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Avaliação da terapia de suporte na prevenção da disfunção temporomandibular em pacientes tratados com aparelho intra-oral para a síndrome da apneia obstrutiva do sono / Evaluation of Therapy Support in the prevention of temporomandibular dysfunction in patients treated with intra-oral device for the syndrome of obstructive sleep apneaTavares, Camila Diniz [UNIFESP] January 2009 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2009 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Objetivo: O objetivo deste estudo foi avaliar, em pacientes com Síndrome da Apnéia Obstrutiva do Sono (SAOS) e sem Disfunção Temporomandibular (DTM) prévia, a eficácia de uma terapia de suporte com exercícios mandibulares na prevenção da dor por DTM durante o uso de aparelho intra-oral AIO. Métodos: 87 pacientes com SAOS inidicados para o uso do AIO foram avaliados pelo instrumento que avalia DTM, o “Research Diagnostic Criteria for Temporomandibular Disorders” (RDC), sendo 45 excluídos por relatarem dor por DTM. Dos 42 restantes, 22 foram selecionados de acordo com os critérios de inclusão, sendo que 19 concluíram o protocolo. Na fase basal, além do RDC, todos os pacientes foram avaliados por meio de questionário de sono (Fletcher & Lucket), Escala de Sonolência de Epworth (ESE) e inventário de qualidade de vida SF-36 e submetidos a polissonografia convencional.Os pacientes receberam seus AIOS na posição de 75% do avanço mandibular máximo e foram aleatoriamente divididos em grupo controle (CTL) e grupo terapia de suporte (TS). Os dois grupos receberam o AIO de forma idêntica, e somente o grupo TS recebeu a orientação de fazer a terapia de suporte com exercícios mandibulares (2 vezes ao dia) Após 120 de início de uso do AIO as avaliações acima foram repetidas. Durante os 120 dias, os pacientes preencheram diários de sono, de uso do AIO e da terapia de suporte para o grupo TS que permitiram avaliar a adesão ao tratamento e a terapia de suporte. A dor foi avaliada por uma escala analógica de dor. Resultados: Dezenove pacientes, 10 no grupo TS (27,3% mulheres) e 9 grupo CTL (25% mulheres) completaram o estudo. A ESE diminui significantemente (11,4 ± 1,7 para 8,4 ± 1,1; p=0,01) no grupo TS, enquanto o grupo CTL não se observou melhora. Em relação aos domínios do inventário de qualidade de vida SF-36, observou-se que o grupo CTL apresentou melhora na capacidade funcional (61,0 ± 13,2% para 72,3 ± 11,7%; p=0,03),o que não foi observado no grupo TS. Entretanto, para o estado geral de saúde, apenas o grupo TS (72,5 ± 5,9% para 81,1 ± 4,0%; p=0,04) apresentou melhora nesse domínio com o tratamento. Em relação ao índice de apnéia e hipopnéia os dois grupos apresentaram melhora, (GTS = 17,3 ± 2,3 para 7,5 ± 1,0; GCTL = 13,5 ± 0,8 para 6,7 ± 1,8; p=0,005) De acordo com o RDC nenhum dos pacientes dos dois grupos desenvolveram dor por DTM no decorrer do estudo e xiv não houve diferença na adesão ao AIO entre os grupos. Conclusão: Pacientes com SAOS sem DTM prévia não desenvolveram essa condição durante o uso do AIO, sendo que a terapia de suporte com exercícios mandibulares não influenciou nesse resultado como também não na adesão ao tratamento. Palavras-chave: desordem temporomandibular, apnéia obstrutiva do sono, prevenção, aparelho intra-oral e terapia de suporte / Objective: The objective of this study was to evaluate, in patients with Obstructive Sleep Apnea Syndrome (OSAS) and without previous Temporomandibular Disorder (TMD), the effectiveness of a supportive therapy with mandibular exercises to prevent pain caused by TMD during the use of oral appliance (OA). Methods: 87 patients with OSAS indicated for the use of IOD were assessed by the TMD assessment instrument, the “Research Diagnostic Criteria for Temporomandibular Disorders” (RDC), being 45 of those excluded for reporting pain caused by TMD. From the 42 remaining ones, 22 were selected according to the inclusion criteria, and 19 concluded the protocol. In the basal phase, besides RDC, all the patients were assessed by means of a sleep disorders questionnaire (Fletcher & Lucket), Epworth Sleepiness Scale (ESS) and Quality of Life Inventory SF-36 and submitted to conventional polissonography. The patients received their OA with position set at 75% of maximum mandiblular protrusion, and were divided at random into control group (CTL) and supportive therapy group (ST). Both groups received the OA in the same way, and only the ST group received orientation on doing the supportive therapy with mandibular exercises (twice a day). After 120 days from the beginning of the use of the IOD, the assessments above were repeated. During the 120 days, the patients wrote sleep, use of the OA and of the supportive therapy diaries for the ST group, what allowed evaluating the compliance to the treatment and supportive therapy. Pain was evaluated by an analog pain scale. Results: Nineteen patients, 11 in the ST group (27.3% women) and 8 in the control group (CTL) (25% women)completed the study. ESS decreased significantly (11.4 ± 1.7 to 8.4 ± 1.1; p=0.01) in the ST group, while in the CTL group there were no improvements. Regarding the quality of life inventory SF-36, the CTL group showed a better functional capacity after the treatment (61.0 ± 13.2% to 72.3 ± 11.7%; p=0,03), what was not observed in the ST group. However, for general health state, only the ST group showed improvements in this area with the treatment. According to the RDC, none of the patients of both groups developed pain caused by TMD in the course of the study and there was no difference in compliance to the OA between the groups. Conclusion: Patients with OSAS without previous TMD did not develop this condition while using the xvi OA, and the supportive therapy with mandibular exercises did not influenced in this result as well as in the treatment compliance. Keywords: temporomandibular disorder, obstructive sleep apnea, prevention, intra-oral device and supportive therapy. / FAPESP: 2006/04488-4 / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Avaliação do sono de crianças : análise retrospectiva em um centro de referência norte-americano / Retrospective analysis of sleep studies of children referred to the sleep laboratory of the dell’s children’s hospital during the years 2011 -2012Marinho, Beatriz Araujo Lage January 2013 (has links)
