Return to search

Efeito de produtos químicos e ruído na gênese da perda auditiva ocupacional / Effect of chemical products and noise in the genesis of the occupational auditory loss

Made available in DSpace on 2012-09-06T01:11:35Z (GMT). No. of bitstreams: 2
license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5)
624.pdf: 2252978 bytes, checksum: e9168f0639ac144611512ac129a5ecd8 (MD5)
Previous issue date: 2004 / Trata-se de revisão da literatura sobre os efeitos auditivos ocupacionais de substâncias químicas e do ruído, incluindo seus mecanismos fisiopatológicos, métodos de avaliação e legislação trabalhista pertinente. Verificou-se que ao ruído tem sido atribuído, quase com absoluta exclusividade, enfoque nas abordagens relacionadas á saúde auditiva de trabalhadores. Entretanto, ao se considerar perdas auditivas ocupacionais, é importante que se reconheça a potencialidade de outros agentes e sua possível interação com o ruído sobre a saúde auditiva dos trabalhadores, como a que pode ocorrer entre o ruído e produtos químicos. Existem evidências de que os produtos químicos podem levar a perda auditiva independentemente da presença do ruído. E ainda de que esta interação ruído/ produtos químicos poderia levar a uma perda auditiva muito maior do que a perda auditiva resultante da exposição isolada ao ruído ou ao produto químico (...) Dentre os principais agentes químicos que podem levar à perda auditiva incluem-se os solventes, metais, asfixiantes e agrotóxicos organofosforados. Os principais solventes citados seriam o tolueno, tricloroetileno, dissulfeto de carbono, estireno, xileno e n-hexano. Entre os metais, pode-se citar o chumbo e o mercúrio. Os principais asfixiantes seriam o monóxido de carbono e o cianeto de hidrogênio. A legislação Brasileira e a internacional, não exige monitoramento da audição dos trabalhadores expostos a certos produtos químicos, exceto estejam expostos a níveis de ruído acima dos limites de exposição permitidos. Porém, instituições de pesquisa como o NIOSH e a ACGIH recomendam esta monitorização da audição desde 1998. Mais recentemente a União Européia, em sua nova diretiva relacionada ao controle da exposição ao ruído, recomenda que os programas de conservação auditiva devam atender as necessidades dos trabalhadores expostos a riscos químicos. Aborda-se a necessidade de introdução de métodos na avaliação da exposição ocupacional a ruído e químicos (...) visto que a simples aferição dos limiares tonais através da audiometria tonal representa um método limitado e inadequado para avaliar as conseqüências deste tipo de perda auditiva. Verifica-se que um grande número de trabalhadores encontra-se desprotegido, tornando os programas de prevenção de perdas auditivas ineficazes. Acredita-se que esta seja uma das razões para que a Perda Auditiva Induzida pelo Ruído permaneça como um importante problema em todo o mundo

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:www.arca.fiocruz.br:icict/4903
Date January 2004
CreatorsAzevedo, Andréa Pires de Mello de
ContributorsWaissmann, William
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ, instname:Fundação Oswaldo Cruz, instacron:FIOCRUZ
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0037 seconds