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Estudo comparativo do perfil respiratorio com dois modos de ventilação mecanica não invasiva em voluntarios sadios : pressão de suporte e pressão positiva continua nas vias aereasSoares, Silvia Maria de Toledo Piza 26 February 2003 (has links)
Orientador: Desanka Dragosavac / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-03T15:48:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2003 / Resumo: A ventilação mecânica não invasiva (VMNI) é utilizada como medida terapêutica para pacientes com insuficiência respiratória aguda e crônica, a' fim de evitar a intubação traqueal e garantir um adequado suporte ventilatório. Dentre as modalidades de assistência ventilatória não invasiva, duas são de grande aplicabilidade: a pressão de suporte (PSV) e a pressão positiva contínua nas vias aéreas (CPAP). Ambas promovem melhora das trocas gasosas e redução do trabalho respiratório, porém em graus variáveis, de acordo com a fisiopatologia da insuficiência respiratória. Os trabalhos clínicos estão voltados, na sua maioria, para o tratamento do edema pulmonar cardiogênico e da doença pulmonar obstrutiva crônica, sendo que cada modalidade parece ter suas características particulares. Isso desperta o interesse para maiores investigações. Objetivo: Comparar o perfil respiratório de indivíduos sadios submetidos a duas modalidades de suporte não invasivo: CPAP e PSV com pressão positiva expiratória final (PEEP). Método: Esta pesquisa foi realizada em dois momentos diferentes, com a participação de 39 indivíduos voluntários, com idade média de 27 :t 5 anos e peso médio de 65,2 :t 15,05kg. No primeiro momento, todos foram monitorizados em respiração espontânea, através de um bocal, e adaptados ao aparelho de monitoração C02SMO - Dixtal. O perfil respiratório foi, então, registrado por 6min. Posteriormente, a modalidade PSV foi ajustada em 5cmH20 acima da PEEP (de igual valor) por 11 mino Também tiveram registrados seu perfil respiratório, freqüência cardíaca (FC) e pressão arterial (PA). Após sete dias, num segundo momento, os indivíduos retomaram e foram submetidos aos mesmos procedimentos, porém com a aplicação da CPAP de 7cmH20. As variáveis observadas no perfil respiratório incluíram os volumes pulmonares, freqüência respiratória (FR), picos de fluxo, tempos do ciclo respiratório, PEEPi, Sp02 e ETC02. Também foi avaliado o conforto e a preferência entre as modalidades. O ventilador utilizado foi da marca Dragêr, modelo SAVINA. Resultados: A comparação do perfil respiratório em respiração espontânea dos dois momentos não mostrou diferenças estatisticamente significativas em nenhuma das variáveis. As duas modalidades não invasivas propiciaram aumento significativo dos volumes minuto, minuto alveolar e corrente em relação à respiração espontânea. Entre as duas modalidades, o volume minuto foi maior na PSV (10,09 :!: 3,33L) do que na CPAP (9,06:!: 1,65L), com p = 0,03. Somel]te a PSV com PEEP propiciou aumento do volume de espaço morto em relação à respiração espontânea (128,92 :!: 24,26 para 147,69 :!: 34,58ml, p < 0,0001), sendo significativo em comparação com a CPAP ( p = 0,002). A FR aumentou de 12,56 :!: 3,25 para 14,07 :!: 4,29rpm na PSV (p = 0,004), e diminuiu de 13,08 :!: 3,35 para 12,68 :!: 3,09rpm na CPAP (p=NS). Tanto os picos de fluxo inspiratório como expiratório aumentaram com a PSVe a CPAP, sendo o pico de fluxo inspiratório na PSV (50,57 :!: 12,39L1min) maior que na CPAP (46,23 :!: 10,31L1min), com p = 0,001. A Sp02 também aumentou com a PSVe CPAP em relação à respiração espontânea (p < 0,0001), e o ETC02 foi menor na PSV (28,20 :!: 4,40mmHg) do que na CPAP (30,77 :!: 4,61 mmHg), com p = 0,004. Não foi observada a presença de PEEPi significativa, e a relação TifTtot foi menor na PSV (0,39 :!: 1,14) do que na CPAP (0,40 :!: 1,11), sendo p = 0,02. Entre as duas modalidades não encontramos alterações significativas na FC, PA, conforto e preferência. Conclusão: As duas modalidades, PSV e CPAP, mudaram o perfil respiratório comparado com a respiração espontânea em todos os voluntários. A PSV propiciou maior incremento no volume minuto e volume de espaço morto, sem aumento de PEEPi. O pico de fluxo inspiratório na PSV foi maior que na CPAP, pois a pressão inspiratória foi superior ao valor de CPAP empregado. E, a relação TifTtot foi menor na PSV devido ao aumento da FR. Não foram encontradas alterações significativas nas variáveis hemodinâmicas, no conforto e preferência entre as modalidades / Abstract: Non-invasive mechanical ventilation is used for patients with acute and chronic respiratory failure avoiding traqueal intubation and making an adequate ventilatory support possible. Two kinds of ventilatory assistanee are more frequently used: pressure support ventilation (PSV) and continuous positive airway pressure (CPAP) ventilation. 