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BIODISTRIBUIÇÃO DE NANOPARTÍCULAS MAGNÉTICAS UTILIZANDO CAMPO MAGNÉTICO EM RATOS

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Previous issue date: 2011-12-15 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The use of nanoscale products in several areas, including medicine, is a growing reality. The magnetic nanoparticles (MNPs) for being able to present a significant effect of magnetization when exposed to an external magnetic field, have been the focus of several studies, and among their applications is their use as contrast agent in magnetic resonance images. This technique provides images based on the nuclear behavior of the atoms of anatomical structures, which can be best highlighted by the use of contrast agents, usually paramagnetic.
The MNPs represent an alternative to the current class of paramagnetic contrast agents for nuclear magnetic resonance, used for a long time, with advantages from a physical point of view, because they highlight even more the magnetic behavior of protons in different tissues, especially liver, spleen and lymphatic system, whose defense cells endocyte these MNPs, making healthy parenchyma dark (hyposignal), so that any injuries stand out in the images, facilitating their identification.
This study has aimed to assess the contrast degree of the organs of the phagocyte system, injecting NPMs doses ranging from 0.46 to 7.2 mg/kg in rats, by caudal intravenous flow and subjecting them to nuclear magnetic resonance imaging. The MNPs was divided into two groups, both with a core of magnetite, varying the coating, which has been dextran in group 1, and oleic acid in group 2. The expected effect was that the organs of the phagocyte system would have some degree of signal loss in the images, indicating that the NPMs were internalized by the cells of these organs. With the usual contrast agent, paramagnetic, which does not enter cells, the effect is the hypersignal in the vascular system and in hypervascularized organs. We have compared the images obtained from T1 TSE and T2 TSE sequences with the control obtained before injection.
The results have shown that both dextran coated MNPs and the ones coated with oleic acid have caused the hyposignal effect in the images, ranging from weak to strong, depending on the administered dose, especially in T2 TSE sequences. The dextran coated MNPs have shown higher efficiency, considering that the hyposignal effects have occurred with lowers doses, compared to the effects caused by NPMs coated with oleic acid. It can be concluded, given the evident hyposignal effect presented by the organs of the phagocyte system, the potential application of MNPs as a contrast agent in magnetic resonance studies. / A utilização de produtos de escala nanométrica nas mais diversas áreas, inclusive na medicina, é uma realidade crescente. As nanopartículas magnéticas (NPMs), por serem capazes de apresentar efeito expressivo de magnetização quando expostas a um campo magnético externo, têm sido foco de vários estudos e, entre as suas aplicações está o uso como agente de contraste em imagens de ressonância magnética nuclear. Esta técnica fornece imagens baseadas no comportamento nuclear dos átomos das estruturas anatômicas, as quais podem ser melhor destacadas pelo uso de agentes de contraste. As NPMs representam uma classe alternativa aos atuais agentes de contraste, paramagnéticos, com vantagens do ponto de vista físico, pois destacam ainda mais o comportamento magnético dos prótons de diferentes tecidos. Isto é mais evidente no fígado, baço e sistema linfático, cujas células de defesa endocitam estas NPMs, tornando o parênquima sadio escuro (hipossinal), de forma que eventuais lesões se sobressaeam nas imagens, facilitando a sua identificação.
O objetivo deste trabalho foi avaliar o grau de contrastação dos órgãos do sistema fagocitário, injetando-se doses de NPMs que variaram de 0,46 a 7,2 mg/Kg em ratos, por via endovenosa caudal e submetendo-os a imageamento por ressonância magnética nuclear. As NPMs foram divididas em 2 grupos, ambos com núcleo de magnetita, variando-se o revestimento, que no grupo 1 foi de dextrana e o do grupo 2, de ácido oléico. O efeito desejado foi que os órgãos do sistema fagocitário apresentassem algum grau de perda de sinal nas imagens, indicando que as NPMs foram internalizadas pelas células desses órgãos. Com o agente de contraste usual, paramagnético, que não entra nas células, o efeito é de hiperssinal no sistema vascular e em órgãos hipervascularizados. Comparou-se as imagens obtidas de sequências T1 TSE e T2 TSE com as de controle, obtidas antes da injeção. Os resultados obtidos evidenciaram que, tanto as NPMs revestidas com dextrana, quanto às revestidas com ácido oléico causaram efeito de hipossinal nas imagens, que variaram de fraco a acentuado, dependendo da dose administrada, principalmente em sequências T2 TSE. As NPMs revestidas com dextrana apresentaram maior eficiência, considerando que os efeitos de hipossinal ocorreram com doses menores do que as revestidas com ácido oléico. Pode-se concluir, considerando o evidente efeito de hipossinal apresentado pelos órgãos do sistema fagocitário, que há potencial de aplicação destas NPMs como agente de contraste em estudos de ressonância magnética.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede.universidadefranciscana.edu.br:UFN-BDTD/331
Date15 December 2011
CreatorsPaula, Valnir de
ContributorsFagan, Solange Binotto, Hoelzel, Solange Cristina da Silva Martins
PublisherUniversidade Franciscana, Mestrado Acadêmico em Nanociências, UFN, BR, Biociências e Nanomateriais
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional Universidade Franciscana, instname:Universidade Franciscana, instacron:UFN
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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