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Caracterização molecular dos antigenos RhD, (RhD fraco e RhD parcial) e sua aplicação na pratica transfusional

Orientador: Lilian Maria de Castilho / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-04T11:27:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2005 / Resumo: Considerando a imunogenicidade e importância clínica do antígeno RhD bem como o grande número de variantes RhD identificadas, estudos que possam esclarecer sua expressão e mecanismos moleculares envolvidos são importantes para a padronização de técnicas moleculares e sorológicas em diferentes populações. Assim foram nossos objetivos: padronizar técnicas moleculares para realização da genotipagem RHD fraco e determinar sua ocorrência na população brasileira; associar os tipos de RhD fracos encontrados com os haplótipos Rh presentes; e avaliar a aplicação da determinação do antígeno RhD na prática transfusional. Estudamos 503 amostras de DNA de doadores voluntários de sangue fenotipados como RhD ftaco. Destas amostras de DNA estudadas, 415 (82,5%) foram caracterizadas como RhD ftaco, 65 (12,9%) como RhD parcial, 15 (3%) apresentaram associações de RhD parcial e RhD ftaco e 8 (1,6%) foram RhD normal. I Os antígenos RhD fraco tipos 1, 3 e 4 foram os mais fteqüentes em nossa população. Como estes três tipos de RhD fraco não apresentam risco de aloimunização anti-D, pacientes assim classificadospodem ser transfundidos com sangue RhD-positivo. Nossos resultados demonstraram que 12,~A>das amostras fenotipadas como RhD fraco eram na verdade RhD parcial. Os antígenos RhD parciais encontrados em nosso estudo foram D~ DHMi e DVI. Quarenta (7,9%) amostras de DNA foram caracterizadas como D~ 16 (3,2%) como DHMi e 9 (1,8%) como DVI. A caracterização dos antígenos RhD parciais que reagem sorologicamente como RhD ftaco, tais como D DHMi e RhD categoria VI pode ser de grande auxilio na prevenção da aloimunização anti-D em pacientes politransfundidos e gestantes. A freqüência dos antígenos RhD parciais D~ DHMi e DVI encontrada em nossas amostras sugere um elevado risco de aloimunização ao antígeno RhD em pacientes fenotipados como RhD ftaco. - Das 503 amostras estudadas, 15 apresentaram mutações responsáveis pela expressão do antígeno RhD fraco e ao mesmo tempo mutações características de antígenos RhD parciais, ou seja, estas amostras possuíam os antígenos RhD fraco e RhD parcial associados. Estudamos quatro amostras de DNA de pacientes fenotipados como RhD :fraco que apresentavam anti-D. Nosso estudo demonstrou que a aloimunização anti-D nestes pacientes estava relacionada à presença de um antígeno RhD parcial e não a um antígeno RhD :fraco como diagnosticado sorologicamente. Duas amostras foram classificadascomo RhD parcial DAR, 1 como RhD parcial DHMi e 1 como DVI. Os resuhados demonstraram que os tipos de RhD fraco 1, 2, 3 e 4 que foram detectados à TA ou à 3'te e apresentaram grau de aglutinação superior a 1+ na AGH podem ser considerados como RhD positivo, pois não foram associados ao antígeno RhD parcial. Apesar deste trabalho ter sido o único que relacionou os tipos de RhD ftaco com o grau de aglutinação, a literatura revela que ainda não foi demonstrada aloimunização anti-D em pacientes portadores dos antígenos RhD fraco tipos 1,2 e 3. De acordo com os nossos resultados pode-se concluir que: 1. A transfusão com sangue RhD-positivo pode ser recomendada para todos os pacientes que apresentam os tipos do antígeno RhD :ftaco 1, 3 e 4 identificados por técnicas moleculares e para aqueles que apresentarem grau de aglutinação superior a 1+ na fenotipagem RhD. 2. A utilização de métodos de fenotipagem mais sensíveis em combinação com reagentes anti-D de alta afinidade é recomendada na detecção de antígenos RhD ftaco com baixa densidade antigênica em doadores de sangue; 3. Há necessidade da utilização de dois anti-soros monoc1onais (IgM e IgG) na determinação do antígeno RhD :ftacoem pacientes; 4. As genotipagens RHD, RHD ftaco e RHD parcial devem ser rea1i73dasquando os resuhados sorológicos não forem claros ou quando o paciente for politransfundido. 5. A biologia molecular associada à hemaglutinação pode aumentar consideravelmente a segurança transfusional pela mellior caracterização dos antígenos RhD em nossa população / Abstract: The purpose of this study was to characterize by molecular studies theRhD antigens (weak D and partial D) in Brazilian blood donors. DNA samples ftom 503 blood donors phenotyped as weak D were tested by two different sequence-specific primers (pCR-SSP) assays to determine the presence or absence of RHD gene (PCR-SSP intron 4 and exon 10) and to detect the common weak D types. Ofthe 503 weak D samples studied, 415 (82,5%) were identified as weak D, 65 (12,9%) as partial D, 15 (3%) showed association ofweak D and partial D and 8 (1,6%) were normal D. Weak D types 1, 3 and 4 contributed more than 85% of alI molecular weak D types. For these 3 types, D-positive transfusion can be considered safe because no immunization events have been documented yet. These findings show for the first time the frequency of weak D types in Brazilians. Molecular analysis showed that 12,9% of the weak D phenotype samples studied carried a partia! D alIele. The partial Ds found in our study were DAR, DVI and DHMi. Forty (7,9%) DNA samples were characterized as DAR, 16 (3,8%) as DHMi and 9 (1,8%) as DVI. The characterization of the partia! D antigens DAR, DHMi and DVI may avoid alIoimmunization in patients phenotyped as weak D. Fiffeteen patients showed mutations to weak D and partia! D showing that these samples had the weak D and partia! D antigens associated. We also studied 4 DNA samples of patients phenotyped as weak D who had developed anti-D. Our study showed that anti-D alIoimmunization in these patients was associated with the presence of partia! D antigens. Two samples were classified as partia!, D DAR, 1 as DHMi and 1 was DVI.AlI the weak D types identified in our study were associated with the intensity of agglutination obtained at room temperature (RT), 3'fC and AGH. The sensitivity of detecting weak D depends on the anti-D reagent and on the exact conditions of the methods. Our results showed that the weak D types 1, 2, 3 and 4 were frequently detected at RT and 3'fC and therefore could be considered as D-positive for transfusion. According to our results we could recommend the use ofmonoclonal anti-DIgM with high avidity to detect weak D antigen with low antigen density in blood donors and two monoclonals, one IgM and one IgG in combination with AGT to detect the weak D antigen in patients / Doutorado / Ciencias Basicas / Doutor em Clínica Médica

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unicamp.br:REPOSIP/310418
Date04 August 2018
CreatorsRodrigues, Artemis Socorro do Nascimento
ContributorsUNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS, Castilho, Lilian Maria de, Castlho, Lilian Maria de
Publisher[s.n.], Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas, Programa de Pós-Graduação em Clínica Médica
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Format89p. : il., application/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da Unicamp, instname:Universidade Estadual de Campinas, instacron:UNICAMP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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