MARINHO, Beatriz Araujo Lage. Avaliação do sono de crianças : análise retrospectiva em um centro de referência norte-americano. 2013. 88 f. Dissertação (Mestrado em Odontologia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Fortaleza, 2013. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2014-08-12T16:28:10Z
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Previous issue date: 2013 / Introduction: Obstructive Sleep Apnea Syndrome (OSAS) in children, as defined by the American Thoracic Society, is a disorder of breathing during sleep characterized by prolonged partial airway obstruction and/or intermittent complete obstruction (obstructive apnea) that disrupts normal ventilation during sleep and normal sleep patterns. Objective: This study aimed to investigate retrospectively the prevalence of OSAS among children aged 6 to 12 years old, evaluated through polysomnography and sleep questionnaires between 2011 and 2012, analyzing severity, symptoms and associated risk factors. Methods: We evaluated 63 children referred to the Sleep Laboratory of the Dell Children’s Hospital in Austin, Texas (USA) with suspition of Sleep Disordered Breathing. The patients were submitted to a pre-sleep questionnaire and to polysomnography. Results: The mean age was 8,8 ±1,9 years old, and 55,6% of the children were male. Children without OSAS accounted for 30,2% of the sample. The OSAS observed in the remainder was mild in 49,2%, moderate in 11,1% and severe in 9,5%. Gender and age were not associated with OSAS. Hispanic and African-American children were at higher risk for OSAS. Twenty two hispanic children presented OSAS ( 88%) and ten African-american children presented OSAS (83,3%). In children with OSAS, the most common symptoms were: snoring (86%), periodic limb movements (64,3%), arousals during sleep (60,5%) and restless sleep (58,1%). Excessive daytime sleepiness was reported in only 33,3% of the patients. Bruxism was more prevalent among the patients without OSAS (52,6%) than in the patients with OSAS (31%). Overweight children were at higher risk for OSAS. Conclusions: Overweight children are at a higher risk for developing OSAS. Hispanic and African American children presented a higher risk for developing OSAS. Age and gender were not associated to the diagnose of OSAS. Bruxism was more prevalent among the children who did not present OSAS. / Introdução: Em crianças, a Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS) é um distúrbio respiratório caracterizado por obstrução parcial prolongada e/ou episódios intermitentes de obstrução completa da via aérea superior, que interrompe a ventilação normal e o padrão normal de sono. Objetivo: Este trabalho buscou investigar a prevalência de SAOS entre crianças de seis a doze anos de idade, avaliadas por meio de polissonografia e questionário sobre o sono, no período de 2011 a 2012, avaliando gravidade, sintomatologia e fatores de risco associados. Métodos: Foram estudadas 63 crianças encaminhadas ao Laboratório do Sono do Dell Children’s Hospital em Austin, Texas (EUA) com suspeita de Transtornos Respiratórios do Sono. Os pais preencheram um questionário sobre o sono, já rotineiramente utilizado como padrão para todos os pacientes encaminhados para polissonografia no Dell Children’s Hospital (Apêndice A). Em seguida, as crianças foram submetidas ao exame polissonográfico. Resultados: A idade média foi de 8,8±1,9 anos, sendo 55,6% das crianças do sexo masculino. Não apneicos corresponderam a 30,2% dos investigados. Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono em grau leve ocorreu em 49,2%, moderado em 11,1% e grave em 9,5%. Não foi encontrada diferença entre a incidência de SAOS entre meninos e meninas. Observou-se uma associação estatisticamente significante entre raça e presença/ausência de SAOS, sendo que as crianças negras e hispânicas apresentaram maior risco de SAOS do que as crianças brancas. Entre os hispânicos, 88% dos pacientes apresentaram SAOS (n=22); nos negros 83,3% (n=10) e nos brancos 46,7% (n=7). Dentre as crianças diagnosticadas com SAOS, os sintomas mais frequentes foram: ronco (86%) movimentos periódicos de membros (64,3%), despertares durante o sono (60,5%) e sono agitado (58,1%). Sonolência excessiva foi relatada apenas em 33,3% dos casos. O bruxismo foi relatado com maior frequência no grupo sem SAOS (52,6%) do que no grupo de pacientes com diagnóstico de SAOS (31%). Crianças com sobrepeso apresentaram maior risco de desenvolver SAOS (100%) (Testes Qui quadrado e exato de Fisher). Conclusões: Sobrepeso é um fator de risco para SAOS. Crianças da raça hispânica e negra apresentaram maior risco a SAOS. Sexo e idade não se associaram a SAOS. O bruxismo foi mais frequentemente relatado por pacientes que não demonstraram SAOS.
