Return to search

A ameaça vermelha: o imaginário anticomunista na Paraíba (1917-1937)

Submitted by Felipe Lapenda (felipe.lapenda@ufpe.br) on 2015-03-10T12:13:49Z
No. of bitstreams: 2
Tese de Faustino Neto.pdf: 3238567 bytes, checksum: f720056ed157fe1867ba656bcec2a2bb (MD5)
license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-10T12:13:49Z (GMT). No. of bitstreams: 2
Tese de Faustino Neto.pdf: 3238567 bytes, checksum: f720056ed157fe1867ba656bcec2a2bb (MD5)
license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5)
Previous issue date: 2013-04-03 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O objetivo da presente tese é o de compreender como se processou a constituição de um imaginário anticomunista paraibano entre 1917 e 1937, observando as suas regularidades e singularidades ao longo de sua dinâmica histórica. Partindo do pressuposto de que essa tradição política não foi criada pelas elites políticas e intelectuais dos anos seguintes a 1935, investigamos que a mesma remete a uma lógica autoritária do período posterior a 1917, pois consideramos esse ano como um marco importante na elaboração e disseminação de representações que tomavam como referencial um elemento muito repetido, que era o perigo de uma revolução mundial como conseqüência do que ocorrera na URSS. Especificamente, traçamos os seguintes objetivos: analisar as questões teóricas e conceituais que dizem respeito à história política e ao anticomunismo para assentarmos o lugar da nossa escrita da história; problematizar o papel desempenhado pela Igreja Católica enquanto matriz agenciadora de representações e ações sobre o comunismo e os comunistas na Paraíba, entre o início do século XX e o ano de 1935; pesquisar as matrizes anticomunistas instrumentalizadas pelas elites políticas paraibanas, efetivadas pelo então poder político do Estado, no período de 1917 a 1935; e entender como foi gestada a “primeira grande „onda‟ anticomunista” na Paraíba entre os anos de 1935 e 1937, percebendo-a como decorrente de argumentos que vinham sendo instituídos na Paraíba pela Igreja Católica e pelo Estado desde a Revolução de 1917. Teoricamente, trabalhamos no campo da nova história política e sua interface com a história cultural, cujas principais referências foram Chartier (1990) e Le Goff (1994). Metodologicamente, tomamos como lições os estudos sobre a concepção de documento-monumento de Le Goff (1992) e sobre a noção de rastro elaborada por Ricouer (1997). Quanto às fontes, procuramos confrontar cartas pastorais, encíclicas, atas do poder legislativo, legislação estadual, relatórios de polícia e, principalmente, os jornais A União e A Imprensa, órgãos ligados, respectivamente, ao poder estadual, e à arquidiocese paraibana.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/11591
Date03 April 2013
CreatorsCavalcante Neto, Faustino Teatino
ContributorsSilveira, Rosa Maria Godoy
PublisherUniversidade Federal de Pernambuco
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguageBreton
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE
RightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil, http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/, info:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0018 seconds