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Previous issue date: 2015-06-26 / The Germany is a nation marked by constant disruptions in their development. From
a fragmented state the unified empire, was defeated in two world wars. From
Unified empire was divided in two states and again unified into a nation State.
However the delimitation of a community within States with borders, political systems
and legal systems own-as in fact happened with Germany-was not enough to align
the German national consciousness in the second half of the 20th century. The
present research aims to understand the national condition in West Germany
(Federal Republic of Germany), after the defeat in World War II, especially from the
new reality of 1949, with its political division into two antagonistic States and, later, in
the context of concrete demarcation of borders, with the construction of the Berlin
wall in August 1961. During this period, emerges a conflict between two generations
within the Western State. The generation born between 1910 and 1935, which
experienced the particularity of Nazi sentiment, and the resulting generation (born
between 1940 and 1945) who lived completely different historical events. The reason
for this social conflict part preliminarily of older generation, composed by the
participants of national socialism, which chose to react to silence as a way to hide
their shameful history. On the other hand, the Western German youth refused to
incorporate the attitudes of the previous generation and reacted otherwise,
establishing a social imbalance in the interior of a modern national State. In addition,
social conflicts are not the nature of generations, but of which there are, in this sense,
the research brings a theory that seeks to explain how the generations erupt in
society. So, is also analyzed the theoretical Fundaments and critics about the terms
nation, nationalism and national identity, because they are historical imperatives for
the comprehension of the dissertation during his reading. Through a social-historical
analysis, and from sociological theories and some critical speeches, it was observed
that the national feeling and the idea of nation are not immutable. It is complexity that
articulates the historical dimension of the traditions of a culture and its limits in time
and within a modern State. These terms may only be constructed and understood
when analysed in conjunction with the particularities of cultural production and the
transmission of these by means of dialogue between generations, conflicting or not,
within a modern State, whether or not defined by borders / A Alemanha é uma nação marcada por constantes rupturas em seu
desenvolvimento. De Estado fragmentado a império unificado, foi derrotada em duas
grandes guerras mundiais. De Império unificado dividiu-se em dois Estados e
novamente se unificou num Estado-nação. Todavia a delimitação de uma
comunidade no interior de Estados com fronteiras, sistemas políticos e ordens
jurídicas próprias - como de fato ocorreu com a Alemanha - não foi suficiente para
alinhar a consciência nacional alemã na segunda metade do século XX. A presente
pesquisa tem como objetivo compreender a condição nacional na Alemanha
Ocidental (Republica Federativa da Alemanha), após a derrota na Segunda Guerra
Mundial, sobretudo a partir da nova realidade de 1949, com sua divisão política em
dois Estados antagônicos e, mais tarde, no contexto da demarcação concreta das
fronteiras, com a construção do Muro de Berlim, em agosto de 1961. Neste período,
emerge um conflito entre duas gerações no interior do Estado ocidental. A geração
nascida entre 1910 e 1935, que vivenciou a particularidade do sentimento nazista, e
a geração procedente, nascida entre 1940 e 1945, que viveu eventos históricos
totalmente distintos. A razão para esse conflito social parte preliminarmente do
comportamento da geração mais velha, composta pelos participantes do Nacionalsocialismo,
a qual preferiu reagir ao silêncio como forma de ocultar sua história
vergonhosa. Por outro lado, a juventude ocidental alemã se recusou a incorporar as
atitudes da geração precedente e reagiu contrariamente, estabelecendo um
desequilíbrio social no interior de um Estado nacional moderno. Além disso, conflitos
sociais não são a natureza das gerações, mas delas decorrem, nesse sentido, a
pesquisa traz uma teoria que procura explicar como as gerações irrompem na
sociedade. Por isso, também é analisado os fundamentos teóricos e críticos sobre
os termos nação, nacionalismo e identidade nacional, pois são imperativos históricos
para a compreensão da dissertação durante sua leitura. Por meio de uma análise
histórico-social, e a partir de teorias sociológicas e de alguns discursos críticos,
observou-se que o sentimento nacional e a ideia de nação não são imutáveis. Tratase
de complexidade histórica que articula a dimensão das tradições de uma cultura e
seus limites no tempo e no interior de um Estado moderno. Esses termos só podem
ser construídos e compreendidos quando analisados em conjunto com as
particularidades da produção cultural e a transmissão dessas por meio do diálogo
entre gerações, conflitantes ou não, no interior de um Estado moderno, delimitado,
ou não, por fronteiras
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:leto:handle/2558 |
Date | 26 June 2015 |
Creators | Sobrinho, Osvaldo Esteves |
Contributors | Wanderley, Luiz Eduardo Waldemarim |
Publisher | Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Ciências Sociais, PUC-SP, BR, Ciências Sociais |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | English |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP, instname:Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, instacron:PUC_SP |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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