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Avaliação de aspectos cefalométricos, tomográficos e polissonográficos em indivíduos com picnodisostose / Evaluation of cephalometric , tomographic and polysomnographic aspects in individuals with pycnodysostosisCouto, José Luciano Pimenta January 2015 (has links)
COUTO, José Luciano Pimenta. Avaliação de aspectos cefalométricos, tomográficos e polissonográficos em indivíduos com picnodisostose. 2015. 60 f. Tese (Doutorado em Odontologia) - Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2015. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2016-03-17T10:46:49Z
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Previous issue date: 2015 / Introduction: The aim of the presente study was to evaluate the airway space in pacients with pycnodysostosis (PKND), associating these findings with the results obtained from polysomnographies. Methods: Nine patients with PKND were selected to participate in the present study. Lateral cephalometric radiographs and computed tomographies of the face were obtained. Cephalometric (UNIFESP-sono) and tomographic parameters were adopted, in which the total volume of the upper airway and the dimensions from five transverse pharyngeal areas were evaluated. Tomographic and cephalometric images from 9 healthy, non-syndromic individuals, pared by age and gender were used as controls. Results: Patients with PKND presented great craniofacial involvement, with a retrognathic maxillary and mandibular pattern of malocclusion, a tendency towards vertical growth and a mandibular clockwise rotation, associated with an inferior displacement of the hyoid bone, compared to the control (P<0,05). In addition, a statistically significant reduction in the upper airway volume and the five transverse pharyngeal sections was observed. The polysomnography revealed a 55.6% prevalence of obstructive sleep apnea syndrome (OSAS) among PKND patients. Conclusions: Individuals with PKND express a series of skeletal craniofacial anomalies correlated with a narrowing of the airway, and these factors are related with the diagnosis of OSAS. / Introdução: O objetivo do presente estudo foi avaliar a via aérea superior e a presença de distúrbios do sono em indivíduos com picnodisostose (PKND). Métodos: Nove indivíduos com PKND realizaram exames polissonográficos, tomográficos e cefalométricos onde foram avaliada a presença da síndrome da apneia obstrutiva do sono (SAOS), o volume total de via aérea superior e a dimensão de cinco áreas transversais da faringe. Foram selecionadas imagens tomográficas e cefalométricas de 9 (nove) pacientes saudáveis, não-sindrômicos, pareados por idade e gênero para compor os controles do presente trabalho. Resultados: Os indivíduos com PKND apresentaram grande comprometimento craniofacial, com um padrão de retrusão maxilar e mandibular, tendência a crescimento vertical e rotação horária da mandíbula, associado a um deslocamento inferior do osso hióide em relação ao grupo controle (P<0,05), além de uma redução estatisticamente significativa no volume e nas cinco secções transversais avaliadas. O resultado polissonográfico revelou uma prevalência de SAOS em 55,6% da população de PKND estudada. Conclusões: Indivíduos com PKND possuem uma série de alterações esqueléticas craniofaciais correlacionadas com um estreitamento das vias aéreas, estando esses fatores associados ao diagnóstico de SAOS.
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Avaliação do volume e da função atrial esquerda em pacientes com apneia obstrutiva do sono por meio da ecocardiografia tridimensional / Left Atrial Volume and Function in Patients with Obstructive Sleep Apnea Assessed by Real-Time Three-Dimensional EchocardiographyOliveira, Wercules [UNIFESP] January 2009 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2009 / Associação Fundo de Incentivo à Psicofarmacologia (AFIP) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) / A apnéia obstrutiva do sono é considerada um importante problema de saúde pública,
uma vez que é altamente prevalente nos indivíduos em faixa etária produtiva e está
associada à redução da qualidade de vida, hipersonolência diurna, risco de acidentes
automobilísticos e aumento da morbidade e mortalidade cardiovascular. Há crescentes
evidências epidemiológicas e fisiopatológicas de que a apnéia obstrutiva do sono seja um
fator preditor independente de risco para acidente vascular cerebral, fibrilação atrial,
insuficiência cardíaca e morte cardiovascular. A fisiopatogênese do aumento do risco
cardiovascular nos pacientes com apnéia do sono não está completamente esclarecida.
No entanto, infere-se que haja uma importante participação da sobrecarga
catecolaminérgica e das significativas variações da pressão intratorácica como sendo
potenciais fatores de alteração do enchimento ventricular e remodelamento atrial
esquerdo. A associação entre o aumento do átrio esquerdo e risco cardiovascular tem
sido aventada por estudos epidemiológicos, os quais consideram de elevado valor
prognóstico a quantificação das dimensões desta câmara. Este é um estudo duplo-cego,
com distribuição aleatória e placebo-controlado, o qual teve como objetivos a
determinação da ocorrência de alterações morfológicas e funcionais do átrio esquerdo
por meio do ecocardiograma tridimensional, em pacientes com apnéia obstrutiva do sono,
e a avaliação do efeito do tratamento com pressão positiva contínua na reversão dessas
alterações. Cinqüenta e seis pacientes com apnéia do sono e 50 indivíduos controles
com idade e índice de massa corpórea similares foram submetidos à ecocardiografia
tridimensional e bidimensional basal. Do grupo inicial de pacientes, os indivíduos com
índice de apnéia-hipopnéia maior que 20 eventos por hora foram distribuídos a fim de que
recebessem tratamento com dispositivo efetivo de pressão positiva contínua ou
dispositivo placebo por 24 semanas. Ao longo do período de tratamento, esses indivíduos
foram submetidos a 2 exames ecocardiográficos adicionais, na 12ª e na 24ª semanas
após o início do estudo. Na avaliação ecocardiográfica basal, observou-se que havia um
menor desempenho diastólico ventricular esquerdo, maior volume atrial esquerdo e
função atrial esquerda de esvaziamento ativa aumentada nos indivíduos com apnéia do
sono em relação aos controles. A apnéia do sono e a função diastólica foram preditores
independentes do aumento do volume atrial em um modelo de regressão múltipla. Ao
final dos tratamentos foi observado no grupo que fez uso do dispositivo efetivo de
pressão positiva, uma significativa melhora no desempenho diastólico ventricular,
redução do componente ativo de esvaziamento atrial esquerdo e incremento na função
atrial esquerda de esvaziamento passivo. Não foram observadas mudanças nos valores
absolutos do volume máximo do átrio esquerdo após tratamento efetivo. Em conclusão,
este estudo revelou não somente um remodelamento atrial estrutural e funcional
associado à apnéia obstrutiva do sono, mas também o impacto do tratamento dessa
condição na dinâmica diastólica do ventrículo esquerdo e no esvaziamento do átrio
esquerdo. / Obstructive sleep apnea is an important health issue, since it is highly prevalent in the
general adult population and it is associated to reduction in quality of life, excessive day
time sleep, increased risk of automobile accidents and increased cardiovascular risk.
