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Um estudo sobre a teoria da angústia na obra de Sigmund Freud : caminhos de construção e de descoberta /

Orientador: Maria Lúcia de Oliveira / Banca: Olga Ceciliato Mattioli / Banca: Audrey Setton Lopes de Souza / Resumo: O presente trabalho tem como objeto o conceito de angústia na perspectiva aberta pelo fundador da psicanálise - S.Freud. Seu objetivo é o estudo da elaboração desse conceito ao longo da sua obra, desde suas origens - quando se encontra, nos casos clínicos, com o fenômeno de angústia - , sua revisão no meio da obra, entre 1915 e 1917, até sua conceituação final da angústia como sinal de alarme. Visa discutir as conseqüências dessa conceituação para o tratamento psicanalítico e faz algumas considerações sobre a angústia na cultura contemporânea. Realiza-se mediante um método que consiste em fazer um levantamento da origem e das mudanças da teoria, procurando apontar os impasses com os quais Freud se deparou na sua clínica e na elaboração do saber, identificando as conclusões a que chegou. Estabelece três períodos do desenvolvimento da elaboração do conceito de angústia na obra freudiana: as origens (1886-1900); período intermediário (1900-1920); última fase (1920-1933). Apresenta e discute as conseqüências para a clínica psicanalítica (tratamento) das descobertas que Freud fez sobre a angústia ao longo de sua investigação, principalmente do seu conceito final como sinal de alarme do perigo que o desejo inconsciente representa para o ego. Conclui que a angústia é um paradoxo porquanto indica, clinicamente, ao mesmo tempo, uma aproximação ao desejo inconsciente e um alerta do ego para colocar em curso medidas de afastamento. A implicação clínica reside em que o praticante da clínica psicanalítica deve acolher a angústia e levar o paciente a acolhê-la pela verdade inconsciente que ela aponta, a saber, que o sujeito é marcado pela perda, tendo isso implicações na sua vida... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The object of this work is the concept of angst within the open perspective of the founder of psychoanalysis, S. Freud. It elaborates on the concept of angst from its origins, found in his clinical cases together with the angst phenomenon, during its review, between 1915 and 1917, until its final conceptualization as a sign of distress. The consequences of this conceptualization to the psychoanalytical treatment and considerations on the subject of angst in the contemporary culture are also presented. The method used to carry out this study included a survey of the origins and changes of the theory, as well as the setbacks faced by Freud both in his clinical work and during the development of the knowledge based on his conclusions. Three phases were established for the develoment of the Freudian concept of angst: the origins phase (1886 to 1900), the intermediate phase (1900 to 1920) and the last phase (1920 to1933). The consequences of his conceptualization to the psychoanalysis clinical treatment, mainly his final conceptualization of the phenomenon as a sign of distress, and the dangers that the unconscious desire causes to the ego are also discussed. It concludes that angst is a paradox which indicates, clinically, an approximation to the unconscious desire and an alert for the ego to use withdrawal measures.Clinical implications involve the acceptance of angst by the clinician and his patient of the unconscious truth it reveals ,i.e., that the subject suffers from a loss which brings consequences to his life... (Complete abstract, click electronic access below) / Mestre

Identiferoai:union.ndltd.org:UNESP/oai:www.athena.biblioteca.unesp.br:UEP01-000194506
Date January 2002
CreatorsDal-Cól, Denise Maria Lopes.
ContributorsUniversidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" Faculdade de Ciências e Letras (Campus de Assis).
PublisherAssis : [s.n.],
Source SetsUniversidade Estadual Paulista
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typetext
Format232 f.
RelationSistema requerido: Adobe Acrobat Reader

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