Return to search

O microambiente tímico eqüino características morfológicas em animais normais ou portadores de anemia infecciosa eqüina

Made available in DSpace on 2014-12-05T18:41:16Z (GMT). No. of bitstreams: 2
license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5)
ellen_contreiras_ioc_dout_2000.pdf: 498931 bytes, checksum: e1cd4415e0ee25940a50108c1801ed6f (MD5)
Previous issue date: 2014-11-18 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Neste trabalho, estudamos timos de eqüinos, incluindo aspectos morfológicos e o microambiente tímico em fetos, e em animais após o nascimento, assim como eqüinos com anemia infecciosa eqüina (AIE). Utilizamos 56 animais: 6 (2-10 meses de gestação), 42 (6 meses -18 anos de idade) e 8 (5-20 cavalos com AIE). Os timos foram analisados por técnicas histológicas, imuno histoquímica para detecção de proteínas de matriz extracelular tais como, fibronectina, laminina e colágeno tipo IV, e ainda por microscopia eletrônica. Nos animais após o nascimento, classificamos a involução tímica dependente da idade em cinco graus. Atrofias graus I e II, ocorriam predominantemente entre 6 a 18 meses de idade; atrofia III, de 18 meses até 4 anos de idade; atrofias IV e V, de 4-5 anos de idade até 18 anos. Esta atrofia não ocorre uniformemente, no mesmo timo, demonstrando variação local de um lóbulo para outro, sugerindo variabilidade de microambiente.Espaços perivasculares (PVS) foram observados contendo, linfócitos os quais formavam uma camada celular ou eram dispostos em cordões, sugerindo comunicação funcional com a camada periférica de células epiteliais do compartimento intraparenquimal
A matriz extracelular no timo eqüino apresenta distribuições definidas na cápsula, septos e espaço perivascular (colágenos intersticiais, proteoglicanos, fibras elásticas e fibronectina); membrana basal lobular e vascular (laminina e colágeno tipo IV); intersticial ou intraparenquimal colágeno tipo III e fibronectina. Isto é semelhante ao que foi observado em timo de outras espécies de mamíferos. Hematopoese intratímica não linfóide é um acontecimento freqüente em cavalos. Eosinófilos se diferenciam dentro do timo uma vez que tem formas imaturas como mielócitos e metamielócitos. Eosinopoese foi observada em timos eqüinos, em todas as idades estando entretanto em menor número em animais idosos. A eosinófilos imaturos e maduros foram encontrados em várias regiões dos lóbulos tímicos (dispersos ou formando agregados), particularmente nos espaços perivasculares, nas regiões cortical e medular. É interessante destacar que grânulos de eosinófilos não apresentam o típico cristaloide como outras espécies de mamíferos. Avaliamos também fetos eqüinos. Aspectos morfológicos foram descritos, em relação ao aparecimento seqüencial de certos eventos fundamentais, assim como a definição córtico-medular, e maturação dos corpúsculos de Hassall
Esses são similares àqueles descritos em humanos e outras espécies animais. Entretanto, os fetos eqüinos, apresentavam intensa eosinofilia intratímica e hematopoese de outras linhagens. Adicionalmente, vasos linfáticos bem definidos repletos de linfócitos foram vistos nos timos fetais. Nossos resultados demonstraram que comparando várias características morfológicas com timos de outros mamíferos, o timo fetal eqüino exibe aspectos particulares, sugerindo representar um interessante modelo adicional para estudos de hematopoese não linfóide intratímica em mamíferos, assim como a origem e destino de linfócitos encontrados dentro de vasos linfáticos tímicos. Finalmente, estudamos timos de cavalos com AIE. Observamos uma severa e acelerada atrofia tímica, com formação de grandes corpúsculos de Hassall cistificados, assim como um aumento da deposição dos componentes de matriz extracelular e da rede vascular quando comparados aos timos de animais normais. Concluindo, nosso estudo enfatizou ainda a importância de se analisar vários modelos animais, de forma a evitarmos o víés de percebermos o sistema imune baseando-se somente ou, em sua maioria, no modelo de camundongo / n this work, we studied morphological aspects and
the equine thymic
microenvironment in fetuses, and in the normal post
-natal development, as well as in horses
undergoing Equine Infectious Anemia (EIA).
