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Efeito do uso de aparelho intraoral no tratamento do ronco primario e apneia obstrutiva do sono / Effect of intraoral appliance to treat primary snore and sleep obstructive apneaRibeiro, Cynthia Valeria Silva Gomes 30 August 2005 (has links)
Orientador: Altair Antoninha Del Bel Cury / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Odontologia de Piracicaba / Made available in DSpace on 2018-08-05T09:25:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2005 / Resumo: Distúrbios respiratórios do sono são condições patológicas freqüentes. Dentre estes, destaca-se o Ronco Primário que quase sempre causa conflitos sociais e familiares, podendo ocorrer isoladamente ou fazendo parte de um quadro clínico mais severo, a Síndrome da Apnéia Obstrutiva do Sono. Esta por sua vez, além da presença do ronco que ocorre em mais de 90% dos casos, é também caracterizada por paradas respiratórias, microdispertares, dessaturações de oxigênio sanguíneo, desestruturação do sono, sonolência diurna importante, aumento da possibilidade de hipertensão arterial sistêmica, infarto do miocárdio, acidente vascular encefálico, envolvimento em acidentes de trabalho e de trânsito, assim como comprometimento da memória, cognição e atenção. A Síndrome da Apnéia Obstrutiva do Sono pode ser subdividida em três níveis (leve, moderada e grave), considerando o índice de apnéia/hipopnéia. As formas de tratamento incluem principalmente a cirurgia, pressão aérea positiva contínua (CPAP) e aparelhos intraorais. Este estudo investigou com o exame de polissonografia, os efeitos do uso de aparelho intraoral de protrusão mandibular, em onze voluntários com idade entre 23 e 62 anos, sendo 63,6% do gênero masculino e 36,4% feminino. Destes, dois apresentavam ronco primário, dois apnéia grave, quatro apnéia moderada e três apnéia leve. Os pacientes foram avaliados através de polissonografia, antes e após o uso do aparelho intraoral, tendo sido estudadas as seguintes variáveis: índices de apnéia/hipopnéia, dessaturação de oxigênio, número de apnéias, número de hipopnéias e ronco. Este foi avaliado quanto à intensidade e freqüência esporádica ou ausente. Na Análise Estatística foi utilizado o teste t de Student para as variáveis: índice de Apnéia e Hipopnéia, Saturação Mínima de Oxigênio, Número total de Apnéias e Número Total de Hipopnéias. As variáveis Escala de Graduação do Ronco, Grau de Sonolência Diurna e Ruído do Ronco, foram analisadas pelo Teste de Wilcoxon das ordens assinaladas, com intervalo de confiança de 95%. Em todas as análises foi adotado um nível de significância de 5% (a =0,05). Os resultados mostraram que todos os voluntários tiveram redução significativa nas variáveis estudadas. Todos os indivíduos com Ronco Primário obtiveram resolução completa do problema. No grupo de Apnéia leve, todos os voluntários passaram a apresentar exame de polissonografia normais; Apnéia moderada, 75% também obtiveram exame normal e em 25% a apnéia passou de grau moderado para leve. Considerando os que apresentavam Apnéia grave, 50% passaram a apresentar apnéia moderada e 50% apnéia leve. Dessa forma pode-se concluir que o uso de aparelho intraoral é uma forma de tratamento eficiente para o ronco primário e apnéia obstrutiva do sono / Abstract: Snoring is a noise that occurs during sleep when the people are breathing in and there is some blockage of air passing through the back of the mouth and it is a frequent pathological conditions called Primary Snore. This snore can be or not be associated with more serious problems, such as obstructive sleep apnea syndrome (OSAS), frequent arousals from sleep, or inability of the lungs to breathe in sufficient oxygen. It is also characterized by excessive daytime sleepiness or fatigue. Patients also may complain of difficulty with concentration, morning headaches, impotence, difficulty sleeping, or restless sleep. Obstructive Sleep Syndrome Apnea can be subdivided in three levels (Iight, moderate and serious), considering the apnea/hipopnea index. The treatment forms include surgery, positive aerial pressure continuous (CPAP) and oral appliance. This study investigated the effects of the use of oral appliance by moving either the tongue or the mandible anteriorly, partially relieving apneas in eleven volunteers with age between 23 and 62 years, being 63,6% of the male gender and 36,4% of female. The volunteers