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COMPORTAMENTO DO MODELO DE HARGREAVES E SAMANI EM DIFERENTES CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS

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Previous issue date: 2016-07-06 / O uso da água de forma racional tem se tornado cada vez mais importante nos últimos anos, devido à má distribuição das chuvas e ao aumento da demanda por água, como na produção agrícola e florestal. A evapotranspiração é uma importante variável do ciclo hidrológico e uma das principais componentes do balanço hídrico no solo. O uso de equações simplificadas é uma alternativa potencial para estimar a evapotranspiração de referência quando os dados meteorológicos são limitados. O objetivo deste trabalho foi aplicar e testar diferentes métodos para estimar a evapotranspiração de referência (ET0) para o estado do Espírito Santo, com limitação de dados meteorológicos, utilizando o método de Hargreaves e Samani em diferentes condições meteorológicas, adotando o método de Penman-Monteith FAO-56 como referência. Calibrou-se a ET0 pela equação de Hargreaves e Samani utilizando regressão linear, e ajustou-se o coeficiente de Hargreaves e Samani (CH) através dos métodos de Vanderlinden et al. (2004) e de Martí et al. (2015). Foram realizados diferentes ajustes por regressão linear, considerando-se todas as estações meteorológicas utilizadas neste estudo (ajuste geral), diferentes tipos de clima (ajuste por clima), os períodos seco e chuvoso do ano (ajuste período seco e ajuste período chuvoso), classes de amplitude térmica (ajuste por classes), e o tipo de clima combinado com classes de amplitude térmica (ajuste por clima e classes). Estimou-se, também, para fins de comparação, a ET0 pelos métodos de Hargreaves e Samani original (HS) e Penman-Monteith com limitação de dados climáticos (PML). Em geral, o erro absoluto médio (MAE) dos métodos de HS, PML, Vanderlinden et al. (2004), Martí et al. (2015), ajuste geral, ajuste por classes, ajuste por clima, ajuste por período e ajuste por clima e classes, foram de 0,68, 1,46, 0,81, 0,77, 0,53, 0,51, 0,51, 0,51 e 0,49 mm dia-1, respectivamente. Nos períodos seco e chuvoso separadamente, os erros (MAE) foram de 0,41 e 0,61 mm dia-1, respectivamente. O ajuste por classes de amplitude térmica proporcionou melhores estimativas da ET0 em dias mais secos, nos quais necessitam-se de melhores estimativas para o manejo de irrigação na agricultura. O método de PML obteve o pior desempenho entre os métodos testados, não sendo recomendado para estimar a evapotranspiração no estado. Os ajustes por regressão linear obtiveram desempenho superior aos ajustes do CH, no qual melhoraram as estimativas da ET0 em até 30%. Com limitação de dados meteorológicos, o método do ajuste geral é considerado como o mais recomendado dentre os métodos testados, devido a sua simplicidade de aplicação. Para estimar a ET0 entre os meses de abril e setembro no estado, recomenda-se utilizar o ajuste do período seco.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:dspace2.ufes.br:10/7637
Date06 July 2016
CreatorsDOHLER, R. E.
ContributorsXAVIER, A. C., PEZZOPANE, J. E. M., CECILIO, R. A., ZANETTI, S. S.
PublisherUniversidade Federal do Espírito Santo, Mestrado em Ciências Florestais, Programa de Pós-Graduação em Ciências Florestais, UFES, BR
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFES, instname:Universidade Federal do Espírito Santo, instacron:UFES
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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