This study comprised 56 animals in different ages.
These thymuses were analyzed by
conventional histology, immunohistochemistry for de
tection of extracellular matrix proteins.
In post-natal animals, we classified the equine age
-dependent thymic involution or
atrophy in five grades. Atrophies of grades I and I
I occurred predominantly from 6 to 18
months old; atrophy III, from 18 months to 4 years
old; atrophies IV and V, from 4-5 to 18
years old. This atrophy does not occur uniformly, e
ven in the same thymus, showing local
variation from one lobule to another, thus suggesti
ng microenvironmental variability.
Perivascular spaces (PVS) were observed and lymphoc
ytes formed a cell layer or were
arranged in strands, suggesting a functional commun
ication with the peripheral layer of
epithelial cells from the intraparenchymal compartm
ent.
The extracellular matrix in the equine thymus prese
nted four basic distribution profiles
in capsular, septal and perivascular (interstitial
collagens, proteoglycans, elastic fibers and
fibronectin); lobular and vascular basement membran
e (laminin and type IV collagen);
interstitial or intraparenchymal type III colagen a
nd fibronectin. In general, this is similar to
what has been previously seen in the thymus of othe
r mammalian species.
Intrathymic non-lymphoid hematopoiesis is a frequen
t event in horses. Eosinophils
differentiate within the equine thymus since immatu
re forms such as myelocytes and
metamyelocytes are often detected. Eosinopoiesis we
re observed in the equine thymus in all
ages being however less numerous in the older anima
ls. These immature and mature
eosinophils were found in various regions of the th
ymic lobules (scattered or forming clusters), particularly in the perivascular spaces,
both in the regions cortical and medular.
Interestingly, eosinophil granules do not exhibit t
he typical crystalloid from other mammalian
species.
We also evaluated the equine fetal thymus.
The morphological aspects described,
plus the sequential appearance of certain fundament
al events, such as cortical-medullar
definition, the appearance and the maturation of Ha
ssall’s corpuscles, are similar to
those described in humans and other animals species
. However, the equine fetal
thymuses show intense intrathymic eosinophilia and
hematopoiesis of other lineages.
Additionally, clear-cut lymphatic vessels full of l
ymphocytes were seen in these fetal
thymuses. Our results show that despite sharing sev
eral morphological features with the
thymus from other mammals, the equine fetal thymus
exhibits particular aspects,
suggesting that it may represent an interesting mod
el for further studies on mammalian
intrathymic non-lymphoid hemopoiesis as well as the
origin and fate of lymphocytes
found within thymic lymphatic vessels.
Finally we studied thymuses from horses undergoing
equine infectious anemia. we
observed a severe an accelerated thymic atrophy, wi
th formation of large cystic hassall's
corpuscles, as well as an augmentation in the depos
ition of extracellular matrix components
and the vascular network when compared with normal
animals.
In conclusion, our study also emphasizes the import
ance of analyzing various animal
models, in order to avoid a skew view of the immune
system, based only or mainly on the
mouse model.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:www.arca.fiocruz.br:icict/9104
Date January 2000
CreatorsContreiras, Ellen Cortez
ContributorsFarias, Suzana Corte Real, Antunes, Sérgio Luiz Gomes, Cruz, João Batista da, Andrade, Luiz Antônio Botelho, Nascimento, Elmiro Rosendo do, Savino, Wilson, Lenzi, Henrique Leonel
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ, instname:Fundação Oswaldo Cruz, instacron:FIOCRUZ
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0152 seconds