were undergo polysomnography exam, Scale of Graduation of the Snore, Epworth Sleepiness Scale and Snore. After these exams two volunteers were diagnosed as primary snore, two serious apnea, four moderate apnea and three light apnea. The patients were appraised through ali exams before (TO) and after (T1) the use of the oral appliance. The data were statistically analyzed by t Student test for Apnéia I Hypopnea Index, Minimum Saturation of Oxygen, total Number of Apneas and Total Number of Hypopneas and by Wilcoxon signaled orders test to Scale of Graduation of the Snore, Epworth Sleepiness Scale and Snore, they were analyzed by the Test of Wilcoxon with 95% levei of confidence. The results showed that ali the volunteers had significant reduction in the studied variables. Ali the individuais with Primary Snore obtained complete resolution of their problem. Also the volunteers suffering from OSAS had a reduction in their polysomnography exams. Within the limits of this study, it can be concluded that the use of oral appliance was efficient treatment to the Primary Snore and Obstructive Sleep Syndrome Apnea / Mestrado / Protese Dental / Mestre em Clínica Odontológica
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Avaliação de função pulmonar e aptidão cardiorrespiratória em mulheres obesas e portadoras de apneia obstrutiva do sono no climatérioPASSOS, Vívian Maria Moraes 16 March 2012 (has links)
Submitted by Heitor Rapela Medeiros (heitor.rapela@ufpe.br) on 2015-03-05T18:34:23Z
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Previous issue date: 2012-03-16 / Mulheres no climatério têm maior predisposição a
desenvolver apneia obstrutiva do sono (AOS), distúrbio respiratório que pode
acarretar prejuízos na função pulmonar e redução da tolerância aos esforços,
além de ser capaz de promover alterações peculiares sobre variáveis
cardiovasculares desde o repouso até o exercício. Objetivos: Avaliar, em
mulheres no climatério, as repercussões da obesidade e da AOS sobre função
pulmonar, distância máxima percorrida no teste de caminhada de 6 minutos
(TC6M) e comportamento dos parâmetros respiratórios e cardiovasculares
antes e após submissão ao teste de esforço submáximo. Métodos: Estudo
descritivo analítico, tipo corte transversal, em que foram avaliadas 40 mulheres
com idade entre 45 e 60 anos (Idade=51,4anos ± 5,2anos), sedentárias e sem
história de fumo há no mínimo um ano, submetidas previamente à
polissonografia. As participantes foram divididas em 4 grupos: Eutróficas sem
AOS (IMC=22,77 ± 1,99kg/m2), Eutróficas com AOS (IMC=22,06 ± 2,40kg/m2),
Obesas sem AOS (IMC=33,88 ± 3,09kg/m2) e Obesas com AOS (IMC=34,01 ±
1,79kg/m2). Todas passaram por avaliação clínica e antropométrica, seguida de
testes de função pulmonar e TC6M. Resultados: Índice apneia-hipopneia (IAH)
foi diferente entre grupos, sendo maior em mulheres eutróficas com AOS
(IAH=8,94 ± 2,93eventos/hora) quando comparadas a eutróficas sem AOS
(IAH=1,78 ± 1,48eventos/hora) e maior em obesas com AOS (IAH=17,98 ±
10,73eventos/hora) quando comparadas a eutróficas, com ou sem AOS, e
quando comparadas a obesas sem AOS (IAH=2,33 ± 1,74eventos/hora)
(p<0,05). O índice de qualidade do sono de Pittsburgh (IQSP) foi menor em
obesas sem AOS (IQSP=6,17 ± 2,48) ao ser comparado ao de eutróficas sem
AOS e com AOS (IQSP=9,08 ± 3,04 e 9,80 ± 3,63, respectivamente) e ao ser
comparado aos valores de obesas com AOS (IQSP=9,73 ± 3,53) (p<0,05).
Quanto às variáveis de função pulmonar, apenas o percentual do predito da
relação entre volume expiratório forçado no primeiro segundo e capacidade
vital forçada foi maior no grupo de obesas com AOS, quando comparadas a
eutróficas com AOS (%pred VEF1/CVF=105,73 ± 5,73 vs. 97,60 ± 6,07,
respectivamente; p<0,05). A distância máxima percorrida no TC6M não diferiu entre grupos. Em relação às variáveis respiratórias e cardiovasculares no
repouso, saturação periférica de oxigênio foi menor em obesas com AOS
comparadas a eutróficas com AOS (SpO2=97,47 ± 1,46% vs. 98,60 ± 0,55%,
respectivamente). Mulheres obesas com AOS apresentaram níveis de pressão
arterial sistólica maiores do que eutróficas com e sem esse distúrbio
(PAS=136,53 ± 18,37mmHg vs. 110,20 ± 18,28mmHg e PAS=136,53 ±
18,37mmHg vs 124,31 ± 9,60mmHg, respectivamente; p<0,05). A pressão
arterial diastólica em obesas com AOS foi maior quando comparada a
eutróficas sem AOS (PAD=89,67 ± 7,70mmHg vs. 81,31 ± 8,50mmHg; p<0,05).
