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Correlação dos níveis de anticorpos ANTI-HLA de classe I e II doador específicos detectados por ensaio de fase sólida com os resultados das provas cruzadas no pré-transplante renal

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Previous issue date: 2015 / Introduction : There has been a continuous search for safe tests that can predict antibody-mediated rejection in organ transplants, and the positive complement dependent cytotoxic crossmatch, developed in the 1960’s, was until recently considered the gold standard and the main test for prediction of rejection. The new methods for assessing humoral immunity, notably flow cytometric crossmatching and the Luminex® technology significantly increased the sensitivity of these assessments, but also the complexity in the interpretation of these results, as well as in the correlation of different methodologies. Despite the sensitivity of these methods, not any donor-specific antibody detected by solid phase assay results in positive or negative crossmatch. Information obtained with the specificities (such as fluorescence intensity) of anti-HLA antibodies may define the immunological risk for the patient, assisting in the selection of the ideal donor, as well as in the immunosuppressive regimen, for prophylactic and therapeutic uses.Objectives : The present study aimed to establish a cut-off point at the fluorescence intensity of antibodies detected by the panel Single Antigen Beads of class I and II that correlates to positive flow cytometric crossmatching (FCXM). It also aimed to assess whether there are differences between the use of DSAs with higher MFI alone and the sum of all the DSAs of a given patient.Methodology : A cross-sectional study of two databases of results of panels (Luminex®) and flow cytometric crossmatching of patients on a waiting list for kidney transplantation registered at the Laboratório de Imunologia de Transplantes da Santa Casa de Misericórdia, in Porto Alegre. Database 1 was composed of 1,316 crossmatches against deceased donors and panels of anti-HLA antibodies for loci A, B and DRB1 performed in 2010. Database 2 was composed of 2,288 crossmatches against deceased donors and panels of anti-HLA antibodies for loci C and DQB1 performed between July 2013 and July 2014. As an inclusion criterion for both databases, only samples with results available in the Panel on the same date of the serum tested in flow cytometry crossmatches were used resulting in 834 samples in database 1. Besides, for database 2 only samples with donor-specific antibody (DSA) for loci C and or DQB1, resulting in 348 crossmatches.Results and Conclusions : we demonstrated that 97. 6% of the patients with DSAs anti-HLA- ABDRB1 with MFI ≥ 5000 resulted in positive FCXM. These were the optimal MFI cut-off values for donor selection when we assessed sensitivity and specificity for correlation with positive flow cytometric crossmatching. For DSAs HLA-DQB1, fluorescence intensities above 15,000 MFI offer high specificity (97. 8%). Anti-HLA-C sensitization is less frequent (n=40). Only 5 patients showed MFI≥5000. Of these, the crossmatch was positive in only one patient (20%). Virtual crossmatch is a resource that can assist in making pre-kidney transplantation decisions. / Introdução : A busca por testes seguros que possam prever a rejeição mediada por anticorpo em transplantes de órgãos tem sido contínua e a prova cruzada por citotoxicidade dependente de complemento, desenvolvida na década de 60, até pouco tempo era considerada padrão ouro e principal teste preditor de rejeição. Os novos métodos de aferição da imunidade humoral, notadamente a prova cruzada por citometria de fluxo e a tecnologia Luminex®, aumentaram significativamente a sensibilidade destas avaliações, mas também a complexidade na interpretação destes resultados, assim como na correlação das diferentes metodologias Embora bastante sensível, nem todo anticorpo doador específico detectado pelo teste de fase sólida resulta em uma prova cruzada positiva ou com rejeição. As informações obtidas com as especificidades (assim como a intensidade de fluorescência) dos anticorpos anti-HLA podem definir o risco imunológico do paciente, auxiliando a escolha do doador ideal, bem como do esquema imunossupressor, tanto profilático quanto terapêutico.Objetivos : O objetivo deste trabalho foi estabelecer um ponto de corte no nível de fluorescência de anticorpos detectados pelo painel Single Antigen Beads de classe I e II que se correlacione com a prova cruzada positiva por citometria de fluxo (XMCF). Também objetivou-se avaliar se existem diferenças entre o emprego de apenas DSAs com maior MFI e a soma de todos os DSAs de um determinado paciente.Metodologia : Foi realizado estudo transversal de dois bancos de dados de resultados de Paineis (Luminex®) e prova cruzada por citometria de fluxo de pacientes em lista de espera para transplante renal cadastrados no Laboratório de Imunologia de Transplantes da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre. O banco número 1 era composto de 1316 provas cruzadas contra doadores falecidos e painéis de anticorpos anti-HLA dos loci A, B e DRB1, realizados no ano de 2010. O banco número dois era composto de 2288 provas cruzadas contra doadores falecidos e painéis de anticorpos anti-HLA dos loci C e DQB1 realizadas entre julho de 2013 e julho de 2014. Como critério de inclusão para ambos os bancos de dados foram utilizadas somente amostras que possuíam resultados de Painel na mesma data do soro testado nas provas cruzadas por citometria de fluxo, resultando em 834 amostras no banco de número 1. Além disso, para o banco de dados número 2 foram utilizados apenas amostras que possuíam anticorpo específico contra o doador (DSA) dos loci C e ou DQB1, resultando em 348 provas cruzadas.Resultados e Conclusões : demonstramos que 97,6% dos pacientes com DSAs anti-HLA- ABDRB1 com MFI≥5000 resultaram em XMCF positiva. Os níveis de MFI nesta faixa corresponderam aos melhores pontos de corte de escolha quando avaliamos a sensibilidade e especificidade para a correlação com a prova cruzada positiva por citometria de fluxo. Para os DSAs HLA-DQB1, níveis de fluorescência acima de 15. 000 MFI ofereceram elevada especificidade (97,8%). A sensibilização anti-HLA-C é menos frequente (n=40). Apenas 5 pacientes apresentaram MFI≥5000. Destes, apenas em um (20%) a prova cruzada foi positiva. A prova cruzada virtual é um recurso que pode auxiliar na tomada de decisões pré-transplante renal.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/urn:repox.ist.utl.pt:RI_PUC_RS:oai:meriva.pucrs.br:10923/7312
Date January 2015
CreatorsTarasconi, Heloisa Rieger
ContributorsSaitovitch, David
PublisherPontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da PUC_RS, instname:Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, instacron:PUC_RS
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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