80th modalities cause better gas exchange and diminish respiratory effort. Clinical trials have evaluated mostly the treatment of cardiogenic pulmonary edema and pulmonary obstructive disease. The differences between these modalities and their particular characteristics make further investigations necessary. Objective: The aim of this study is to compare respiratory pattern of healthy individuais submitted to two non-invasive respiratory support modalities: CPAP and PSV with PEEP. Methods: The study was done at two different moments with participations of healthy volunteers, at the first moment, spontaneous respiration was monitorezed using C02SMO - Dixtal, and respiratory pattern was registered during 6 mino Later on, PSV was ajusted to a levei 5 cmH20 higher than PEEP during 11 mino Volunteers, heart rate and arterial pressure were also registered. After seven days, at the second moment, the volunteers were submitted to the same procedure, using CPAP 7 CmH20. The recorded variables included pulmonary volumes, respiratory rate, peak flow, times of the respiratory cycle, PEEPi, Sp02 and ETC02. Confort and preference among modalities were also evaluated. The ventilator used in the study was a Drãger, SAVINA mode!. Results: There were 39 healthy individuais included in this study, with aging 27:t 5 years and weighing 65.2 :t 15.05 kg. There was no statistical significantly difference between any variables comparing spontaneous respiratory pattern of the two moments. 80th non invasive modalities resulted in higher minute volume, minute alveolar volume and tidal volume, when compared to spontaneous respiration. Minute volume was higher in PSV (10.09 :t 3.33 L) than in CPAP (9.06:t 1.65 L), with p = 0.03. Only PSV with PEEP resulted in higher dead volume when compared to spontaneus respiration (128.92 :t 24.26ml to 147.69 :t 34.58 ml, p < 0.001), a difference statisticant significative when compared to CPAP (p = 0.002). Respiratory frequency increased from 12.56 :t 3.25 rpm to 14.07 :t 4.29 rpm with PSV (p = 0.004) and it diminished with CPAP from 13.08:t 3.35 rpm to 12.68:t 3.09 rpm, without statistically significant difference. 80th inspiratory and expiratory peak flow were higher using PSVand CPAP, being inspiratory peak flow with PSV greater than with CPAP (p = 0.001), 50.57 :t 12.39 Umin and 46.23 :t 10.31 Umin, respectively. Sp02 were also higher with PSV and CPAP when compared to spontaneous respiration (p < 0.0001) and ETC02 was lower with PSV (28.20 :t 4.40mmHg) than CPAP, p = 0.004. There was no augumentation of PEEPi and TifTtot was lower with PSV (0.39 :t 1.14) than CPAP ( 0.40 :t 1.11), P = 0.02. No significant difference was found between the two modalities when cardiac frequency, PA, confort and preference were compared. Conclusion: 80th modalities, PSVand CPAP, have changed the respiratory pattem when compared to spontaneous respiration in ali volunteers. Minute volume and dead volume were higher with PSV, without higher PEEPi. The inspiratory peak flow with PSV was higher than in CPAP due to the fact that the inspiratory flow was higher than the CPAP levei used. TifTtot was lower with PSV because of the increase in respiratory rate. There was no differences in hemodynamic variables, confort or preference for the two modalities / Mestrado / Pesquisa Experimental / Mestre em Cirurgia
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Validade da variação da pressão de pulso (ΔPP) como preditor de responsividade a volume em pacientes ventilados com volumes correntes reduzidosCosta, Clarisse Daniele Alves de Oliveira January 2010 (has links)
INTRODUÇÃO: A ressussitação volêmica é uma terapia frequentemente usada em pacientes criticamente enfermos com falência circulatória aguda. O benefício hemodinâmico esperado é um aumento no volume de ejeção do ventrículo esquerdo e, portanto, no débito cardíaco. Em pacientes com falência circulatória aguda, a taxa média de respondedores à expansão volêmica é de aproximadamente 50%. São usados à beira do leito parâmetros estáticos e dinâmicos. Os parâmetros dinâmicos apresentam melhor correlação com a resposta a desafio hídrico do que os estáticos. Em particular, o ΔPP é o mais acurado em pacientes ventilados com volume corrente (VAC) ≥ 8ml/kg do peso ideal, mas não com volumes correntes menores. Portanto, este estudo foi desenhado para avaliar a variação da pressão de pulso (ΔPP) como