Durante a recuperação, a frequência cardíaca foi maior em obesas com AOS
(FC=77,0 ± 9,05bpm) quando comparadas eutróficas sem AOS (FC=74,33 ±
7,88bpm) (p<0,05). As demais variáveis cardiorrespiratórias não foram
diferentes entre grupos. A análise intragrupos mostrou que em mulheres
eutróficas sem AOS houve incremento significativo de frequência respiratória
(FR) (14,92 ± 3,71ipm vs. 17,23 ± 2,80ipm; p=0,011) e de PAD (81,31 ±
8,50mmHg vs. 85,46 ± 10,22mmHg; p=0,029), em eutróficas com AOS houve
aumento de PAS (110,20 ± 18,28mmHg vs. 131,60 ± 20,02mmHg; p=0,043) e,
em obesas com AOS, observou-se aumento tanto de FC (71,40 ± 7,94bpm vs.
77,0 ± 9,05bpm; p=0,010) quanto de FR (18,40 ± 5,28ipm vs. 20,80 ± 4,07ipm;
p=0,032). Outras variáveis não se modificaram do repouso até a recuperação
do exercício intragrupos, assim como não houve diferenças no grupo de
obesas sem AOS. Conclusão: De acordo com os resultados deste estudo,
sugere-se que em mulheres obesas no climatério a AOS não provoca maiores
prejuízos sobre função pulmonar e distância percorrida no TC6M. Nessa
população, a AOS isoladamente influenciou os parâmetros cardiorrespiratórios
no repouso, mas não na recuperação do exercício, e ficou demonstrado que a
obesidade foi fator contribuinte para potencializar as alterações ocorridas,
especialmente no repouso.
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Avaliação dos efeitos da apneia obstrutiva do sono sobre a pressão arterial, metabolismos glicídico e lipídico, e marcadores inflamatórios em pacientes hipertensos / Effects of obstructive sleep apnea on blood pressure, glucose and lipid metabolism, and inflammatory biomarkers in hypertensive patientsGonzaga, Carolina de Campos 10 April 2014 (has links)
Introdução: A apneia obstrutiva do sono (AOS) é frequente em portadores de hipertensão arterial. Ambas parecem compartilhar comorbidades como obesidade, diabetes, dislipidemia e inflamação. Entretanto, o efeito da AOS sobre tais alterações, assim como o papel da genética no controle da pressão arterial (PA) ainda são discutíveis. Objetivos: Avaliar o efeito da AOS sobre a PA, metabolismos glicídico e lipídico, e atividade inflamatória em hipertensos. Comparar suas características clínicas e laboratoriais, considerando a presença de hipertensão arterial resistente (HAR) e AOS. Avaliar genes possivelmente implicados nos mecanismos fisiopatológicos de controle da PA de acordo com a presença de HAR e AOS. Métodos: Os participantes foram divididos em 2 grupos, com HAR e sem HAR (não-HAR). Avaliados em relação às suas características clínicas, sono (polissonografia), monitorização ambulatorial de pressão arterial (MAPA), laboratoriais e genéticas. Resultados: Incluídos 205 pacientes hipertensos (55,4 ± 10,1 anos), sendo 105 com HAR e 100 não-HAR. A AOS (índice de apneia e hipopneia > 15 eventos / hora) esteve presente em 34% dos HAR, sem diferença significante em relação aos não-HAR (28%). O grupo AOS grave apresentou maior proporção de homens (68%) comparados aos outros grupos de acordo com a classificação da AOS (p < 0,05). Pacientes com AOS grave exibiram menor descenso da PA diastólica no sono comparados aos com AOS moderada (12,4 ± 8,5 vs. 18,5 ± 11,5%, p < 0,05). Em todos os modelos que consideraram as características clínicas associadas à AOS e a HAR, concluiu-se que a AOS relacionou-se à menor PA diastólica apenas nas mulheres e em pacientes com HAR. Para o C4, os pacientes com AOS, independentemente do grau, apresentaram maiores médias do que a encontrada entre os pacientes sem AOS, mesmo após controle de variáveis (p = 0,019). Entre os HAR, comparado aos não-HAR, houve predomínio do sexo feminino, raça não branca, diabéticos, dislipidêmicos, e menor descenso da PA sistólica no sono. Foram encontradas maiores taxas de C4 mesmo após ajuste de variáveis no grupo HAR comparado aos não-HAR (24,4 ± 8,1 vs. 21,7 ± 6,9 mg/dL, p = 0,043). O grupo HAR apresentou maior latência do sono REM e eficiência do sono reduzida comparado ao não-HAR (146,6 ± 81,7 vs. 120,3 ± 70,8 min, p = 0,016; 73,5 ± 15,5 vs. 78,1 ± 11,2%, p = 0,016 respectivamente). Em relação às análises genéticas não foi observado resultado significante e relevante entre os polimorfismos ou na avaliação da expressão. Conclusão: A prevalência de AOS entre pacientes hipertensos é significativa e este diagnóstico associou-se somente no sexo feminino e em pacientes com HAR a menores valores de PA diastólica quando comparados aos sem AOS. Pacientes com AOS grave apresentaram menor descenso do sono da PA diastólica e maior inflamação. Os pacientes HAR comparados aos não-HAR apresentaram maior prevalência de fatores de risco cardiovascular e pior qualidade de sono. Estudos maiores e que avaliem não somente o DNA e a expressão de mRNA, mas suas funcionalidades, são necessários para melhor definir o