There is a number of epidemiological and physiopathologic evidences that obstructive
sleep apnea is an independent predictor of stroke, atrial fibrillation, heart failure, and
cardiovascular death. The mechanism of the increased cardiovascular risk in patients with
sleep apnea is not totally understood. However, it is assumed that the catecholaminergic
overload and the significant intrathoracic pressure variation during the apneic episodes,
play an important part as potential factors of ventricular filling impairment and left atrium
remodeling. The association between the left atrial enlargement and cardiovascular risk
has been evaluated by epidemiological studies and they consider the quantification of left
atrium dimensions a strong prognostic variable. The main objectives of this doubleblinded,
randomized, and placebo-control study were: (1) to evaluate left atrial volume and
function in patients with obstructive sleep apnea by means of the real-time threedimension
echocardiography; (2) to determine the impact of treatment with continuous
positive airway pressure device on the left atrial dynamics and left ventricular function.
Fifty-six patients with sleep apnea and 50 controls with similar age and body mass index
underwent basal real-time three-dimensional and two-dimension echocardiography. From
the initial patients group, those individuals with apnea-hypopnea index greater than 20
were randomized in order to receive effective treatment or placebo for 24 weeks. They
underwent two additional echocardiographic evaluations, after 12 weeks and 24 week of
treatment. In the basal echocardiographic evaluation, we observed in the patients group:
lower diastolic performance, larger left atrial volume, and reduced left atrial passive
function. Obstructive sleep apnea and left ventricular diastolic function were independent
predictors of an increased left atrial volume in a multiple regression model. In the effective
treatment group we observed a significant improvement in the diastolic performance,
reduction in the left atrial active emptying, and increase in the left atrial passive emptying
from the baseline to the 24 week echocardiographic evaluation. No significant changes
were found on LA fundamental volumes after treatment. As conclusion, we demonstrated
using the real-time three-dimensional echocardiography that obstructive sleep apnea
places a functional burden on the left atrium, resulting in remodeling. This remodeling
could be, at least partially, reversed after effective treatment with CPAP. / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Wake-up stroke e apneia obstrutiva do sono: um estudo prospectivo sobre a capacidade motora e alterações do sono / Wake-up stroke and obstructive sleep apnea: a prospective study on motor capacity and sleep disordersBarreto, Pedro Rodrigues 23 August 2016 (has links)
BARRETO, P. R. Wake-up stroke e apneia obstrutiva do sono: um estudo prospectivo sobre a capacidade motora e alterações do sono. 2016. 74 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Médicas) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2016. / Submitted by Erika Fernandes (erikaleitefernandes@gmail.com) on 2017-01-26T14:01:11Z
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Previous issue date: 2016-08-23 / Wake-up stroke (WUS) defines a cerebrovascular accident (CVA) detected when the individual awakens with symptoms of stroke. About 25% of cases of stroke are WUS. The role that sleep disorders and comorbidities play in these cases is yet to be established. The aim of this study is to evaluate clinical characteristics, changes in sleep-wake cycle and factors that influence the development and severity of symptoms in cases of stroke with and without WUS. This is a longitudinal study of observational nature. Patients with ischemic stroke (N=102), 28.4% with WUS, were evaluated at baseline and after 3 and 12 months. Patients (30-85 years old) were recruited from the stroke care unit of the General Hospital of Fortaleza from 2013 to 2015. We included those that had ischemic stroke in the last 15 days, NIHSS<15, stable clinical condition, and that were able to answer behavior questionnaires. The clinical and demographic characteristics and associated