Return to search

Wake-up stroke e apneia obstrutiva do sono: um estudo prospectivo sobre a capacidade motora e alterações do sono / Wake-up stroke and obstructive sleep apnea: a prospective study on motor capacity and sleep disorders

BARRETO, P. R. Wake-up stroke e apneia obstrutiva do sono: um estudo prospectivo sobre a capacidade motora e alterações do sono. 2016. 74 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Médicas) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2016. / Submitted by Erika Fernandes (erikaleitefernandes@gmail.com) on 2017-01-26T14:01:11Z
No. of bitstreams: 1
2016_dis_prbarreto.pdf: 1077206 bytes, checksum: 8665f79646283ed4d6ece0076aa32975 (MD5) / Approved for entry into archive by Erika Fernandes (erikaleitefernandes@gmail.com) on 2017-01-26T14:01:19Z (GMT) No. of bitstreams: 1
2016_dis_prbarreto.pdf: 1077206 bytes, checksum: 8665f79646283ed4d6ece0076aa32975 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-01-26T14:01:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1
2016_dis_prbarreto.pdf: 1077206 bytes, checksum: 8665f79646283ed4d6ece0076aa32975 (MD5)
Previous issue date: 2016-08-23 / Wake-up stroke (WUS) defines a cerebrovascular accident (CVA) detected when the individual awakens with symptoms of stroke. About 25% of cases of stroke are WUS. The role that sleep disorders and comorbidities play in these cases is yet to be established. The aim of this study is to evaluate clinical characteristics, changes in sleep-wake cycle and factors that influence the development and severity of symptoms in cases of stroke with and without WUS. This is a longitudinal study of observational nature. Patients with ischemic stroke (N=102), 28.4% with WUS, were evaluated at baseline and after 3 and 12 months. Patients (30-85 years old) were recruited from the stroke care unit of the General Hospital of Fortaleza from 2013 to 2015. We included those that had ischemic stroke in the last 15 days, NIHSS<15, stable clinical condition, and that were able to answer behavior questionnaires. The clinical and demographic characteristics and associated comorbidities were studied. A sleep recording was done with level III polygraph (Stardust® Phillips Respironics) to investigate sleep apnea. An apnea-hypopnea index (AHI)> 20 was considered the cutoff point to define the presence of obstructive sleep apnea (OSA). Questionnaires on functional performance (modified Rankin Scale – MRS), motor skills (modified Barthel Scale –MBS) and sleepiness (Epworth Sleepiness Scale – ESS) were applied. Excessive Daytime Sleepiness (EDS) was defined as an ESS> 10. Prospectiveley, pacients are evaluated (ESS, MRS, MBS) after 3 months and 12 months after the initial evaluation by telephone. In the sample studied (N = 102, 64% male), hypertension (73%), diabetes (29.4), heart disease (16.7%), physical inactivity (69.6%), smoking (32.4%) and alcohol consumption (17.6) were found. In the total sample, AHI (1.20 to 57.3), SpO2 (82-97%) and the desaturation index (5-94). We recorded AHI> 5 (92.9%), AHI> 15 (44.7%), AHI> 20 (35.3%) and AHI> 30 (11.8%) were variable. Cases with and without WUS did not differ regarding clinical and polygraphic characteristics. Type 2 diabetes was associated with WUS (OR = 0.37 CI: 0.15 to 0.92; p = 0.03). Individuals with OSA had higher waist-hip ratios (p = 0.01). Patients with EDS were younger (p = 0.009). The longitudinal evaluation showed no difference in the severity of symptoms in cases with and without WUS. Prospectiveley, cases with OSA evolved with worse functional performance (ERM, p = 0.02). Conclusion: Among patients with ischemic stroke, WUS manifests itself in about 1/3 of cases and it associates with type 2 diabetes. Those with stroke and OSA (AHI> 20) evolve with worse functional performance after one year. / Wake-up stroke (WUS) define um Acidente Vascular Cerebral (AVC) detectado quando o indivíduo desperta com sintomas de AVC. Cerca de 25% dos casos de AVC são WUS. O papel que as alterações do sono e comorbidades desempenham nesses casos permanece por ser estabelecido. O objetivo deste estudo foi avaliar as características clínicas, as alterações do ritmo vigília-sono e os fatores associados a evolução e gravidade dos sintomas em casos de AVC com e sem WUS. Trata-se de estudo de coorte prospectivo de caráter observacional. Pacientes com AVC isquêmico (N=102), dos quais 28,4% com WUS, foram avaliados no evento vascular inicial e após 3 e 12 meses. Os pacientes (30-83 anos) eram provenientes da unidade de terapia de AVC do Hospital Geral de Fortaleza e foram recrutados entre 2013-2015. Foram incluídos aqueles que apresentavam AVC isquêmico nos últimos 15 dias, NIHSS>25, quadro clínico estável, e condições cognitivas suficientes para realizar as avaliações. Foram estudadas as características clínico-demográficas e as comorbidades associadas. Um registro do sono foi feito com polígrafo nivel III (Stardust® Phillips Respironics) para investigar a apneia do sono. Um índice de apneia e hipopneia (IAH)>20 foi considerado o ponto de corte para definir a presença da apneia obstrutiva do sono (AOS). Questionários sobre desempenho funcional (Escala de Rankin Modificada – ERM), habilidades motoras (Escala de Barthel Modificada –EBM) e sonolência (Escala de sonolência de Epworth-ESE) foram aplicados prospectivamente, realizando-se uma avaliação inicial, uma segunda avaliação por telefone 3 meses depois e uma terceira avaliação por telefone vez após 12 meses à avaliação inicial. Sonolência Excessiva Diurna (SED) foi definida como um ESE>10. A amostra estudada (N=102, 64% masculino) apresentava hipertensão (73%), diabetes (29,4%), cardiopatia (16,7%), sedentarismo (69,6%), tabagismo (32,4%) e etilismo (17,6%). Na amostra total, observou-se variação do IAH (1,20-57,3), da SpO2 média (82-97%) e do índice de dessaturação (5-94). Foram registrados IAH>20 (35,3%). Não houve diferenças clínicas e poligráficas entre os casos com e sem WUS. Diabetes tipo 2 associou-se com WUS (OR=0,37 CI: 0,15-0,92; p=0,03). Os pacientes com AOS apresentavam maiores índices cintura-quadril (p=0,01). Os pacientes com SED eram mais jovens (p=0,009). A avaliação longitudinal não mostrou diferença na gravidade dos sintomas nos casos com e sem WUS. Prospectivamente, os casos com AOS evoluíram com pior desempenho funcional (ERM, p=0,02).

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:www.repositorio.ufc.br:riufc/21813
Date23 August 2016
CreatorsBarreto, Pedro Rodrigues
ContributorsBruin , Veralice Meireles Sales de
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFC, instname:Universidade Federal do Ceará, instacron:UFC
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0023 seconds