preditor de responsividade a volume em pacientes ventilados com volumes correntes reduzidos (< 8ml/kg do peso ideal). MÉTODOS: Estudo transversal, não-intervencionista, realizado no Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Foram incluídos 38 pacientes internados no CTI adulto, de ambos os sexos, com idade ≥ 16 anos, sedados e em ventilação mecânica invasiva, monitorizados com linha arterial e catéter de artéria pulmonar, que necessitariam receber volume. Um paciente foi excluído por apresentar parada cardiorrespiratória durante a execução do protocolo. Foram feitas medidas hemodinâmicas (ΔPP, pressão arterial média [PAM], pressão venosa central [PVC], pressão média da artéria pulmonar [PMAP], pressão de oclusão da artéria pulmonar [POAP], débito cardíaco [DC]) e ventilatórias (volume corrente expiratório [VACexp], pressão de platô [Ppl], pressão de pico [Ppico], complacência estática [Cest], driving pressure [DP], pressão expiratória final total [PEEPtot]) antes e após o desafio hídrico. RESULTADOS: Dos trinta e sete pacientes, 17 apresentaram um aumento do índice cardíaco ≥ 15% após o desafio hídrico (respondedores) e 20 pacientes apresentaram um aumento do índice cardíaco < 15% (não respondedores). Todos os pacientes, com exceção de um, que apresentaram ΔPP ≥ 10% foram respondedores. O melhor ponto de corte encontrado foi 10% (área sob a curva ROC 0,74, sensibilidade 53%, especificidade 95%, Likelihood ratio positivo 9,3 e negativo 0,34). Corrigindo o ΔPP pela driving pressure (DP), o resultado foi semelhante, com área sob a curva ROC 0,76. Dos 37 pacientes incluídos, 25 estavam em choque séptico. Para o ponto de corte 10%, a área sob a curva ROC encontrada foi 0,84, com sensibilidade 77,8% e especificidade 93,3%. CONCLUSÃO: De acordo com os resultados obtidos nesse estudo, a variação da pressão de pulso teve valor limitado como preditor de resposta a volume em pacientes ventilados com volumes correntes reduzidos. O melhor ponto de corte encontrado foi 10%. Embora um ΔPP baixo não contraindique o desafio hídrico, um ΔPP ≥10% pode auxiliar na identificação de respondedores com choque séptico.
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Comparação entre duas técnicas de higiene brônquica : vibrocompressão isolada versus vibrocompressão associada ao aumento da pressão inspiratória no modo ventilatório pressão suporteNaue, Wagner da Silva January 2010 (has links)
A grande maioria dos pacientes internados nas unidades de terapia intensiva necessita de suporte ventilatório durante sua internação. Estes pacientes acabam sendo expostos a eventos deletérios, como a alteração do mecanismo muco-ciliar, e, dessa forma, ao acumulo de secreções brônquicas. Uma maneira de resolver ou ao menos amenizar estas alterações é a aplicação de manobras de higiene brônquica, por exemplo: a vibrocompressão, que visa o deslocamento da secreção brônquica e sua depuração. Nem todos os pacientes mecanicamente ventilados respondem bem a essa manobra, o que leva os profissionais utilizarem técnicas de hiperinsuflação dos pulmões. Dentre as hiperinsuflações destaca-se a alteração no modo ventilatório pressão suporte. Visando comparar estas duas técnicas de higiene brônquica quanto a retirada de secreção em pacientes em ventilação mecânica (VM): vibrocompressão (VB) x vibrocompressão associada ao acréscimo de 10 cm H2O na pressão suporte (VB+PSV). Foi realizado um ensaio clínico randomizado incluindo pacientes em VM >48 horas internados no Centro de Terapia Intensiva do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Os pacientes foram alocados em dois grupos VB (G1) e VB + PSV(G2). Foram medidos os parâmetros hemodinâmicos e pulmonares e a quantidade de secreção aspirada (SEC) em dois momentos: 1. Aspiração isolada (ASP), 2. Associada a VB (G1) ou VB + PSV (G2), comparando-se durante estes momentos e entre os grupos, a variação desses parâmetros bem como a SEC. Durante este estudo foram incluídos 66 pacientes, 32 no G1 e 34 no G2. As características clínicas em ambos os grupos foram semelhantes. A SEC média aumentou de 1,3 ± 1,2 gramas (g) para 1,7 ± 1,6 g no G1 (p=0,102) e de 2,6 ± 3,0 g para 3,5 ± 3,8 g no G2 (p=0,018), a variação do volume corrente expirado (ΔVCE) e a variação da complacência dinâmica (ΔCdin) aumentaram em média no G2 de 16,2 ± 69,3 ml para 55,6 ± 69,2 ml, p=0,018, e de 0,01 ± 4,9 cm H2O para 2,8 ± 4,5 cm H2O, p=0,005, respectivamente. Tanto a VB quanto a VB + PSV demonstraram aumento da SEC comparados com a ASP, mas somente pós VB + PSV esse aumento foi significativo; além disso o ΔVCE e o ΔCdin aumentaram significativamente pós VB + PSV.
