão Rural com suas novas abordagens para o contexto dos APL’s.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede2:tede2/6087 |
Date | 04 March 2011 |
Creators | SILVA, José Ribeiro da |
Contributors | JESUS, Paulo de, LIMA, Irenilda de Souza, SILVA, José Nunes da, CAPORAL, Francisco Roberto |
Publisher | Universidade Federal Rural de Pernambuco, Programa de Pós-Graduação em Extensão Rural e Desenvolvimento Local, UFRPE, Brasil, Departamento de Educação |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRPE, instname:Universidade Federal Rural de Pernambuco, instacron:UFRPE |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
Relation | 3892381081964819399, 600, 600, 600, 7124334461228751377, -4377939801326340244 |
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