papel da genética na HAR e AOS. / Background: Obstructive sleep apnea (OSA) is common in hypertensive patients. Both diseases seem to share comorbidities such as obesity, diabetes, dyslipidemia and inflammation. However, the effects of OSA on such alterations as well as the role of genetics in controlling blood pressure (BP) are still an arguable issue. Objective: To evaluate the effect of OSA on BP, glucose and lipid metabolism, and inflammatory activity in hypertensive patients. To compare clinical and laboratory analyzes characteristics, considering the presence of resistant hypertension (RH) and OSA. To assess genes possibly involved in the pathophysiological mechanisms of BP control according to the presence of RH and OSA. Methods: Patients were divided into 2 groups, with and without RH (non-RH). They were evaluated according to their clinical characteristics, sleep (polysomnography), ambulatory blood pressure monitoring (ABPM), genetics and laboratory analyzes. Results: A total of 205 hypertensive patients (55.4 ± 10.1 years) were enrolled, 105 were RH and 100 non-RH. OSA (apnea and hypopnea index > 15 events / hour) was present in 34% of RH, with no significant difference compared to non-RH (28%). Severe OSA group had a higher proportion of male gender (68%) compared to other groups according to the classification of OSA (p < 0.05). Patients with severe OSA presented less sleep dip in diastolic BP compared with those with moderate OSA (12.4 ± 8.5 vs. 18.5 ± 11.5%, p < 0.05). All models in which the clinical characteristics associated with OSA and RH were considered, it was found that OSA was related to lower diastolic BP only in females, and in patients with RH. Despite adjustment of variables, and regardless of OSA rank, patients with OSA showed a higher average of C4 compared to patients without OSA (p = 0.019). RH group, compared to non-RH, presented a predominance of female gender, non-white race, diabetes, dyslipidemia, and decreased systolic BP dipping during sleep. The highest rates of C4 were found even after adjustment for variables in RH group compared to non-RH (24.4 ± 8.1 vs. 21.7 ± 6.9 mg / dL, p = 0.043). The RH group had a higher REM sleep latency and reduced sleep efficiency compared to non-HR (146.6 ± 81.7 vs. 120.3 ± 70.8 min, p = 0.016, 73.5 ± 15.5 vs. 78.1 ± 11.2 %, p = 0.016 respectively). Regarding genetic analyzes no significant and important results were observed between polymorphisms or expression evaluation. Conclusion: The prevalence of OSA among hypertensive patients is significant and this diagnosis was associated only in females and in patients with RH to lower levels of diastolic BP when compared to those without OSA. Patients with severe OSA had lower sleep dip in diastolic BP and increased inflammation. RH patients had a higher prevalence of cardiovascular risk factors and poorer sleep quality when compared to non-RH group. More comprehensive studies assessing not only the DNA and mRNA expression, but also their features, are required to better define the role of genetics in RH and OSA.
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Efeito sobre o sono na utilização de uma placa oclusal miorrelaxante em pacientes com apneia obstrutiva do sono / Sleep effects on the use of stabilization occlusal splints in patients with obstructive sleep apneaFróes, Thiago Carôso 18 May 2015 (has links)
A utilização de placas oclusais estabilizadoras para controle do Bruxismo do Sono (BS) é uma prática muito comum entre os odontólogos, no entanto, muitos profissionais fazem uso desta medida terapêutica sem avaliar a possibilidade do paciente ter, ou vir a desenvolver, outro distúrbio do sono associado, como a Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS). Esta síndrome compromete a qualidade de vida pois aumenta o risco para doença cardiovascular assim como o risco para acidentes automotivos. Além disso, estudos sugerem que a utilização de placas oclusais poderia agravar o quadro da SAOS, uma vez que favoreceria à retrusão mandibular com consequente diminuição do espaço para a língua. Como a literatura ainda é inconclusiva e o questionamento clínico permanece, o objetivo do estudo foi avaliar os efeitos da utilização de uma placa miorrelaxante por, no mínimo, 2 meses sobre o sono de 11 pacientes com SAOS. Para tanto, foram aplicados questionários como o da Escala de Sonolência de Epworth (ESE) e o Índice de qualidade do sono de Pittsburgh (IQSP), também foram realizadas polissonografias (PSG) antes, e durante, a utilização da placa. A média de idade desses pacientes foi de 47 anos (mín 33/ máx 61) sendo que 63.6% era do gênero masculino. Os resultados dos questionários não revelaram diferença significante para os dois momentos da análise. No entanto, os dados polissonográficos evidenciaram aumento no Índice de Apneia