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Validade da variação da pressão de pulso (ΔPP) como preditor de responsividade a volume em pacientes ventilados com volumes correntes reduzidosCosta, Clarisse Daniele Alves de Oliveira January 2010 (has links)
INTRODUÇÃO: A ressussitação volêmica é uma terapia frequentemente usada em pacientes criticamente enfermos com falência circulatória aguda. O benefício hemodinâmico esperado é um aumento no volume de ejeção do ventrículo esquerdo e, portanto, no débito cardíaco. Em pacientes com falência circulatória aguda, a taxa média de respondedores à expansão volêmica é de aproximadamente 50%. São usados à beira do leito parâmetros estáticos e dinâmicos. Os parâmetros dinâmicos apresentam melhor correlação com a resposta a desafio hídrico do que os estáticos. Em particular, o ΔPP é o mais acurado em pacientes ventilados com volume corrente (VAC) ≥ 8ml/kg do peso ideal, mas não com volumes correntes menores. Portanto, este estudo foi desenhado para avaliar a variação da pressão de pulso (ΔPP) como preditor de responsividade a volume em pacientes ventilados com volumes correntes reduzidos (< 8ml/kg do peso ideal). MÉTODOS: Estudo transversal, não-intervencionista, realizado no Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Foram incluídos 38 pacientes internados no CTI adulto, de ambos os sexos, com idade ≥ 16 anos, sedados e em ventilação mecânica invasiva, monitorizados com linha arterial e catéter de artéria pulmonar, que necessitariam receber volume. Um paciente foi excluído por apresentar parada cardiorrespiratória durante a execução do protocolo. Foram feitas medidas hemodinâmicas (ΔPP, pressão arterial média [PAM], pressão venosa central [PVC], pressão média da artéria pulmonar [PMAP], pressão de oclusão da artéria pulmonar [POAP], débito cardíaco [DC]) e ventilatórias (volume corrente expiratório [VACexp], pressão de platô [Ppl], pressão de pico [Ppico], complacência estática [Cest], driving pressure [DP], pressão expiratória final total [PEEPtot]) antes e após o desafio hídrico. RESULTADOS: Dos trinta e sete pacientes, 17 apresentaram um aumento do índice cardíaco ≥ 15% após o desafio hídrico (respondedores) e 20 pacientes apresentaram um aumento do índice cardíaco < 15% (não respondedores). Todos os pacientes, com exceção de um, que apresentaram ΔPP ≥ 10% foram respondedores. O melhor ponto de corte encontrado foi 10% (área sob a curva ROC 0,74, sensibilidade 53%, especificidade 95%, Likelihood ratio positivo 9,3 e negativo 0,34). Corrigindo o ΔPP pela driving pressure (DP), o resultado foi semelhante, com área sob a curva ROC 0,76. Dos 37 pacientes incluídos, 25 estavam em choque séptico. Para o ponto de corte 10%, a área sob a curva ROC encontrada foi 0,84, com sensibilidade 77,8% e especificidade 93,3%. CONCLUSÃO: De acordo com os resultados obtidos nesse estudo, a variação da pressão de pulso teve valor limitado como preditor de resposta a volume em pacientes ventilados com volumes correntes reduzidos. O melhor ponto de corte encontrado foi 10%. Embora um ΔPP baixo não contraindique o desafio hídrico, um ΔPP ≥10% pode auxiliar na identificação de respondedores com choque séptico.
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Comparação entre duas técnicas de higiene brônquica : vibrocompressão isolada versus vibrocompressão associada ao aumento da pressão inspiratória no modo ventilatório pressão suporteNaue, Wagner da Silva January 2010 (has links)
A grande maioria dos pacientes internados nas unidades de terapia intensiva necessita de suporte ventilatório durante sua internação. Estes pacientes acabam sendo expostos a eventos deletérios, como a alteração do mecanismo muco-ciliar, e, dessa forma, ao acumulo de secreções brônquicas. Uma maneira de resolver ou ao menos amenizar estas alterações é a aplicação de manobras de higiene brônquica, por exemplo: a vibrocompressão, que visa o deslocamento da secreção brônquica e sua depuração. Nem todos os pacientes mecanicamente ventilados respondem bem a essa manobra, o que leva os profissionais utilizarem técnicas de hiperinsuflação dos pulmões. Dentre as hiperinsuflações destaca-se a alteração no modo ventilatório pressão suporte. Visando comparar estas duas técnicas de higiene brônquica quanto a retirada de secreção em pacientes em ventilação mecânica (VM): vibrocompressão (VB) x vibrocompressão associada ao acréscimo de 10 cm H2O na pressão suporte (VB+PSV). Foi realizado um ensaio clínico randomizado incluindo pacientes em VM >48 horas internados no Centro de Terapia Intensiva do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Os pacientes foram alocados em dois grupos VB (G1) e VB + PSV(G2). Foram medidos os parâmetros hemodinâmicos e pulmonares e a quantidade de secreção aspirada (SEC) em dois momentos: 1. Aspiração isolada (ASP), 2. Associada a VB (G1) ou VB + PSV (G2), comparando-se durante estes momentos e entre os grupos, a variação desses parâmetros bem como a SEC. Durante este estudo foram incluídos 66 pacientes, 32 no G1 e 34 no G2. As características clínicas em ambos os grupos foram semelhantes. A SEC média aumentou de 1,3 ± 1,2 gramas (g) para 1,7 ± 1,6 g no G1 (p=0,102) e de 2,6 ± 3,0 g para 3,5 ± 3,8 g no G2 (p=0,018), a variação do volume corrente expirado (ΔVCE) e a variação da complacência dinâmica (ΔCdin) aumentaram em média no G2 de 16,2 ± 69,3 ml para 55,6 ± 69,2 ml, p=0,018, e de 0,01 ± 4,9 cm H2O para 2,8 ± 4,5 cm H2O, p=0,005, respectivamente. Tanto a VB quanto a VB + PSV demonstraram aumento da SEC comparados com a ASP, mas somente pós VB + PSV esse aumento foi significativo; além disso o ΔVCE e o ΔCdin aumentaram significativamente pós VB + PSV.
