Dengue is an important arboviral disease transmitted to humans through the bite of female mosquito Aedes aegypti. As there is no vaccine available, the control of disease occurs, mainly, by the reduction of mosquito population and personal protection to prevent contact between hosts and vectors. Given the increasing process of chemical resistance to insecticides, natural products emerge as safer alternatives for integrated control of endemic diseases. The aim of this work was to evaluate the larvicidal and repellent activities of essentials oils extracted from Xylopia laevigata, Xylopia frutescens and Lippia pedunculosa and of their majority compounds, piperitenone oxide and r-limonene. The
larvicidal activity was investigated by exposure of third instar larvae to different concentrations of essentials oils. After 24 hours of exposition, larvae showing lack of mobility or inability to move to water s surface were considered as dead. The repellency effect was based on the suppression of mosquitoes landing on human skin. Essentials oils were diluted in ethanol and applied directly over the volunteer s skin. For each essential oil were performed 12 tests, in which oils concentrations ranged from 0.1 to 10%. The essential oil of L. pedunculosa and its major volatile compounds were shown to be toxic
for Ae. aegypti larvae, with CL50 lower than 60 ppm. In the other hand, plants of Xylopia genus just proved to be toxic to Ae. aegypti when in concentrations higher than 1000 ppm. This fact make their use in large-scale unfeasible. All plants tested provided some degree of protection against mosquitoes landing. However only the essential oil of L. pedunculosa and piperitenone oxide provided 100 % of protection against mosquito landings when tested in concentrations lower than 1%. Although its performamnce against dengue mosquitoes, the essential oil of L. pedunculosa shows toxicity the human skin. Therefore, further studies are required to get formulations which are able to provide longer time
protection. / A dengue é uma importante arbovirose transmitida ao homem por meio da picada do mosquito fêmea Aedes aegypti. Como não há vacinas, o controle da transmissão da doença se dá, principalmente, com a redução da população de mosquitos e a adoção de medidas de proteção individual que impeçam o contato entre hospedeiros e vetores. Diante do agravamento do processo de resistência aos inseticidas químicos, os produtos de origem vegetal se apresentam como alternativas mais seguras para o controle integrado de doenças vetoriais endêmicas. O objetivo deste trabalho foi avaliar a atividade repelente e larvicida dos óleos essenciais extraídos das plantas Xylopia laevigta, Xylopia frutescens e Lippia
pedunculosa, bem como seus constituintes voláteis, óxido de piperitenona e r-limoneno sobre mosquitos Ae. aegypti. A atividade larvicida foi investigada a partir da exposição de larvas de terceiro estádio às diferentes concentrações dos óleos essenciais e componentes voláteis. Após 24 horas de exposição foram contabilizadas as larvas mortas, considerando mortalidade a ausência de mobilidade ou incapacidade da larva em se mover até a superfície da água. A ação repelente foi observada a partir da supressão de pousos dos mosquitos sobre a pele humana. Os óleos essenciais e compostos químicos foram diluídos em etanol e aplicados diretamente sobre a pele dos voluntários. Para cada produto foram realizados doze testes, nos quais as concentrações variavam de 0,1 à 10%. Tanto o óleo
essencial obtido a partir da L. pedunculosa quanto os seus principais compostos voláteis mostraram-se tóxicos para larvas de Ae. aegypti, apresentando CL50 inferior à 60 ppm. Em contrapartida, as plantas do gênero Xylopia apenas mostraram-se tóxicas para as larvas quando em concentrações superiores à 1000 ppm, fato que inviabiliza a sua utilização em larga escala. No que diz respeito à ação repelente, todos os produtos avaliados forneceram algum grau de proteção contra pouso de mosquitos adultos sobre a pele humana. Entretanto, apenas o óleo essencial da L. pedunculosa e o óxido de piperitenona foram capazes de fornecer 100% de proteção, quando testados em concentrações inferiores a 1%.
Apesar de eficaz na repelência contra o mosquito transmissor da dengue, o óleo essencial da L. pedunculosa apresentou toxidade sobre a pele humana. Portanto, mais estudos fazem-se necessários a fim de que sejam elaboradas formulações de uso tópico capazes de veicular adequadamente os constituintes químicos dos óleos por um prolongado período de tempo.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:ri.ufs.br:riufs/3257 |
Date | 10 March 2014 |
Creators | Nascimento, Ana Mércia Dias |
Contributors | Santos, Roseli La Corte dos |
Publisher | Pós-Graduação em Biologia Parasitária |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFS, instname:Universidade Federal de Sergipe, instacron:UFS |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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