comorbidities were studied. A sleep recording was done with level III polygraph (Stardust® Phillips Respironics) to investigate sleep apnea. An apnea-hypopnea index (AHI)> 20 was considered the cutoff point to define the presence of obstructive sleep apnea (OSA). Questionnaires on functional performance (modified Rankin Scale – MRS), motor skills (modified Barthel Scale –MBS) and sleepiness (Epworth Sleepiness Scale – ESS) were applied. Excessive Daytime Sleepiness (EDS) was defined as an ESS> 10. Prospectiveley, pacients are evaluated (ESS, MRS, MBS) after 3 months and 12 months after the initial evaluation by telephone. In the sample studied (N = 102, 64% male), hypertension (73%), diabetes (29.4), heart disease (16.7%), physical inactivity (69.6%), smoking (32.4%) and alcohol consumption (17.6) were found. In the total sample, AHI (1.20 to 57.3), SpO2 (82-97%) and the desaturation index (5-94). We recorded AHI> 5 (92.9%), AHI> 15 (44.7%), AHI> 20 (35.3%) and AHI> 30 (11.8%) were variable. Cases with and without WUS did not differ regarding clinical and polygraphic characteristics. Type 2 diabetes was associated with WUS (OR = 0.37 CI: 0.15 to 0.92; p = 0.03). Individuals with OSA had higher waist-hip ratios (p = 0.01). Patients with EDS were younger (p = 0.009). The longitudinal evaluation showed no difference in the severity of symptoms in cases with and without WUS. Prospectiveley, cases with OSA evolved with worse functional performance (ERM, p = 0.02). Conclusion: Among patients with ischemic stroke, WUS manifests itself in about 1/3 of cases and it associates with type 2 diabetes. Those with stroke and OSA (AHI> 20) evolve with worse functional performance after one year. / Wake-up stroke (WUS) define um Acidente Vascular Cerebral (AVC) detectado quando o indivíduo desperta com sintomas de AVC. Cerca de 25% dos casos de AVC são WUS. O papel que as alterações do sono e comorbidades desempenham nesses casos permanece por ser estabelecido. O objetivo deste estudo foi avaliar as características clínicas, as alterações do ritmo vigília-sono e os fatores associados a evolução e gravidade dos sintomas em casos de AVC com e sem WUS. Trata-se de estudo de coorte prospectivo de caráter observacional. Pacientes com AVC isquêmico (N=102), dos quais 28,4% com WUS, foram avaliados no evento vascular inicial e após 3 e 12 meses. Os pacientes (30-83 anos) eram provenientes da unidade de terapia de AVC do Hospital Geral de Fortaleza e foram recrutados entre 2013-2015. Foram incluídos aqueles que apresentavam AVC isquêmico nos últimos 15 dias, NIHSS>25, quadro clínico estável, e condições cognitivas suficientes para realizar as avaliações. Foram estudadas as características clínico-demográficas e as comorbidades associadas. Um registro do sono foi feito com polígrafo nivel III (Stardust® Phillips Respironics) para investigar a apneia do sono. Um índice de apneia e hipopneia (IAH)>20 foi considerado o ponto de corte para definir a presença da apneia obstrutiva do sono (AOS). Questionários sobre desempenho funcional (Escala de Rankin Modificada – ERM), habilidades motoras (Escala de Barthel Modificada –EBM) e sonolência (Escala de sonolência de Epworth-ESE) foram aplicados prospectivamente, realizando-se uma avaliação inicial, uma segunda avaliação por telefone 3 meses depois e uma terceira avaliação por telefone vez após 12 meses à avaliação inicial. Sonolência Excessiva Diurna (SED) foi definida como um ESE>10. A amostra estudada (N=102, 64% masculino) apresentava hipertensão (73%), diabetes (29,4%), cardiopatia (16,7%), sedentarismo (69,6%), tabagismo (32,4%) e etilismo (17,6%). Na amostra total, observou-se variação do IAH (1,20-57,3), da SpO2 média (82-97%) e do índice de dessaturação (5-94). Foram registrados IAH>20 (35,3%). Não houve diferenças clínicas e poligráficas entre os casos com e sem WUS. Diabetes tipo 2 associou-se com WUS (OR=0,37 CI: 0,15-0,92; p=0,03). Os pacientes com AOS apresentavam maiores índices cintura-quadril (p=0,01). Os pacientes com SED eram mais jovens (p=0,009). A avaliação longitudinal não mostrou diferença na gravidade dos sintomas nos casos com e sem WUS. Prospectivamente, os casos com AOS evoluíram com pior desempenho funcional (ERM, p=0,02).