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Técnica de respiração segundo flautistas: uma perspectiva histórica - de Johann Joachim Quantz (1752) a Michel Debost (2002)Siqueira, Victor Pinheiro F. H. de 21 August 2013 (has links)
Submitted by Nilson Nascimento Souza (nilson@ufba.br) on 2013-08-21T15:18:13Z
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Técnicas de Respiração Segundo Flautistas - Victor Faro.pdf: 3584608 bytes, checksum: eb5acdecdd70f35518ee2bcfefbcc8cf (MD5) / Made available in DSpace on 2013-08-21T15:18:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Técnicas de Respiração Segundo Flautistas - Victor Faro.pdf: 3584608 bytes, checksum: eb5acdecdd70f35518ee2bcfefbcc8cf (MD5) / A dissertação que se segue consiste em uma pesquisa acerca das técnicas de
respiração empregadas por flautistas ao longo de uma parcela significativa da história
documentada do ensino e da prática da flauta transversal. Várias publicações
diretamente relacionadas à flauta foram consultadas a fim de se observar as diversas
abordagens ao assunto e as possíveis modificações sofridas por essas abordagens
durante o passar do tempo. Esta pesquisa também inclui uma descrição da anatomia do
sistema respiratório, bem como de seu funcionamento, englobando apenas os aspectos
que interessam de forma direta à prática instrumental do flautista.
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Avaliação da associação entre a saturação tecidual de oxigênio após venoclusão e a saturação venosa centralAlan, Claudio da Silva Zachia January 2015 (has links)
Introdução: A saturação de oxigênio venoso central (ScvO2) tem sido defendida como um substituto da saturação de oxigênio no sangue venoso misto. Seria interessante encontrar uma técnica não-invasiva para estimar a ScvO2. A espectroscopia próxima do infravermelho (NIRS) é uma técnica não-invasiva para monitorar a saturação de oxigênio tecidual (StO2). Utilizando o método de oclusão venosa (VO), no antebraço, o volume de sangue venoso aumenta. NIRS na posição tenar irá refletir a diminuição na StO2 que em última instância irá reproduzir a SvO2 da parte superior do braço. Se a SvO2 do braço é um componente importante do ScvO2, ambas as variáveis podem correlacionar. Objetivo: Para testar a hipótese de que StO2 tenar por NIRS depois da VO pode estimar a ScvO2 em uma população de pacientes criticamente enfermos. Métodos: Estudo prospectivo observacional em pacientes adultos sob ventilação mecânica em 24h de internação na UTI, após a reanimação inicial. A oxigenação tecidual derivada foi monitorada através do espectrômetro Tissue InSpectra Spectrometer Modelo 650 (Hutchinson Technology Inc., Hutchinson, MN, EUA), com um probe múltiplo (15 e 25 mm) sobre a eminência tenar. Primeiro foi aplicada a oclusão venosa (VO) em voluntários, saudáveis, na parte superior do braço para investigar quanto tempo a VO era tolerada, e estudar o padrão de mudança da StO2 durante a VO. Um esfigmomanômetro com manguito pneumático, colocado no antebraço, foi inflado a uma pressão de 30 mmHg, acima da pressão diastólica, até que tenha alcançado uma linha de platô e desinflado a 0 mmHg. Os parâmetros derivados da StO2 após a VO foram divididos em dois componentes: StO2 em repouso (r-StO2) e a mínima StO2 no final da VO (m-StO2). O sangue foi coletado a partir de uma linha central colocado na veia cava superior para medir a ScvO2. A StO2 foi monitorizada com o probe sobre a eminência tenar. O manguito foi colocado em torno do antebraço e insuflado a uma pressão 30 mmHg acima da pressão diastólica durante 5 minutos (limite de tempo derivada de voluntários saudáveis) ou até que um platô de StO2 fosse atingido. Após a conclusão da VO, o manguito era esvaziado a 0 mmHg. Os parâmetros StO2 derivados após a VO foram divididos em três componentes: r-StO2, m-StO2, e o tempo médio que a StO2 atingiu a ScvO2 do paciente. O valor da StO2 no tempo médio foi posteriormente comparada com a ScvO2. Resultados: Todos os voluntários (n = 9) toleraram a VO. O tempo médio para a tolerabilidade e platô da StO2 foi 7 ± 1 minutos. Considerando-se que os voluntários saudáveis toleraram mais de 5 minutos de VO, utilizou-se 5 minutos como um tempo de VO para ser aplicada nas pacientes. Foram estudados 22 pacientes internados na UTI durante 3 dias consecutivos. O tempo médio para que a StO2 equiparasse a ScvO2 foi de 100 segundos e 95 segundos (probes de 15 mm e de 25 mm). O valor da StO2 a 100 segundos ([100-StO2] 15 milímetros: 74 ± 7%, 25 mm: 74 ± 6%) foi então usado para comparar com ScvO2 (75 ± 6%). A 100-StO2 correlacionou-se com a ScvO2 (15 mm: R² = 0,63, 25 milímetros: R² = 0,67, p <0,001), sem discrepância importante na análise de Bland Altman. Conclusão: A ScvO2 pode ser estimada a partir da StO2, durante um teste de VO. Medidas não-invasivas freqüentes de StO2 para estimar a ScvO2, depois de um teste de oclusão venosa, são viáveis.