e hipopneia (16,6-28,32 eventos por hora, p=0,003) e no Índice de Distúrbios Respiratórios (20,14-33,96 eventos por hora, p=0,003) quando da utilização da placa. Foi observado, também, uma dessaturação da oxiemoglobina mínima (85,55-79,36, p=0,026) e um aumento do tempo de saturação abaixo de 90% medido em minutos (1,43-3,98; p= 0,025). Foi possível concluir que a utilização da placa miorrelaxante, por um período de 2 meses, em pacientes portadores da SAOS, pode estar associada ao agravamento deste distúrbio. / The use of stabilization occlusal splints for Sleep Bruxism (SB) control is a very common practice among Dentists. However many professionals use this therapy without evaluating the possibility of their patients having, or developing other associated sleep disorders, such as Obstructive Sleep Apnea (OSA). This syndrome affects the quality of life, increases the risk of cardiovascular disease as well as traffic accidents. In addition, studies suggest that the use of occlusal splints may make OSA worse, once mandibular retrusion and decrease of tongue space may occur. Since literature is inconclusive and the clinical question remains, the objective of this study was to evaluate the effects over sleep of 11 OSA patients when using an occlusal stabilization splint for at least 2 months. Therefore, questionnaires such as Epworth Sleepiness Scale (ESS) and the Pittsburgh Sleep Quality Index (PSQI), in addition to polysomnography (PSG) were performed before, and during, splints use. Patients\' average age was 47 years old (33±61) and 63.6% were male. The questionnaire results revealed no significant difference for the two stages of analysis. However, polysomnographic data showed an increase in the apnea-hypopnea index (16.6 to 28.32 events per hour, p = 0.003) and respiratory disorders Index (20.14 to 33.96 events per hour, p = 0.003) when patients were using the occlusal splints. It was also observed a decrease of minimum oxyhemoglobin desaturation (85.55 to 79.36, P = 0.026) and an increase in saturation time below 90%, measured in minutes (from 1.43 to 3.98; p = 0.025). It was concluded that the use of occlusal splints for a period of 2 months in patients with OSA may be associated to aggravation of such disorder.
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Prevalência e gravidade da apneia nas crianças em programação de adenotonsilectomia com identificação de fatores de risco para complicações respiratórias após cirurgiaMartins, Renato Oliveira January 2017 (has links)
Orientador: Silke Anna Thereza Weber / Resumo: Objetivo: Identificar preditores de risco para complicações respiratórias após adenotonsilectomia (AT) em crianças menores que 12 anos com AOS que aguardam cirurgia, bem como a prevalência e gravidade da AOS. Métodos: Estudo prospectivo em hospital escola da Faculdade de Medicina de Botucatu. Foram incluídas crianças de ambos os gêneros, 2 a 12 anos de idade, com AOS e indicação de AT. Todos realizaram polissonografia de noite inteira no pré- e pós-operatório. Foram utilizados o teste t independente, teste t dependente, Mann-Whitney, Kruskal-Wallis e Qui-quadrado para identificação de fatores de risco para morbidade respiratória após AT e estratificação da AOS. Resultados: As 82 crianças que realizaram AT foram divididas em 2 grupos de acordo com presença ou ausência de complicações respiratórias. Dezesseis crianças (20%), com idade média de 8,2 + 2,4 anos, apresentaram complicações respiratórias, sendo 9 gênero masculino. Foram observadas complicações respiratórias menores (SpO2 80 - 90%) e maiores (SpO2 < 80%, broncoespasmos intra- e pós-operatório e depressão respiratória). Asma, rinopatia e déficit de atenção foram preditores independentes de complicações respiratórias após AT. Entre as intervenções médicas, 1 criança realizou NBZ contínuas com broncodilatador, 6 necessitaram de reposicionamento de via aérea e NBZ com O2 suplementar e 1 fez uso de Narcan para reverter depressão respiratória. A prevalência de AOS em crianças de 2 a 12 anos foi de 93% (76 crianças), sendo 3... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Doutor
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Exame otorrinolaringológico sistemático como indicador da apneia obstrutiva do sono em obeso classe III / Systematic otolaryngological exam as a predictor of obstructive sleep apnea in class III obesesTangerina, Rodrigo de Paiva [UNIFESP] January 2006 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-12-06T23:44:47Z (GMT). No. of bitstreams: 0