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Efeito do anticolinesterásico donepezil nos parâmetros do sono em pacientes com apneia obstrutiva do sono / Effects of the anticolinesterasic donepezil on sleep parameters of patients with obstructive sleep apneaSukys-Claudino, Lucia [UNIFESP] January 2011 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2011 / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Avaliação de critérios clínicos e polissonográficos da Síndrome da Resistência da Via Aérea Superior em uma amostra populacional / Evaluation of clinical and polysomnographic criteria of the upper airway resistance syndrome in a populational samplePalombini, Luciana de Oliveira [UNIFESP] January 2012 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2012 / A Sindrome da Resistencia da Via Aerea Superior (SRVAS) foi inicialmente descrita em individuos sem caracteristicas polissonograficas da Sindrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS), porem estes mesmos individuos apresentavam despertares associados ao aumento do esforco respiratorio durante o sono e consequente queixa de sonolencia excessiva diurna. Hoje os criterios diagnosticos da SRVAS ainda nao estao bem definidos bem como a prevalencia deste disturbio respiratorio do sono e desconhecida na populacao geral. Tambem nao existe a definicao de um criterio relacionado a limitacao ao fluxo aereo (LFA) para o diagnostico da SRVAS. Objetivos: Avaliar a prevalencia da SRVAS na populacao adulta de São Paulo, alem de comparar as caracteristicas antropometricas, clinicas, polissonograficas, metabolicas, inflamatorias e de via aerea superior desta sindrome em individuos normais e com SAOS; avaliar a distribuicao da LFA na populacao geral e em individuos normais; avaliar a associacao dos periodos de LFA com despertares. Casuistica e metodos: Este estudo foi feito em duas fases. Inicialmente foi feita a avaliacao de prevalencia na populacao geral. A amostra foi derivada do estudo EPISONO, que avaliou 1.042 individuos da populacao adulta de São Paulo (20-80 anos de idade). A partir da amostra inicial, os individuos foram classificados como SRVAS de acordo com os seguintes criterios: presenca de pelo menos uma queixa clinica, indice de apneia e hipopneia (IAH) <5 eventos/h, saturacao minima da oxi-hemoglobina (SpO2 minima) ≥92% e presenca de LFA. Em uma segunda fase foi feita a reavaliacao dos exames de polissonografia para quantificar a presenca de LFA em todos os individuos com IAH <15 eventos/h. A LFA foi manualmente avaliada de acordo com os seguintes criterios: presenca de pelo menos quatro respiracoes com achatamento da curva de fluxo inspiratorio e calculo da porcentagem do tempo total de sono (TTS) com LFA. Um subgrupo de individuos sem queixas de sonolencia excessiva ou cansaco, sem SAOS e sem doenca pulmonar primaria indicada por questionario validado, foi avaliado para definicao de corte de LFA em individuos onormaiso. Tambem foi avaliada a associacao de eventos de LFA com despertares nos 330 individuos com IAH <5 eventos/h e saturacao minima ≥92%. Resultados: a prevalencia da SRVAS foi de 18,8%, sendo maior em mulheres e em individuos jovens em comparacao a individuos com SAOS. A prevalencia da SRVAS diminuiu com a idade, ao passo que a prevalencia da SAOS aumenta com o aumento da idade de forma oposta. Os individuos com SRVAS apresentaram mais frequentemente queixas de sono nao reparador e de sintomas vagais (extremidades frias e hipotensao postural) em relacao ao grupo normal e ao grupo com SAOS. As alteracoes metabolicas, inflamatorias e de via aerea superior foram mais frequentes nos portadores de SAOS. Os individuos do grupo normal e grupo da SRVAS apresentaram valores da analises sanguineas dentro da normalidade e sem diferenca significativa, porem observa-se um aumento nos valores de algumas destas variaveis no grupo da SRVAS em comparacao ao grupo normal. Nos 606 individuos com IAH <15 a maioria apresentou ate 20% do TTS com LFA e houve um predominio naqueles com indice de massa corporea (IMC) elevado. A avaliacao quantitativa da LFA em um grupo de 140 individuos onormaiso para melhor definicao da LFA demonstrou que individuos sem disturbios respiratorios apresentam ate 31% do tempo total de sono com LFA. Em 286 individuos avaliados para analise de despertares associados aos periodos de LFA, apenas cinco individuos apresentaram mais do que cinco episodios de LFA com despertar por hora de sono. Conclusoes: a prevalencia da SRVAS foi alta na populacao estudada, sendo maior em mulheres e nos mais jovens. Os individuos com essa sindrome apresentaram mais queixas de sono nao reparador e sintomas vagais, porem com menor frequencia de alteracoes cardiometabolicas do que os portadores de SAOS. Individuos normais apresentaram LFA durante o sono e um baixo indice de eventos associados com despertares por hora de sono. / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Perfil Metabólico e antropométrico de crianças obesas na síndrome da apneia obstrutiva do sono. / Metabolic alterations and anthropometric findings in pre-pubertal obese children with obstructive sleep disordersCaixeta, Juliana Alves de Sousa [UNIFESP] January 2013 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2013 / Este estudo objetiva avaliar se criancas obesas pre-puberes apresentam alteracoes metabolicas e antropometricas relacionadas a apneia obstrutiva do sono.Foram avaliadas prospectivamente 29 criancas obesas com queixa de ronco e sem antecedentes de cirurgia otorrinolaringologica. Os pacientes foram submetidos a exame otorrinolaringologico, nasofibroscopia, medidas de peso, estatura, calculo do Indice de Massa corporea (IMC), avaliacao do z-escore do IMC, afericao da pressao arterial, medidas da circunferencia cervical, abdominal e do quadril, calculo da circunferencia abdominal dividida pela altura e polissonografia, a partir da qual foram divididos em: portadores de sindrome da apneia obstrutiva do sono (nove criancas) e portadores de ronco primario (20 criancas). Foi feita a avaliacao da glicemia e insulina de jejum, calculo do HOMA-IR, lipidograma e hemograma. Os grupos nao diferiram entre si quanto a idade, genero, peso, altura, IMC, z-escore do IMC pressao arterial e medidas de circunferencia cervical, abdominal e do quadril. A medida da circunferencia abdominal dividida pela altura apresentou diferenca estatisticamente significante entre os grupos (p=0,02). O tamanho da tonsila faringea foi o unico achado do exame otorrinolaringologico que diferiu entre os grupos (p=0,01). Nao houve diferenca entre os grupos na avaliacao dos exames laboratoriais. Este estudo nao encontrou diferenca entre a gravidade dos DRS e alteracoes metabolicas em criancas obesas.. A medida da circunferencia abdominal dividida pela altura e a obstrucao causada pela adenoide foi maior no grupo SAOS, mostrando serem dados promissores na avaliacao desses pacientes / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Acidente vascular cerebral isquêmico e “wake-up stroke” : relações com a apneia obstrutiva do sono e com o estresse oxidativo / Ischemic stroke and "wake-up stroke" : relations with obstructive sleep apnea and oxidative stressDiniz, Deborath Lucia de Oliveira January 2014 (has links)