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Pressão expiratória máxima pré-operatória está associada com o tempo de ventilação mecânica invasiva após cirurgia cardíaca de grande porteZanini, Maurice January 2012 (has links)
Introdução: Complicações pulmonares pós-cirurgia cardíaca podem causar aumento do tempo de ventilação mecânica invasiva (VMI), internação hospitalar prolongada, infecções pulmonares e incremento na mortalidade. Objetivo: Avaliar a associação da pressão expiratória máxima (PEM), pressão inspiratória máxima (PIM) e pico de fluxo expiratório (PFE) mensuradas no préoperatório, com o tempo de VMI no pós-operatório de cirurgia cardíaca. Métodos: Foram incluídos pacientes internados para a realização de cirurgia eletiva de revascularização do miocárdio e/ou troca valvar. O tempo de VMI foi medido até o momento da extubação completa do sujeito. As demais variáveis clinicas e cirúrgicas foram coletadas até o momento da alta hospitalar. Resultados: Cento e vinte e cinco pacientes de ambos os sexos (77 homens), com idade média de 61±11 anos, foram avaliados. Uma medida de PEM mais elevada no pré-operatório associou-se com menor tempo de VMI após ajuste para fatores de confusão. A PIM e o PFE não tiveram associação significativa com o tempo de VMI, após análise através de modelo multivariável. Conclusão: A avaliação da PEM no pré-operatório de cirurgia cardíaca de grande porte é um marcador prognóstico útil e de baixo custo em relação ao tempo de VMI no pós-operatório.
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Influência da mecânica respiratória sobre a assincronia paciente-ventilador, na ventilação com pressão de suporte, com e sem sistema de disparo e ciclagem automáticos, e na ventilação assistida proporcional / Influence of respiratory mechanics on patient-ventilator asynchrony in pressure support ventilation with and without automatic triggering and cycling system and proportional assist ventilationVasconcelos, Renata dos Santos January 2013 (has links)
VASCONCELOS, Renata dos Santos. Influência da mecânica respiratória sobre a assincronia paciente-ventilador, na ventilação com pressão de suporte, com e sem sistema de disparo e ciclagem automáticos, e na ventilação assistida proporcional. 2013. 101 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Médicas) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2013. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2013-12-05T12:35:20Z
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Previous issue date: 2013 / Obtaining a good patient-ventilator synchrony is one of the biggest challenges in the management of mechanical ventilation (MV). Pressure support ventilation (PSV) is a ventilator mode widely used in the MV weaning process. Proportional assist ventilation (PAV) is a mode of ventilator support in which the ventilator generates assistance proportional and instant to the efforts of the patient. Digital Auto-TrakTM consists in a technology capable of automatically adjusting, cycle by cycle, the mechanisms of triggering and cycling in PSV mode. Objectives: To determine the influence of respiratory mechanics on patient-ventilator asynchrony during PSV mode, with and without automatic triggering and cycling system, and PAV, in a mechanic lung model and to identify patterns on ventilation curves presented on the ventilator screen, which are related to the types of asynchrony investigated. Methods: This is an experimental bench study using the mechanic lung model, ASL 5000TM. Three profiles of respiratory mechanics were studied: normal, obstructive and restrictive, with variation of neural inspiratory time of 0.5, 1.0, 1.5 and 2.0 seconds, with maximum intensity of muscle effort (Pmus) fixed in -7.5 cmH2O, during MV in PSV and PAV modes, in five ICU ventilators, with double limb, and in one single limb ventilator. Auto-TrakTM was studied when avaliable in the ventilator. Primary outcomes were: inspiratory delay time and cycling asynchrony time identifying, in the second case, two possible types, late or premature cycling. Furthermore, we proceeded to an analysis by visual inspection of the: flow, VT and Pmus curves of ASL 5000TM and the: VT, flow and pressure curves on the ventilator screen in an attempt to identify patterns associated to asynchrony that would be identified through simple observation. Results: There was a marked influence of respiratory mechanics on patient-ventilator asynchrony. The inspiratory delay