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Estudo fitoquimico da origem botanica da propolis e avaliação da composição quimica de mel de Apis mellifera africanizada de diferentes regiões do Brasil

Orientador: Yong Kun Park / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Engenharia de Alimentos / Made available in DSpace on 2018-07-31T15:18:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2002 / Resumo: o objetivo deste estudo foi classificar e analisar a origem botânica dos principais tipos de própolis brasileiras produzidas por abelhas Apis mellifera africanizadas, bem como avaliar a composição de amostras de mel e própolis da mesma colméia coletados em várias regiões do Brasil. Assim, foram coletadas 201 amostras de própolis nas regiões Norte, Nordeste, Sul e Sudeste e 47 amostras de mel das regiões das regiões Nordeste, Sul e
Sudeste do Brasil. Através das análises por espectrofotometria na região UV-visível e cromatografia em camada delgada de alta eficiência (CCDAE) foi possível classificar as amostras coletadas de própolis em 12 grupos distintos. As diferenças na composição química dos grupos de própolis foram detectadas pelas técnicas de Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (CLAE) e Cromatografia Gasosa com Espectrometria de Massas (CGEM).
As própolis do grupo 3 mostraram a presença do éster do ácido dimetil dialil caféico, o qual é um composto altamente alergênico e comumente encontrado em própolis de climas temperados. Própolis do grupo 6 apresentaram uma composição química distinta dos demais grupos, principalmente pela completa ausência de flavonóides. Entretanto, este foi o
grupo que apresentou as maiores atividades contra os microrganismos Streptococcus mutans e Staphylococcus aureus. Todos os grupos, exceto os de número 9 and 10, mostraram um índice de antioxidação superior a 4. Com relação à atividade antiinflamatória, as própolis dos grupos 3, 5, 6, 7, 8, e 12 demonstraram uma alta atividade quando comparadas com as própolis dos grupos 1, 2, 4, 9, 10 e 11. No teste dá atividade citotóxica, as própolis dos grupos 6 e 7 apresentaram as maiores atividades "in vitro" contra
4 linhagens de células tumorais humanas. Com base nas evidências fitoquímicas, determinadas por meio das técnicas de espectrofotometria na região UV-visível, CCDAE, CLAE e CG-EM, as espécies vegetais Populus alba, Hyptis divaricata e Baccharis dracunculifolia mostraram ser as principais fontes vegetais das própolis do grupo 3, grupo 6 e grupo 12, respectivamente. As amostras de mel, coletadas de diferentes regiões
brasileiras e analisadas pela técnica de CCDAE, mostraram um perfil cromatográfico totalmente diferente das amostras de própolis da mesma colméia de origem. Observou-se que as abelhas utilizaram fontes vegetais diferentes para a elaboração do mel unifloral de laranja, eucalipto e alecrim do campo, mas somente uma única fonte vegetal (B.dracunculifolia) para a produção das própolis oriundas da mesma colméia. O mel de alecrim do campo foi o que apresentou o maior número de flavonóides, com alto teor de quercetina. Estes resultados demonstraram uma grande diversidade das própolis brasileiras, não somente em relação as suas composição química, mas sobretudo, em relação as suas atividades biológicas. / Abstract: The aim of this study was to classify and analyze the botanical origin of the main Brazilian propolis produced by africanized Apis mellifera; as well as to evaluate the composition of honey and propolis fTomthe same beehive fTomvarious Brazilian regions. Therefore, two hundred and one propolis samples were collected, in northern, northeastern, southern and southeastern Brazil, in addition to forty and seven honey samples collected in northeastern, southern and southeastern Brazil. Using Ultraviolet-visible spectrophotometry and High Performance Thin Layer Chromatography (HPTLC) it was possible to classify the samples into 12 different groups of propolis. The differences in the chemical composition of the groups were detected by High Performance Liquid Chromatography (HPLC) and Gas
Chromatography - Mass Spectrometer (GC-MS). Group 3 showed the presence of the compound dimethylallyl ester of caffeic acid, which has been implicated as an allergenic substance in propolis from temperate zones. Group 6 showed a very different chemical composition, in which flavonoids were not detected. Nevertheless, this group showed high antibacterial activity against Streptococcus mutans and Stapylococcus aureus. All groups of propolis, except for the groups 9 and 10, showed an antioxidant index higher than 4. Regarding the antiinflammatory activity, propolis from the groups 3, 5, 6, 7, 8 and 12 demonstrated higher antiinflammatory activity as compared to that of groups 1, 2, 4, 9, 10 and 11. Propolis fTomthe groups 6 and 7 were higWy active "in vitro" against 4 human tumoral cell lines. Based on phytochemical evidence, obtained by means of UV-visible Spectrofotometry, HPTLC, HPLC and GC-MS techniques, Populus alba, Hyptis divaricata and Baccharis dracunculifolia were shown to be the main source ofpropolis for groups 3,6 and 12 respectively. Honey samples collected from various Brazilian regions showed a distinct chromatographic profile when compared to propolis collected at the same beehive, as shown by the CCDAE technique. In the southem Brazil samples, it was observed that bees used several vegetable sources to produce unifloral orange, eucalyptus and rosemary honeys. However, the chemical analysis of the propolis samples from the respective beehives showed that the bees had used only one plant source (B. dracunculifolia) to make the propolis. Rosemary honey showed more flavonoids than the others, with high amounts of quercetin. The results demonstrated a great diversity of Brazilian propolis, not only in their chemical composition, but especially in their biological activity. / Doutorado / Doutor em Ciência de Alimentos

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unicamp.br:REPOSIP/255828
Date31 July 2018
CreatorsAlencar, Severino Matias de
ContributorsUNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS, Park, Yong Kun, 1930-, Sato, Helia Harumi, Godoy, Helena Teixeira, Menezes, Hilary Castle de, Fujiwara, Fred Yukio
Publisher[s.n.], Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Engenharia de Alimentos, Programa de Pós-Graduação em Ciência de Alimentos
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Format120p. : il., application/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da Unicamp, instname:Universidade Estadual de Campinas, instacron:UNICAMP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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