DINIZ, Deborath Lucia de Oliveira. Acidente vascular cerebral isquêmico e “wake-up stroke” : relações com a apneia obstrutiva do sono e com o estresse oxidativo. 2014. 88 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Médicas) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2014. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2015-02-11T12:40:27Z
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Previous issue date: 2014 / Stroke is the main cause of disability in the world and one of the main causes of death. Among the subtypes of ischemic stroke, there is found the called “wake-up stroke” (WUS), defined as the ischemic stroke which is perceived by the patients upon waking and that occurs within 20 to 25% of strokes. Some studies show absence of differences between patients that wake up with deficits and patients that developed the deficit along the day. Patients from this subgroup tend to have an unfavorable evolution in relation to the other subtypes, being necessary depth on the study of the etiopathogenic mechanisms. Natural biological factors related to the circadian rhythm such as body temperature, hormonal levels and variability of the cardiac rhythm, among others, influences this process. The Obstructive Sleep Apnea syndrome (OSA) has appointed as an independent risk factor that worsens the prognostic. The study aims to evaluate the clinic-demographic characteristics from the cases with and without WUS e its relations with the OSA and the oxidative stress. Seventy patients, 57.1% being men with age between 32 and 80 years (58.5±13.3) had been studying. WUS has observed in 24.3% of the patients. Hypertension (67.1%), diabetes (27.1%) and disturb of the lipid metabolism (22.8%) were frequent. Diabetes and previous physical inactivity were more common with WUS (p<0.05). In the total sample, 62.3% of the cases showed mild to moderate stroke (NIHSS<5). Excessive daytime somnolence (SED, Epworth Scale>10) was identified in 20% of the patients. There has not been difference among the groups with and without WUS in relation to the severity of stroke and the somnolence. Patients with somnolence were younger and more physical inactive (p<0.05). The individuals with alcoholism had the highest rate of somnolence (p=0.03). In this study, 29.6% of the cases showed OSA of mild intensity (Apnea and Hypopnea Index – AHI: 530). The patients with OSA were older and showed large cervical perimeter and higher waist- hip index (p<0.05). It was observed a tendency for a greater severity of OSA on patients with WUS (p=0.05). The patients with WUS showed a tendency for higher levels of TBARS (p=0.05) and lower levels of nitrite (p=0.14). Shortly, approximately 50% of studied patients with ischemic stroke showed moderated/severe OSA. WUS was identified in 25% of the cases, and these patients were younger and diabetes more frequent. It has observed a tendency for a greater occurrence of OSA and high levels of TBARS on patients with WUS. / O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é a principal causa de incapacidade no mundo e uma das principais causas de morte. Dentre os subtipos de AVC isquêmico, encontra-se o chamado wake-up stroke (WUS), definido como o AVC isquêmico que é percebido pelo paciente ao acordar, e que contam com aproximadamente 20 a 25% dos casos. Os dados de diversos estudos são divergentes quanto à presença de diferenças clínicas, radiológicas e evolutivas entre os pacientes que acordaram com déficits e pacientes que os desenvolveram ao longo do dia, sendo necessário aprofundamento no estudo do mecanismo etiopatogênico. Fatores biológicos naturais relacionados ao ritmo circadiano tais como temperatura corporal, níveis hormonais, variabilidade do ritmo cardíaco, entre outros, influenciam este processo. A Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS) tem sido apontada como um fator independente que piora o prognóstico dos pacientes acometidos pela doença cerebrovascular. O presente estudo tem por objetivo avaliar as características clínico-demográficas dos casos com e sem WUS e suas relações com a SAOS e o estresse oxidativo, medido pelos níveis de substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS) e nitrito. Foram estudados 70 pacientes sendo 57,1% homens com idade entre 32 e 80 anos (58,5±13,3). Wake-up stroke foi observado 24,3% dos pacientes. Hipertensão arterial sistêmica (67,1%), diabetes (27,1%) e distúrbio do metabolismo lipídico (22,8%) foram as comorbidades mais freqüentes. Diabetes e sedentarismo foram mais comuns nos casos com WUS (p<0,05). Na amostra total, 62,3% dos casos apresentavam AVC, leve a moderado, (NIHSS<5). Sonolência excessiva diurna (SED, Escala de Epworth>10) foi identificada em 20% dos pacientes. Não houve diferença entre os grupos com e sem WUS quanto à gravidade do AVC e grau de sonolência. Pacientes com sonolência eram mais jovens e mais sedentários (p<0,05). Os indivíduos com etilismo tinham maior grau de sonolência (p=0,03). Neste estudo, 29,6% dos casos apresentavam SAOS de leve intensidade (Índice de Apneia e Hipopneia - IAH: 530). Os pacientes com SAOS eram mais idosos e apresentavam maior perímetro cervical e maior índice cintura quadril (p<0,05). Observou-se uma tendência para uma maior gravidade da SAOS nos pacientes com WUS (p=0,05). Os pacientes com WUS apresentaram uma tendência para níveis mais elevados de TBARS (p=0,05) e níveis menores de nitrito (p= 0,14). Em conclusão, mais de 50% dos pacientes estudados com AVC isquêmico apresentavam SAOS moderada/grave. Wake-up stroke foi identificado em 25% dos casos e esses pacientes eram mais jovens, mais sedentários e apresentavam mais diabetes. Observou-se uma tendência para maior ocorrência de SAOS e níveis elevados de TBARS nos pacientes com WUS.