time was higher and clinically significant in the obstructive profile of respiratory mechanics, and lower, many times “zero”, with the single limb ventilator. Cycling asynchrony was common in the obstructive profile, predominantly the late cycling type, while in the restrictive profile, the premature cycling type predominated. The use of Auto-TrakTM system eliminated the occurrence of auto triggering asynchrony type in the single limb ventilator. Visual analysis of the curves detected patterns of flow x time curves that are characteristic of premature and late cycling asynchrony types and which can be identified by direct visual inspection of the ventilator screen. Conclusion: Triggering and cycling asynchronies between the patient and the ventilator are the rule rather than the exception during PSV and PAV modes, which are influenced by respiratory mechanics. The use of Auto-TrakTM system showed benefit during the use of the single limb ventilator, with substantial improvement of the triggering. Visual inspection of the flow curve on the ventilator screen may favor the identification of these types of asynchrony. / Contextualização: A obtenção de uma boa sincronia paciente-ventilador consiste em um dos maiores desafios no manejo da ventilação mecânica (VM). A ventilação com pressão de suporte ou pressure support ventilation (PSV) é uma modalidade ventilatória amplamente utilizada no processo de desmame da VM. A ventilação assistida proporcional ou proportional assist ventilation (PAV) é uma modalidade de suporte ventilatório onde o ventilador gera assistência proporcional e instantânea aos esforços do paciente. O Auto-Trak® digital consiste em uma tecnologia capaz de ajustar automaticamente, ciclo a ciclo, os mecanismos de disparo e ciclagem durante o modo PSV. Objetivos: Determinar a influência da mecânica respiratória sobre a assincronia paciente-ventilador durante os modos PSV, com e sem sistema de disparo e ciclagem automáticos e na PAV, em modelo pulmonar mecânico e identificar padrões nas curvas de ventilação apresentadas na tela do ventilador que sejam relacionadas aos tipos de assincronia investigados. Métodos: Trata-se de estudo experimental, de bancada utilizando o simulador pulmonar mecânico, ASL 5000®. Estudaram-se três perfis de mecânica respiratória: normal, obstrutivo e restritivo, com variação do tempo inspiratório neural 0,5, 1,0, 1,5 e 2,0 segundos, sendo a intensidade máxima do esforço muscular (Pmus) fixada em -7.5 cmH2O, durante a VM nos modos PSV e PAV, em cinco ventiladores de UTI, de circuito duplo, e um ventilador de circuito único. O Auto-Trak® foi estudado quando disponível no ventilador. Os desfechos primários foram: tempo de retardo inspiratório e tempo de assincronia de ciclagem identificando, neste segundo caso, dois tipos possíveis, ciclagem tardia ou precoce. Além disso, procedeu-se a uma análise por inspeção visual comparativa entre as curvas de mecânica: fluxo, VC e Pmus do ASL 5000® e as curvas na tela gráfica do ventilador mecânico de VC, fluxo e pressão x tempo, na tentativa de se identificar padrões associados à assincronia, que fossem passíveis de identificação pela simples observação na tela do ventilador pulmonar. Resultados: Houve marcante influência da mecânica respiratória sobre a assincronia paciente-ventilador. O tempo de retardo inspiratório foi maior e clinicamente significativo (> 100 ms) no perfil obstrutivo de mecânica respiratória, e foi menor, muitas vezes zero, no ventilador de circuito único; a assincronia de ciclagem foi comum no perfil obstrutivo, sendo predominantemente do tipo ciclagem tardia, enquanto no perfil restritivo predominou o tipo ciclagem precoce. O emprego do Auto-trak® eliminou a ocorrência de assincronia do tipo auto-disparo no ventilador de circuito único. A análise visual das curvas detectou padrões de traçados da curva de fluxo x tempo que são característicos de assincronia do tipo ciclagem precoce e ciclagem tardia e passíveis de identificação por inspeção visual direta na tela do ventilador. Conclusão: as assincronias de disparo e ciclagem entre o paciente e o ventilador são a regra e não a exceção durante os modos PSV e PAV, sendo estas influenciadas pela mecânica respiratória. O emprego do sistema Auto-trak®, mostrou benefício durante o uso do ventilador de circuito único com melhora substancial do disparo. A inspeção visual da curva de fluxo na tela do ventilador pode favorecer a identificação destes tipos de assincronia.
