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Previous issue date: 2012-11-28 / Este estudo, inserido no campo da educação matemática, foi desenvolvido no Programa de Pós-Graduação do Centro de Educação da Universidade Federal do Espírito Santo PPGE/CE/UFES. Desenvolvemos uma investigação qualitativa do tipo pesquisa-ação com práticas colaborativas que buscavam responder ao questionamento central: o que nós, professores, compreendemos da aprendizagem matemática do aluno quando trabalhamos com diferentes formas de comunicação? Para respondê-la, inserimo-nos em três escolas municipais de Serra e Vitória, atuando junto a três professores e suas turmas, a saber, duas turmas de 5º ano e uma turma de 6º ano do Ensino Fundamental. A produção de dados aconteceu entre maio e dezembro de 2011, em 98 encontros que incluíram: momentos de conversas e planejamentos com os professores; aulas ministradas pelos professores regentes observadas por nós; e aulas ministradas por nós observadas por eles. As compreensões construídas nessas atuações se deram a partir do diálogo com autores que teorizam sobre educação; educação matemática; matemática; leitura, escrita e oralidade como formas de comunicação em matemática. Os experimentos de ensino desenvolvidos nas três escolas sugerem que práticas de diferentes técnicas de leitura ajudaram na compreensão de textos com linguagem matemática, dentre estes, os textos de resolução de problemas, ampliando conhecimento também em outras disciplinas escolares. Ao falar e escrever sobre um conceito matemático em outros gêneros discursivos,o aluno organizava seu pensamento de forma a melhor compreendê-lo e aprofundava entendimento de conceitos. Ainda tivemos indícios de que formas variadas de comunicação matemática, tais como a representação pictórica na construção de algoritmos não formais, estimularam a resolução de problemas desafiadores enquanto o aluno criava estratégias próprias de solução. O estudo ainda permitiu aprendizagens aos professores, possibilitando-lhes compreender pensamentos e sentimentos do aluno em relação à matemática. Isso favoreceu o desenvolvimento de atividades em que alunos pudessem ressignificar crenças e sentimentos em relação à disciplina através de tarefas de caráter lúdico. Enfim, a pesquisa sugere que alunos e professores aprendem matemática com significado ao entrelaçar diferentes formas de comunicação e construir pequenas comunidades de aprendizagem, em que se oportunizam várias interações em aulas de matemática, tais como, (a) interação aluno/aluno, (b) interação aluno/professor/conhecimento, (c) interação professor/aluno/texto e (d)interação aluno/texto/aluno. Essas interações levavam professores à compreensão do que alunos sabiam e não do não sabiam, possibilitavam-lhesreflexões sobre práticas docentes e indicavam-lhes possibilidades de intervenções nos processos de ensino, aprendizagem e avaliação de matemática.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:dspace2.ufes.br:10/2327 |
Date | 28 November 2012 |
Creators | HOFFMAN, B. V. S. |
Contributors | SERRAZINA, M. L., SILVA, S. A. F., JESUS, D. M., FERRACO, C. E., SANTOS-WAGNER, V. M. P. |
Publisher | Universidade Federal do Espírito Santo, Mestrado em Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação, UFES, BR |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | text |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFES, instname:Universidade Federal do Espírito Santo, instacron:UFES |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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