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O treinamento muscular inspiratório melhora a capacidade funcional na apneia obstrutiva do sono?- um estudo pilotoSOUZA, Adília Karoline Ferreira 27 July 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-07-27 / CAPES / Introdução: A apneia obstrutiva do sono (AOS) é uma doença crônica, progressiva
e incapacitante, considerada um problema de saúde pública e que pode
comprometer a saúde cardiorrespiratória e, consequentemente, a capacidade
funcional do indivíduo. O treinamento físico global tem se mostrado eficaz na
melhora da capacidade funcional em diversas populações, inclusive na AOS,
enquanto o treinamento específico da musculatura inspiratória (TMI), para melhora
da tolerância ao esforço na AOS, não há relatos na literatura. Objetivos: Avaliar a
eficácia do treinamento da musculatura inspiratória sobre a capacidade funcional em
indivíduos com AOS. Métodos: Foi realizado um estudo controlado, randomizado e
duplo-cego, composto por 16 pacientes com AOS moderada ou grave, divididos em
dois grupos: treinamento muscular inspiratório (TMI) (G1: n=8) e controle (G2: n=8).
Durante doze semanas, o grupo TMI realizou um protocolo de treino com carga
moderada [>50% da pressão inspiratória máxima (Pimax)], enquanto o grupo
controle utilizou carga <20% da PImáx. Os pacientes avaliados foram submetidos a
testes de força da musculatura respiratória (manovacuometria), de função pulmonar
(espirometria), avaliação antropométrica por fichas próprias e bioimpedância no
primeiro dia de avaliação. No segundo dia foi realizado a ultrassom para avaliação
da mobilidade e espessura diafragmática, o teste de esforço cardiopulmonar e foram
dadas orientações para realização do treinamento domiciliar. A avaliação inicial foi
feita no prazo de quinze dias, a partir daí, o paciente recebia ligações periódicas e
retornava para reavaliação e ajuste de carga quinzenalmente. O treinamento durou
doze semanas e após esse período o paciente foi reavaliado pelos mesmos
terapeutas do início, também no prazo de quinze dias aós a última data do treino.
Resultados: Os resultados mostraram que o TMI não modificou a capacidade
funcional, a função pulmonar, a mobilidade e a espessura diafragmática. Analisando
o grupo TMI, nos momentos pré e pós treinamento, observamos redução na
sonolência diurna excessiva (11,1±4,5 vs 6,4±3,7; p= 0,005) e aumento da força
muscular inspiratória (85,0±23,5mmHg vs -117±5,8; p=0,029). Ao compararmos no
momento pós treinamento os grupos TMI e controle, foi observada redução do índice
de apneia/hipopneia (IAH) (22,2±12,0 vs. 44,5±17,5 eventos/h; p=0,011).
Conclusão: De acordo com os resultados do presente trabalho, o TMI, no período
de doze semanas, parece não causar repercussões sobre a capacidade funcional,
função pulmonar, mobilidade e espessura diafragmática e na percepção da
qualidade do sono e na sonolência diurna excessiva. No entanto, nestes pacientes,
o TMI mostrou-se eficaz na melhora da gravidade da AOS. / Introduction: Obstructive sleep apnea (OSA) is a chronic, progressive and disabling
disease, considered a public health problem that can contribute to cardiorespiratory
disease and functional capacity disability. Physical training has been proven
effectiveness on improving functional capacity in several studies, including AOS,
while specific inspiratory muscle training (IMT), for improving exercise tolerance in
OSA, has no reports in the literature. Objectives: Evaluate the efficacy of inspiratory
muscle training on functional capacity in patients with OSA. Methods: We conducted
a controlled, randomized, double-blind study, consisting of 16 patients with moderate
and severe OSA, divided into two groups: inspiratory muscle training (IMT) (G1: n =
8) and control (G2: n = 8 ). For twelve weeks, the TMI group held a training protocol
with moderate load [> 50% of maximal inspiratory pressure (MIP)], while the control
group used a <20% load of patients assessed PImáx. Patients underwent strength
tests respiratory muscles (manometer), pulmonary function (spirometry),
anthropometric assessment and bioimpedance on the first day of evaluation. On the
second day was performed ultrasound to evaluate the diaphragm thickness and
mobility, cardiopulmonary stress testing and also guidelines were given for home
training. The initial assessment was made within fifteen days, then periodic calls
were made for control and the patient returned for re-evaluation and load adjustment
every two weeks. The training lasted twelve weeks and after this period the patient
was reevaluated by the same therapists on the begining, also within fifteen days to
the last date of training. Results: The results showed that the IMT did not change the
functional capacity, lung function, mobility and diaphragmatic thickness. Analyzing
the TMI group, pre and post training, we observed a reduction in excessive daytime
sleepiness (11.1 ± 4.5 vs 6.4 ± 3.7; p = 0.005) and increased inspiratory muscle
strength (85.0 ± 23,5mmHg vs. -117 ± 5.8; p = 0.029). When comparing post training
time the IMR and control groups was observed reduction in apnea / hypopnea index
(AHI) (22.2 ± 12.0 vs. 44.5 ± 17.5 events / h; p = 0.011). Conclusion: According to
the results of this work, the IMR in the period of twelve weeks, seems to don‟t cause
effects on functional capacity, pulmonary function, mobility and thickness
diaphragmatic and perception of sleep quality and excessive daytime sleepiness.
However, in these patients, the IMR was effective on improving severity of OSA.
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