Previous issue date: 2006 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / A associação entre a Síndrome da Apnéia e Hipopnéia Obstrutiva do Sono e a obesidade vem sendo observada desde as primeiras publicações a respeito da doença. Com o melhor entendimento da fisiopatologia e co-morbidades relacionadas à apnéia, técnicas para um diagnóstico precoce dessa síndrome tem sido objeto de estudo de vários pesquisadores. O exame físico otorrinolaringológico tem sido proposto como um preditor da apnéia obstrutiva do sono, porém existe a necessidade de distinguir quais alterações observadas nesse exame são relacionadas à apnéia e quais estariam relacionadas exclusivamente à presença da obesidade. O objetivo desse trabalho é avaliar clinicamente, através do exame físico otorrinolaringológico sistemático, pacientes portadores de obesidade classe III buscando identificar as alterações morfológicas associadas à presença e gravidade da SAHOS nesse grupo de pacientes. Foram estudados 45 pacientes consecutivos com índice de massa corpórea maior ou igual a 40kg/m² provenientes do ambulatório de cirurgia bariátrica da UNIFESP-EPM. Todos os indivíduos foram submetidos a anamnese dirigida, exame otorrinolaringológico e polissonografia, e os resultados foram comparados entre indivíduos com e sem apnéia e entre sujeitos com diferentes graus de apnéia. Resultados: 68,9% dos indivíduos foram mulheres e 31,1% homens. A idade média foi 46,5 ± 10,8 anos, o índice de massa corpórea médio foi 49 ± 7 Kg/m2 e a circunferência cervical média foi 43,4 ± 5,1 cm. Todos os pacientes apresentavam ronco habitual e 48,9% referiam sonolência diurna excessiva. O índice de apnéia/hipopnéia mostrou-se normal em 22,2% dos casos e alterado em 77,8% dos indivíduos. A média do índice de apnéia/hipopnéia foi de 30,8 ± 31,9 eventos por hora de sono, e a média da saturação mínima de oxigênio foi 75,6% ± 9,7%. Comparando-se o grupo com apnéia e o sem apnéia foi observado que as características relacionadas à presença da SAHOS foram: idade mais jovem (p=0,02), maior circunferência cervical (p=0,004), presença de pilares amigdalianos medianizados (p=0,0002), palato mole X posteriorizado (p=0,0053), palato mole espesso (p=0,0014), úvula longa (p=0,04), e espessa (p=0,0052) e hipertrofia de conchas nasais inferiores (p=0,04). Os achados relacionados à gravidade da SAHOS foram maior circunferência cervical (p=0,02), presença de pilares amigdalianos medianizados (p=0,04), palato mole posteriorizado (p=0,03), e espesso (p=0,04). A hipertrofia das tonsilas palatinas e o índice de Mallampati modificado não apresentaram correlação estatisticamente significante com a presença nem com a gravidade da SAHOS. Concluímos que a prevalência da apnéia obstrutiva do sono é alta nesse grupo de pacientes confirmando a correlação entre apnéia e obesidade. A circunferência cervical aumentada é um indicador da presença e gravidade da síndrome. Alterações nos tecidos moles da faringe também são relacionadas à presença e gravidade da apnéia, mas não as alterações do esqueleto facial neste grupo de pacientes. / The association between sleep apnea/hipopnea syndrome and obesity have been observed since the first publications conserning the theme. With the better understanding of pathophisiology and comorbidities associated with apnea, techniques for an early diagnostic have been studied by several authors. The otolaryngological physical exam has been proposed as a predictor of presence and severity of apnea, but it is necessary to distinguish the alterations related to apnea from that related to obesity itself. The purpose of this study is to evaluate patients with obesity class III by the otolaryngological exam seeking morphologic changes associated with the presence and severity of obstructive sleep apnea into this group. We studied 45 consecutives patients with body mass index of 40kg/m² or more from the bariatric surgery ambulatory of UNIFES-EPM. An anamnesis was taken and the otolaryngological exam and polisomnography were performed for all subjects. The results were compared between the group of individuals with and without apnea and among the various levels of apnea severity. Results: 68,9% of subjects were female and 31,1% were male. The mean age was 46,5 ± 10,8 years, the mean BMI was 49 ± 7 Kg/m2 and the mean neck circumference was 43,4 ± 5,1 cm. All patients were habitual snores and 48,9% had daily hypersomnolence. Polysomnographyc findings showed that 22,2% had normal apneahypopnea index (AHI) and 77,8% had AHI over 5, with a mean of 30,8 ± 31,9, and the minimum oxihemoglobin saturation had a mean of 75,6% ± 9,7%. The findings that have association with de OSAHS presence were: younger age (p=0,02), biggest neck circumference (p=0,004), presence of medialized tonsillar pillars (p=0,0002), posteriorized soft palate in relation to oropharynx (p=0,0053), thick soft palate (p=0,0014), long uvula (p=0,04), thick uvula (p=0,0052) and inferior turbinate hypertrophy (p=0,04). The findings that have association with OSAHS severity were: higher neck circumference (p=0,02), 51 presence of medialized tonsillar pillars (p=0,04), posteriorized soft palate (p=0,03), thick soft palate (p=0,04). Conclusion: The OSAHS prevalence in this group of obese subjects was higher, confirming the existent correlation between obesity and OSAHS and the higher neck circumference was a presence and severity OSAHS marker. Soft tissue abnormalities of upper airway were related to presence and severity of obstructive sleep apnea, however alterations of facial skeleton were not, for this group of class III obese patients. / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Funcionamento cognitivo em pacientes com a síndrome da apneia obstrutiva do sono sem comorbidades / Cognite functioning in OSAS patients without comorbidities: focus in different executive domainsBorges, Juliane Goldoni [UNIFESP] January 2011 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2011 / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Apneia obstrutiva do sono na ausência de síndrome metabólica: Velocidade de onda de pulso, fatores inflamatórios e de estresse oxidativo / Obstructive sleep apnea in the absence of metabolic syndrome: pulse wave velocity, inflammatory and oxidative stress factorsOlenscki, Daniela Kuguimoto Andaku [UNIFESP] January 2012 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2012 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)/Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) / A Apneia Obstrutiva do Sono (AOS) esta comumente associada a fatores que aumentam o risco cardiovascular, incluindo a Sindrome Metabolica (SM). No entanto, na ausencia da SM, o efeito da AOS sobre os mecanismos implicados nas doencas cardiovasculares foram pouco estudados. Objetivos: Analisar os efeitos da AOS, na ausencia de SM, em marcadores inflamatorios, de estresse oxidativo e vasculares; alem de verificar a influencia da sonolencia excessiva diurna (SED) sobre os mesmos parametros. Casuistica e Metodos: Trinta e quatro individuos do genero masculino foram distribuidos em grupo Controle (n = 10) (43 ± 10,56 anos, circunferencia da cintura 89,1 ± 8,78 cm, indice de apneias e hipopneias [IAH] 2,71 ± 1,48/hora) e grupo AOS (n = 24) (43,92 ± 9,9 anos, circunferencia da cintura 96,88 ± 6,61 cm, IAH 34,08 ± 22,83/hora). Individuos com indice de massa corporea > 30 kg/m2, com mais de 60 anos, portadores de doenca pulmonar obstrutiva cronica, doenca cardiaca, diabete melito, dislipidemia grave ou SM foram excluidos do estudo. Em seguida, considerando a SED, o grupo AOS foi subdividido em AOS sem SED (n = 11) e AOS com SED (n = 13) e comparado com o grupo Controle. Foram avaliadas as concentracoes de proteina C-reativa ultra sensivel (PC-r US), homocisteina (Hcy), cisteina (Cys), atividade da paraoxonase-1 (PON-1sal), atividade arilesterase da paraoxonase-1 (PON-1ari), atividade da enzima conversora de angiotensina (ECA) e a velocidade de onda de pulso (VOP) carotida-radial. Resultados: Apos ajuste para circunferencia da cintura, homeostasis model assessment index (HOMA-IR) e triglicerides, nao houve diferenca significante na comparacao entre os grupos Controle e AOS nas concentracoes de PC-r US (0,12 ± 0,86 vs 0,30 ± 0,51 mg/dL), nas atividades da PON-1sal (204,81 ± 43,87 vs 222,82 ± 26,16 U/mL), PON-1ari (77,02 ± 9,81 vs 86,97 ± 5,85 U/mL), ECA (49,74 ± 9,19 vs 55,74 ± 5,22 UAF/mg/min) e na VOP (11,75 ± 0,52 vs 11,59 ± 0,31 m/s). As concentracoes de Hcy foram significativamente inferiores no grupo AOS (14,84 ± 1,27 vs 9,91 ± 0,75 μmol/L; p < 0,005), assim como as de Cys (590,67 ± 29,94 vs 504,05 ± 17,86 μmol/L; p < 0,05), apesar de as medias de ambos os grupos se encontrarem dentro dos valores de referencia. A SED implicou em maiores concentracoes de PC-r US no subgrupo AOS com SED em comparacao com o AOS sem SED e Controle (0,4 ± 0,67; 0,20 ± 0,67; 0,10 ± 0,81 mg/dL, respectivamente, p < 0,05 para todas as analises). Conclusao: De acordo com os resultados dos marcadores estudados, na ausencia de SM, a AOS nao causou prejuizo vascular e nas medidas de estresse oxidativo, entretanto, maior resposta inflamatoria foi observada quando o sintoma de sonolencia diurna esteve presente / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Acurácia da Monitorização Portátil Domiciliar para diagnóstico da Apneia Obstrutiva do Sono em idosos / Effectiveness of a Portable monitoring for diagnosis of Obstructive Sleep Apnea Syndrome in the elderlyPolese, Jéssica Fabia [UNIFESP] January 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012 / Associação Fundo de Incentivo à Psicofarmacologia (AFIP) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) / Introdução: A monitorizacao portatil (MP), realizada no domicilio do paciente, sem acompanhamento tecnico, e alternativa a polissonografia (PSG) de noite inteira para diagnostico de Sindrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS), em adultos, sem