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A superaÃÃo do trabalho alienado como condiÃÃo da emancipaÃÃo humana em Marx / The overcoming of alienated labor as a condition of human emancipation in Marx

CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / FundaÃÃo de Amparo à Pesquisa do Estado do Cearà / O tema trata da âEmancipaÃÃo Humanaâ em Marx a partir da superaÃÃo do âTrabalho Alienadoâ, numa nova ordem social produtiva. Objetivou-se compreender e explicitar o fenÃmeno da alienaÃÃo humana no processo de trabalho alienado da sociedade capitalista e as condiÃÃes teÃricas e prÃticas de sua superaÃÃo para efetivar a emancipaÃÃo plena do homem e, assim, o autodesenvolvimento de suas potencialidades humanas (sua individualidade). Analisou-se, entÃo, a arquitetura teÃrica da emancipaÃÃo humana em Marx, explicitando algumas categorias bÃsicas: alienaÃÃo (religiosa e econÃmica), propriedade privada, trabalho, divisÃo social do trabalho, socialismo e comunismo. Os possÃveis nexos entre elas conferem maior dimensÃo da problemÃtica da âemancipaÃÃoâ, enfocando o carÃter ontolÃgico-antropolÃgico da questÃo do ser social do homem no contexto da sua transformaÃÃo histÃrica. âEmancipaÃÃo humanaâ em Marx significa, por um lado, superar a estrutura social capitalista baseada na propriedade privada (dos meios de produÃÃo), no trabalho alienado e na divisÃo social (inÃqua) do trabalho; e, por outro lado, inaugurar uma sociabilidade comunal fundada na propriedade coletiva da produÃÃo, no trabalho livre, criativo e ativo e na âorganizaÃÃo consciente do trabalhoâ, a partir da regulaÃÃo de um âtempo disponÃvelâ e de um âsistema produtivo e cooperativoâ, estabelecido pelos trabalhadores associados. Portanto, a teleologia do pensamento emancipatÃrio em Marx à resgatar o carÃter positivo e/ou âtranscendenteâ do trabalho, como exteriorizaÃÃo do ser outro do homem (de sua segunda natureza) ou como meio de expressÃo da liberdade humana. O homem se realiza no trabalho na medida em que objetiva as suas forÃas essenciais, como resultado previamente estabelecido pela consciÃncia antecipadora da sua vontade criativa. Resgatar o carÃter genÃrico/universal do homem, enquanto desenvolvimento das suas faculdades fÃsicas e espirituais, à o imperativo cabal de efetivaÃÃo da liberdade humana em Marx. Assim, o eixo teÃrico marxiano à a crÃtica da sociedade burguesa, cimentada no antagonismo de classes sociais que dicotomiza a humanidade entre proprietÃrios e nÃo-proprietÃrios, exploradores e explorados e/ou excluÃdos, cuja discussÃo perpassa suas obras. O objetivo marxiano à fazer emergir a sociabilidade comunista em bases reprodutivas qualitativas que visem a satisfazer as reais e verdadeiras necessidades humanas, pondo fim à estrutura fetichista da produÃÃo capitalista. A revoluÃÃo proletÃria seria o motor do novo desenvolvimento histÃrico-social humano para se entrar na fase do reino da liberdade, isto Ã, na sociedade comunista; seria, portanto, o fim da prÃ-histÃria da humanidade e o inÃcio da verdadeira histÃria humana; entretanto, o comunismo nÃo seria o fim da histÃria da humanidade, mas o princÃpio energÃtico do desenvolvimento de uma nova humanidade em que o trabalho passaria a ser a expressÃo objetiva dos desejos criativos do homem; tornar-se-ia, assim, a ser sua primeira necessidade vital. O trabalho, nesse sentido, realizaria o âhomem totalâ, como diz Marx. / The issue concerns âhuman emancipationâ in Marx starting from the abolition of the âalienated laborâ, in a new productive social order. The objective is to understand and explain the phenomenon of human alienation in the labor process of the capitalist societyâs alienated labor and the theoretical and practical conditions of its abolition to achieve the entire manâs emancipation and, thus, the self-development of their human potentialities (their individuality). It was analyzed, then, the theoretical architecture of human emancipation in Marx, explaining some basic categories: alienation (religious and economic), private ownership, labor, labor social division, socialism and communism. The possible nexus among them give us a wider dimension of the âemancipationâ problems, focusing the ontological-anthropological character of the matter of manâs social being in its historic transformation context. âHuman emancipationâ in Marx means, on the one hand, to surpass the social capitalist structure based on the private ownership (of the production means), on the alienated labor and labor social division (iniquitous); and, on the other hand, to inaugurate a communal sociability based on the productionâs collective ownership, on the free, creative and active labor and on the âlabor conscious organizationâ, starting from the regulation of an âavailable timeâ and a âcooperative productive systemâ, established by the associated workers. Therefore, the teleology of the emancipation thought in Marx is to retrieve the positive and/or âtranscendentâ feature of the labor, as exteriorization of the other manâs being (their second nature) or as means of human freedom expression. Man fulfill themselves in the labor in so far as they objectify their essential forces, as a result previously established by the anticipative consciousness of their creative will. Retrieving the generic/universal character of man, as development of their physical and spiritual faculties, is the cabal imperative of realization of the human freedom in Marx. So, the Marxian theoretical axis is the criticism over the bourgeois society, cemented on the antagonism among social classes which dichotomizes the humanity in owners and non-owners, explorers and explored and/or excluded ones, whose discussion surpass its achievements. The Marxian objective is to cause the emergence of the communist sociability in qualitative reproductive bases which aim to fulfill the real and true human necessities, putting an end to the fetishist structure of the capitalist production. The proletarian revolution would be a motor of the new human historic-social development to enter the phase of the freedom kingdom, that is, the communist society; it would be, therefore, the end of the humanityâs prehistory and the beginning of the human true history. Nevertheless, the communism would not be the end of the humanityâs history, but the energetic beginning of the development of a new humanity in which the labor would become the objective expression of manâs creative desires, it would become, then, their first vital necessity. The labor, in this sense, would create the "total man", as Marx said.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:www.teses.ufc.br:5800
Date29 September 2004
CreatorsJorge Luis de Oliveira
ContributorsMirtes Mirian Amorim Maciel, OdÃlio Alves Aguiar, Eduardo Ferreira Chagas, Sylvia Peixoto LeÃo Almeida
PublisherUniversidade Federal do CearÃ, Programa de PÃs-GraduaÃÃo em Filosofia, UFC, BR
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC, instname:Universidade Federal do Ceará, instacron:UFC
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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