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Forças impulsoras e restritivas para o trabalho em equipe no Centro de Material e Esterilização de um hospital-escola / Driving and Restrictive Forces of the Teamwork in a Material and Sterilization Center of a Hospital School

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Previous issue date: 2009-05-22 / In times of changes and opportunities, teamwork is considered an indispensable tool in health services, particularly considering the SUS (Unified Health System)
requisites concerning the execution and management of actions for the service quality improvement. In the Materials and Sterilization Center s (CME) routine, whose personnel is mainly composed of nurses, this work modality is fundamental,
especially to assure the recycling quality of odontological, medical and hospital items. This study aimed at analyzing the driving and restrictive forces for the nursing teamwork at a CME of a Hospital School. With the mapping of these forces,
managers can handle daily obstacles found by the teams, because it categorizes them into three great dimensions: the MYSELF dimension comprising personal factors; the OTHER dimension comprising factors related to interpersonal relations; and the ENVIRONMENT dimension involving elements associated to the environment. This is a descriptive and exploratory study, developed between July and August 2008, in a CME of a hospital school, counting with 35 nursing team professionals. Data were collected by a questionnaire, submitted to the process of content analysis and categorized according to previously defined dimensions. The results highlighted a set of driving forces (59 %), higher than the restrictive ones (41 %), with a relative balance in the other and environment dimensions, and a higher tendency of driving forces in the "myself" dimension. Despite the prevailing driving forces, the balance identified in the two dimensions points at certain team work stagnation in the studied group, showing a need for interventions to search for solutions concerning restrictive forces. The driving forces tendency, identified in the MYSELF dimension, could indicate a difficulty in perceiving, recognizing and accepting their own obstacles in the teamwork. Driving forces in this dimension are: driving personal attributes, motivation and knowledge of CME dynamics. Restrictive forces, on the other hand, are the restrictive individual elements, exclusion feelings and excessive responsibilities. Driving forces in the OTHER dimension are the facilitating team, a positive management attitude and support/user service relations. The restrictive forces treat CME staff as obstacles, without knowledge of CME s dynamics and depending on support/third party/user relations. Driving forces in the ENVIRONMENT dimension are good infrastructure resources, effective work organization and organizational atmosphere. The restrictive forces would be a deficit of resources and strategies, to reduce restrictive factors of the team and environment. The analysis of results, in general, shows that the team has potential to reach a better performance, as well as to seek better work conditions. The mapping of the field of forces gave an objective and concrete perspective of the limitations and
potentials of the studied team, as well as possibilities to promote changes. The methodology used was a tool that allowed the prompt identification of problems related to persons, their relationships and environmental factors. For that reason, this seems to be an efficient tool for the work management at CME, also showing indicators for the development of the studied team / Em tempos de mudanças e oportunidades, o trabalho em equipe tem sido considerado ferramenta indispensável no contexto do trabalho em saúde, particularmente, quando se considera os pressupostos do SUS, no que diz respeito
à condução e gestão de ações para melhoria da qualidade dos serviços. No cotidiano do trabalho em Centro de Material e Esterilização (CME), cujo grande contingente de pessoal é da equipe de enfermagem, essa modalidade de trabalho é
fundamental, principalmente, para garantir qualidade do reprocessamento de artigos de uso odonto-médico-hospitalares. O presente estudo teve como objetivo geral
analisar o campo de forças impulsoras e restritivas para trabalho em equipe de enfermagem em CME de hospital-escola. O mapeamento dessas forças permite aos gestores lidar com dificuldades cotidianas das equipes, pois as categoriza em três grandes dimensões: do EU que engloba fatores pessoais, do OUTRO que abrange fatores referentes às relações interpessoais e ao AMBIENTE - que
compõe elementos relativos ao ambiente. Estudo descritivo e exploratório, desenvolvido entre julho/agosto de 2008, em um CME de hospital-escola com participação de 35 profissionais da equipe de enfermagem. Os dados foram coletados por meio de questionários submetidos ao processo de análise de
conteúdo e categorizados a partir das dimensões previamente definidas. Os resultados destacam um conjunto de forças impulsoras (59%) maior que restritivas (41%), com relativo equilíbrio na dimensão OUTRO e AMBIENTE , com tendência
maior evidente das impulsoras na dimensão EU . Embora o conjunto de forças indique mais forças impulsoras, o equilíbrio identificado em duas dimensões sinaliza certa estagnação do trabalho em equipe no grupo estudado, apontando para
necessidade de intervenções para buscar soluções relativas às forças restritivas. A tendência identificada nas forças impulsoras na dimensão EU pode indicar dificuldade das pessoas em perceber, reconhecer e aceitar suas dificuldades no trabalho em equipe. Nessa dimensão destacam-se como impulsoras: atributos pessoais impulsores, motivação e conhecimento da dinâmica do CME. Como restritivas: elementos individuais restritivos, sentimentos de exclusão e peso excessivo de responsabilidades. Na dimensão OUTRO , destacam-se como impulsoras: equipe facilitadora, postura gerencial positiva e relações com serviços de apoio/usuários. As forças restritivas indicam as pessoas do CME como barreiras, desconhecimento da dinâmica do CME e dependência das relações com serviços de apoio /terceirizados/usuários. Na dimensão AMBIENTE , destacam-se como impulsoras: bons recursos de infra-estrutura, efetivação do registro na organização do trabalho e clima organizacional. Como restritivos: déficit de recursos e de
estratégias para diminuir fatores restritivos da equipe e o próprio ambiente. A análise do resultado, de modo geral, indica que a equipe em questão apresenta potencial a
ser desenvolvido para atingir melhor desempenho, bem como buscar melhores condições de trabalho. O mapeamento do campo de forças permitiu uma visão objetiva e concreta das limitações e potenciais da equipe estudada e possibilidades
para promover mudanças. A metodologia utilizada mostrou-se como ferramenta que viabiliza a identificação pontual de problemas relacionados às pessoas, ao seu relacionamento e aos fatores ambientais. Por essa razão parece se constituir em
instrumento eficiente para a gestão do trabalho em CME, pontuando inclusive indicadores para o desenvolvimento da equipe estudada

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.bc.ufg.br:tde/750
Date22 May 2009
CreatorsMARTINS, Vaneila Moraes Ferreira
ContributorsMUNARI, Denize Bouttelet
PublisherUniversidade Federal de Goiás, Mestrado em Enfermagem, UFG, BR, Cuidado em Enfermagem
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFG, instname:Universidade Federal de Goiás, instacron:UFG
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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