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Diagnósticos de enfermagem respiratórios em crianças com cardiopatia congênita em evolução pós-operatória / Respiratory nursing diagnoses in children with congenital heart diseases in post-operative periodSantiago, Juliana Maria Vieira de January 2013 (has links)
SANTIAGO, Juliana Maria Vieira de. Diagnósticos de enfermagem respiratórios em crianças com cardiopatia congênita em evolução pós-operatória. 2013. 125 f. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Farmácia, Odontologia e enfermagem, Fortaleza, 2013. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2014-03-07T10:48:53Z
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Previous issue date: 2013 / Studies that address the defining characteristics (DC) can contribute to the improvement of diagnostic reasoning, directly influencing the choice of nursing diagnoses most suitable for clinical situation of the patient. This study examined how nursing diagnoses ineffective breathing pattern (IBP), ineffective airway clearance (IAC), impaired gas exchange (IGE) and impaired spontaneous ventilation (ISV) presented themselves during the post-operative period in children with congenital heart diseases and showed the measures of accuracy of the defining characteristics. It was developed an cohort study in a hospital in the public network in Fortaleza-CE. The sample was consisted of 54 children aged 5-17 years with congenital heart diseases in post-operative of cardiac surgery. The children were followed for a minimum period of five and maximum of ten days. To collect the data, it was used an instrument based on the characteristics of the diagnostics studied and some relevant literature about the lung evaluation. The data were collected through examination of the child and interview with their parents. The information obtained were analyzed by the researcher to determine the presence or absence of DC of nursing diagnoses IBP, IAC, IGE e ISV and data was organized into spreadsheets. After, the spreadsheets were sent to nurses diagnosticians that performed the diagnostic inference process. It was used Excel and PASW software for organizing and analyzing statistical data. The level of significance was 5%. Among children evaluated, 30 (55,5%) developed IAC, 25 (46,3%) developed IGE e 21 (38,8%) developed IBP during the monitoring period. In order to infer IAC, the DC most accurate was respiratory rales and to IBP the characteristic that presented the highest accuracy measurements was use of accessory muscles to breathe. As for the inference IGE, the characteristic most accurate was hypoxemia. For the nursing diagnosis ISV, was not possible to establish statistically significant accuracy of defining characteristics. Based on the analysis of multiple matches, the best characteristics that assist in differentiating between the diagnoses IBP, IAC e IGE were: change in respiratory rate, excessive amount of mucus, respiratory rales, cough absent and tachypnea to IAC; dyspnea, nasal flaring, change in respiratory rate and use of accessory muscles breathing to IBP e carbon dioxide decreased, abnormal arterial blood gases, abnormal arterial pH e PO2 decreased to IGE. The results helped identify the DC more representative of IBP, IAC e IGE in children with congenital heart diseases in post-operative period. Studies of this nature are important for providing information about the predictive ability of the defining characteristics and the temporal evolution and characteristics of the respiratory nursing diagnoses. / Estudos que abordem as características definidoras (CD) podem contribuir para o aprimoramento do raciocínio diagnóstico, influenciando diretamente na escolha de diagnósticos de enfermagem mais adequados com a situação clínica do paciente. Assim, este estudo analisou como os diagnósticos de enfermagem Padrão respiratório ineficaz (PRI), Desobstrução ineficaz das vias aéreas (DIVA), Troca de gases prejudicada (TGP) e Ventilação espontânea prejudicada (VEP) apresentam-se no período pós-operatório em crianças com cardiopatias congênitas, determinando as medidas de acurácia das características definidoras. Foi desenvolvido um estudo de coorte prospectiva em um hospital infantil da rede pública do município de Fortaleza-CE. A amostra foi composta por 54 crianças com idade entre 1 e 10 anos portadoras de cardiopatias congênitas em pós-operatório de cirurgia cardíaca. As crianças foram acompanhadas por um período mínimo de cinco dias e máximo de dez dias. Para a coleta de dados, foi utilizado um instrumento baseado nas CD dos diagnósticos de enfermagem estudados e na literatura pertinente acerca da avaliação pulmonar. Os dados foram coletados por meio de exame físico da criança e entrevista com os responsáveis. As informações obtidas foram analisadas pela pesquisadora para determinar a presença ou ausência das CD de PRI, DIVA, TGP e VEP e estes dados foram organizados em planilhas. Posteriormente, as planilhas foram encaminhados para enfermeiros diagnosticadores que executaram o processo de inferência diagnóstica. Foram utilizados os softwares Excel e SPSS para organização e análise estatística dos dados. O nível de significância adotado foi de 5%. Das crianças avaliadas, 30 (55,5%) desenvolveram DIVA, 25 (46,3%) desenvolveram TGP e 21 (38,8%) apresentaram PRI durante o período de acompanhamento. Para a inferência de DIVA, a CD mais acurada foi ruídos adventícios respiratórios e para PRI, a característica que apresentou as maiores medidas de acurácia foi uso da musculatura acessória para respirar. Já para a inferência de TGP, a característica mais acurada foi hipoxemia. Para o diagnóstico de enfermagem VEP, não foi possível estabelecer relações estatisticamente significantes de acurácia das características definidoras. Com base na análise de correspondências múltiplas, as CD que mais auxiliaram na diferenciação entre os diagnósticos PRI, DIVA e TGP foram: mudança na frequência respiratória, quantidade excessiva de muco, ruídos adventícios respiratórios, tosse ausente e taquipneia para DIVA, dispneia, batimento de asa de nariz, mudança no ritmo respiratório e uso da musculatura acessória para respirar para PRI e dióxido de carbono diminuído, gases sanguíneos arteriais anormais, pH arterial anormal e PO2 diminuída para TGP. Os resultados obtidos ajudaram a identificar as CD mais representativas de PRI, DIVA e TGP em crianças em evolução pós-operatória cardíaca. Estudos desta natureza são importantes por fornecer informações sobre a capacidade preditiva das características definidoras bem como a evolução temporal e as particularidades dos diagnósticos de enfermagem respiratórios.
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