comorbidades. Porem, nao existem estudos validando o uso desses equipamentos nos idosos. Objetivo: Avaliar a acuracia de um MP em idosos, com alta probabilidade clinica para o diagnostico da SAOS, comparando com a PSG. Metodos: Foram selecionados pacientes consecutivos, com idade acima de 65 anos e suspeita de SAOS. Os pacientes foram submetidos a duas noites de avaliacao, com ordem definida aleatoriamente: 1- MP usado em casa (MPcasa), 2- MP usado simultaneamente com PSG no laboratorio do sono (MP+PSG). Foram obtidos tres diferentes valores de indice de apneia-hipopneia (IAH): 1- IAH da PSG (IAH PSG), 2- IAH do registro MP casa (IAH MPcasa) e 3- IAH do registro MP+PSG (IAH MP+PSG). As analises foram realizadas por dois tecnicos que analisaram, cada um, somente um tipo de registro e desconheciam a ordem dos registros. Resultados: Foram avaliados 43 pacientes (46% homens; idade media = 70±5 anos; indice de massa corporal medio = 30,3 kg/m2). Nao houve diferenca entre os valores do IAH quando comparados os diferentes registros (p>0,05). Houve boa correlacao entre o IAH da PSG com o IAH do MPcasa (r=0,67; p<0,0001) e com o IAH do MP+PSG (r=0,84; p<0,0001). A analise da area sob a curva ROC foi superior a 0,83 e observamos boa sensibilidade e valor preditivo positivo para o IAH do MP em todas comparacoes, nos pontos de corte de 5, 15 e 30, e boa especificidade e valor preditivo negativo para valores de IAH acima de 15. A concordancia foi maior quando os registros foram realizados simultaneamente. observada perda completa dos dados em 10,5% dos registros. As perda de registro foram 11,6%, 9,3%, respectivamente para os grupos MP+PSG e MP casa.Conclusao: O MP foi acurado para diagnostico da SAOS nos idosos com alta probabilidade clinica, podendo ser empregado nessa populacao como alternativa a PSG, com perda de registro semelhante a encontrado na literatura / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Terapia fonoaudiológica como coadjuvante do tratamento com o uso do aparelho de pressão aérea positiva continua em pacientes com a síndrome de apneia obstrutiva do sono. / Phonoaudiological therapy as adjunt treatment with the use of continuous positive airway pressure in patients with obstructive sleep apnea syndromeDiaféria, Giovana Lucia Azevedo [UNIFESP] January 2012 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2012 / Introdução: As alteracoes neuromusculares na faringe parecem ser um dos fatores relacionados a fisiopatologia da Sindrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS). No entanto, sao escassos e controversos os trabalhos que investigam o tratamento fonoterapico nestes pacientes em questao. Objetivo: Avaliar os efeitos de um programa de exercicios fonoterapicos, realizado isoladamente e associado ao aparelho de pressao aerea positiva continua (CPAP), nos parametros clinicos e polissonograficos de pacientes com a SAOS. Metodos: Os pacientes do genero masculino, com a SAOS, foram divididos aleatoriamente em quatro grupos de tratamento: Placebo, com 24 pacientes submetidos a terapia placebo da fonoterapia; Fonoterapia, com 27 pacientes submetidos a fonoterapia; CPAP, com 27 pacientes submetidos ao tratamento com CPAP; Combinado (CPAP+Fonoterapia), 22 pacientes submetidos ao tratamento com CPAP e fonoterapia. Os grupos receberam os tratamentos por tres meses. Todos os pacientes foram submetidos a avaliacoes pre e pos tratamento e apos tres semanas de owashouto, incluindo questionarios sobre a qualidade de vida, sonolencia excessiva, Teste Psicomotor de Vigilancia, polissonografia e avaliacao fonoaudiologica. Resultados: Foram avaliados 100 homens, com a idade (media±desvio padrao) de 48,1±11,2 anos, indice de massa corporea de 27,4±4,9 kg/m2, pontuacao na Escala de Sonolencia de Epworth (ESE) de 12,7±3,0 e indice de apneia-hipopneia (IAH) de 30,9±20,6 eventos/hora. Os grupos de tratamento (Fonoterapia, CPAP e Combinado) tiveram reducao da ESE e do ronco com o tratamento, sendo que o grupo Fonoterapia manteve esta melhora apos o owashouto. A reducao do IAH ocorreu nos grupos tratados, sendo mais expressiva na presenca do CPAP, com melhora da saturacao minima da oxihemoglobina e dos despertares. O grupo Fonoterapia, em comparacao ao grupo placebo, apresentou melhora em mais dominios de qualidade de vida e no aumento da forca muscular da lingua e do palato mole. O grupo Combinado, em comparacao ao grupo CPAP, apresentou melhora significativa da forca muscular da lingua e do palato mole e aumento na adesao ao CPAP. Conclusoes: Os resultados do presente estudo sugerem que a fonoterapia, nos pacientes com a SAOS, poderia ser considerado um tratamento alternativo e uma estrategia de intervencao coadjvante na adesao ao uso do CPAP / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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