Return to search

Biocompatibilidade e influência no reparo ósseo de resinas extraídas de plantas da floresta amozônica

Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-graduação em Odontologia, Florianópolis, 2011 / Made available in DSpace on 2012-10-25T18:21:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1
293405.pdf: 1282948 bytes, checksum: 00f3ebc2be62211bb1924e2b81333143 (MD5) / A necessidade de novas alternativas em materiais de uso clinico em odontologia, incentiva novas pesquisas à procura de produtos naturais biocompatíveis. A biodiversidade da região amazônica Brasileira possui um enorme potencial de fontes vegetais, para a obtenção de substâncias com ação terapêutica. O presente estudo demonstra modelos experimentais em ratos de teste subcutâneo de biocompatibilidade, e emprego em terapia de enxertia óssea de três extratos vegetais de árvores amazônicas e uma Mistura Adesiva, contendo os três extratos: Resina do Breu branco (Protium heptaphyllum march) (RBB); a resina do Jatobá (Hymenaea courbaril L) (RJ); o leite do Amapá-doce (Brosimum Parinarioides Ducke) (LA); e a Mistura Adesiva (MA). O teste de biocompatibilidade subcutâneo avaliou, em microscopia de luz, o tipo de infiltrado inflamatório induzido por cada substância, nos tempos de 3, 7 e 15 dias. Os melhores resultados foram observados no grupo (RBB), apresentando reação inflamatória discreta à sua implantação. Em seguida vieram (MA), (RJ) e (LA) respectivamente. O leite do Amapá se revelou a substância menos biocompatível, apresentando quadro inflamatório agudo intenso, em todos os tempos experimentais. Os testes de enxertia óssea avaliaram em 7 e 21 dias, também em microscopia de luz, a ação dos três extratos e a Mistura Adesiva, associados ao enxerto autógeno, em defeitos de 5 milímetros criados na calota craniana da calvária de ratos. A histomorfometria
revelou que, em associação com osso autógeno, o extrato do Breu Branco associado com osso autógeno (A+BB) (851,7 µm) também foi capaz de produzir resultados ósseos satisfatórios , comparáveis ao grupo autógeno (A) (694,4 µm) ao final de 21 dias. A associação Mistura Adesiva + osso autógeno (A+MA) produziu resultados iniciais (7 dias) surpreendentes (313,8 µm), atingindo quase 2 vezes a espessura óssea média do grupo (A) (174,8 µm) , com resultados similares ao grupo (A+BB) em 21 dias. Também em 21 dias, a associação da resina do Jatobá com osso autógeno (A+J) (467,1 µm) obteve resultados inferiores ao grupo (A), mas superiores ao grupo controle (C) (226,8 µm), onde os defeitos foram preenchidos apenas por coágulo. O grupo (A+LA) (487,9 µm), a associação de leite do Amapá com osso autógeno, também apresentou resultados superiores ao grupo (C), ao final de 21 dias. Sugere-se que, apesar da necessidade de novas pesquisas, a Mistura Adesiva, assim como o Breu Branco (Protium heptaphyllum march), tem potencial terapêutico no reparo ósseo. / The need for new alternative materials in clinical dentistry, encourages further researches of natural products. It´s well known that Brazilian Amazon biodiversity has enormous potential plant sources for obtaining therapeutic substances. Experimental studies in rats are commonly used for the initial tests of new substances biocompatibility. The present study demonstrates experimental models in rats of biocompatibility subcutaneous test, and the possible use in bone graft therapies of three plant extracts from tropical rainforest trees, and the Adhesive Mixture made by the extracts: the Breu Branco (Protium heptaphyllum march) resin (RBB), the Jatobá (Hymenaea courbaril L) resin (RJ), the Amapá-doce (Brosimum Ducke Parinarioides) extract (LA); and the Adhesive Mixture (MA). The subcutaneous test evaluated the biocompatibility through analysis of inflammatory infiltrate characteristics, caused by each substance, in light microscopy, on 3, 7 and 15 days. The best results were presented by (RBB), showing discrete inflammatory reaction by it´s implantation, followed by (MA), (RJ) and (LA), respectively. The Amapá extract had less biocompatible scores compared to the other substances, showing intense acute inflammation in all experimental
times. The bone graft test evaluated extracts and Adhesive Mixture bone healing action by light microscopy. The associations extracts- autograft were used filling 5 mm defects in rat calvaria, at 7 and 21 days. The histomorphometry revealed that, in combination with autograft, the Breu Branco extract (A+BB) (851,7 µm) was also able to produce satisfactory results in bone graft therapy, reaching comparable outcomes to autograft group (A) (694,4 µm) at the end of 21 days. The Adhesive Mixture autograft association (A+MA) (313,8 µm), has produced impressive initial results (7 days) to nearly 2 times the group (A) (174,8 µm) average bone thickness, getting similar outcome to group (A+BB) in 21 days. The Jatobá resin - autograft association (A+J) (467,1 µm) has showed lower bone thickness in comparison to group (A), but higher levels compared to control group (C) (226,8 µm), where the blood clot was used for bone defect filling. The group (A+LA) (487,9 µm), the Amapá extract - autograft association, also showed superior levels in comparison to group (C). It suggests that, despite the need for additional researches, the Adhesive Mixture, as the Breu Branco (Protium heptaphyllum march) resin, has potential use in dentistry.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufsc.br:123456789/94943
Date25 October 2012
CreatorsLopes, Daniel Kfouri
ContributorsUniversidade Federal de Santa Catarina, Rodrigues Filho, Rubens, Zielak, João César
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Format88 p.| il., grafs., tabs.
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFSC, instname:Universidade Federal de Santa Catarina, instacron:UFSC
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0026 seconds