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Adesão medicamentosa e hospitalização por eventos cardiovasculares em hipertensos no centro-oeste brasileiro / Drug adherence and hospitalization for cardiovascular diseases in hypertensive patients in the center-west of Brazil

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Previous issue date: 2018-05-28 / Introduction: Systemic arterial hypertension is indicated as the main risk factor for cardiovascular diseases. The treatment and control are a challenge to the effective management of the hypertensive patient, even front to the vast technical and therapeutic apparatus available. In this context, a adherence is one of the main explanatory variables for the challenge of the clinical monitoring team of the hypertensive. Objective: To evaluate the relationship between hospitalization and adherence to antihypertensive therapy in patients hospitalized for cardiovascular diseases in hospital units in the city of Jataí (GO). Methods: This was a controlled, observational, cross - sectional study developed in Jataí, a small city in the state of Goiás. The study included hypertensive patients hospitalized for cardiovascular causes in hospital units (hospital network) and by hypertensive patients undergoing clinical follow up in primary care (primary care). The data were obtained between September and December of 2017, with the use of a data collection instrument and the Informed Consent Term to the eligible patients. For the evaluation of adhesion, the Morisky Levine Green Test (TMG) was applied. The analysis was performed through the SPSS IBM software version 23.0; Variables were analyzed using the Kolmogorov Smirnof test, for comparing the means with the Student's T-test for independent samples and the Mann Whitney test for comparison of medians, where it was not parametric. The categorical variables were compared with the chi-square test. All tests were true for a significance level of 5% and 95% confidence interval. Results: In the analysis between the groups there was a lower tendency in the group of patients of the hospital network, but without significance; a rate of adherence in the hospital was 38.1% and primary care 51.2%. An intentionality of non-adherence between the groups was similar. Compared with the primary care group, patients in the hospital had higher blood pressure levels. Pressure control, when analyzed between groups, had the lowest frequency (p = 0.038) among the patients in the hospital network. The mean frequency found was 76.8% with the previous diagnosis, with women recording a higher proportion; 63.4% had uncontrolled blood pressure and 74.4% of patients had multimorbidities. The frequency of previous hospitalizations among hospital patients was significantly higher. The hypertensive crisis was the main cause of hospital admission, being more prevalent among women (p = 0.016). Stroke was a third major cause of hospitalization, presenting greater importance among men. Conclusion: the study is not related to the statistically significant progression between treatment and hospitalization for cardiovascular disease. However, patients with sedentarism, previous hospitalization and multimorbity presented more risk about hospitalization for cardiovascular disease. / Introdução: A hipertensão arterial sistêmica é apontada como o principal fator de risco para as doenças cardiovasculares. O tratamento e controle pressórico continuam sendo um desafio para o cuidado efetivo do paciente hipertenso, mesmo frente a um vasto aparato tecnológico e terapêutico disponível. Nesse contexto, a adesão ao tratamento consiste como a principal variável explicativa para tal desafio a equipe de saúde responsável pelo acompanhamento clínico do hipertenso. Objetivo: Avaliar a associação entre hospitalização e a adesão ao tratamento anti-hipertensivo em pacientes internados por causas cardiovasculares em unidades hospitalares no município de Jataí (GO). Métodos: Estudo observacional transversal analítico controlado, desenvolvido em Jataí, município de pequeno porte do estado de Goiás. Participaram do estudo hipertensos internados por causas cardiovasculares nas unidades hospitalares selecionadas (grupo rede hospitalar) e também por hipertensos em acompanhamento clínico na atenção primária (grupo atenção primária). Os dados foram coletados entre setembro e dezembro de 2017, por meio de visitas diárias às unidades participantes, com aplicação de instrumento de coleta de dados e do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido aos pacientes elegíveis. Para a avaliação da adesão, foi aplicado o Teste de Morisky Green Levine (TMG). Foi realizada análise por meio do programa SPSS IBM versão 23.0; a análise da distribuição das variáveis categóricas foi feita com aplicação do teste de Kolmogorov Smirnof, para comparação das médias foi utilizado o teste T- Student para amostras independentes e o teste U de Mann Whitney para comparação de medianas, quando distribuição não paramétrica. A comparação da distribuição entre as variáveis categóricas foi feita com aplicação do teste qui-quadrado. Todos os testes foram realizados considerando um nível de significância de 5% e intervalo de confiança de 95%. Resultados: Na análise entre os grupos houve uma tendência a menor adesão no grupo de pacientes da rede hospitalar, porém sem significância estatística; a taxa de adesão na rede hospitalar foi 38,1% e na atenção primária 51,2%. A intencionalidade da não adesão mostrou-se semelhante entre os grupos. Em comparação com o grupo da atenção primária, os pacientes da rede hospitalar apresentaram níveis pressóricos mais elevados. O controle pressórico, quando analisado entre os grupos, apresentou frequência inferior (p=0,038), entre os pacientes da rede hospitalar. Na população internada foi encontrada frequência de 76,8% com diagnóstico prévio, com as mulheres apresentando maior proporção; 63,4% estavam com a pressão arterial não controlada e 74,4% dos pacientes apresentavam multimorbidades. A frequência de internações prévias entre os pacientes da rede hospitalar foi significantemente superior. A crise hipertensiva foi a principal causa de hospitalização identificada, sendo mais prevalente entre as mulheres (p=0,016). O acidente vascular cerebral foi a terceira maior causa de hospitalização, apresentando maior proporção entre os homens. Conclusão: o estudo não encontrou relação estatisticamente significativa entre adesão ao tratamento e hospitalização por doença cardiovascular. Porém estiveram associados ao maior risco de hospitalização por doenças cardiovascular, o sedentarismo, o histórico de hospitalização prévia e presença de multimorbidades.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.bc.ufg.br:tede/8648
Date28 May 2018
CreatorsPacheco, Jade Alves de Souza
ContributorsSousa, Ana Luiza Lima, Sousa, Ana Luiza Lima, Jardim, Paulo César Brandão Veiga, Cavalcante, Águeda Maria Ruiz Zimmer
PublisherUniversidade Federal de Goiás, Programa de Pós-graduação em Enfermagem (FEN), UFG, Brasil, Faculdade de Enfermagem - FEN (RG)
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFG, instname:Universidade Federal de Goiás, instacron:UFG
Rightshttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/, info:eu-repo/semantics/openAccess
Relation4506162830365041981, 600, 600, 600, 2756753233336908714, -7702826533010964327

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