• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 65
  • 2
  • Tagged with
  • 67
  • 67
  • 67
  • 56
  • 52
  • 22
  • 22
  • 20
  • 20
  • 19
  • 18
  • 17
  • 16
  • 16
  • 15
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
1

Teste graduado da caminhada (Shuttle Walk Test) na avaliação funcional de pacientes com insuficiência cardíaca crônica / Incremental shuttle walk test in the assessment of functional capacity in chronic heart failure

Pulz, Cristiane [UNIFESP] 01 January 2006 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-07-22T20:50:51Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2006-01-01 / Objetivos: Avaliar a segurança, reprodutibilidade, a acurácia em estimar o consumo de oxigênio pico e o valor prognóstico do teste graduado da caminhada (“shuttle walk test”), em comparação com o teste da caminhada de seis minutos em pacientes com insuficiência cardíaca crônica sintomática. Métodos: Avaliamos prospectivamente 63 pacientes com insuficiência cardíaca. Todos os pacientes realizaram um teste cardiopulmonar, dois testes graduados da caminhada, dois testes da caminhada de seis minutos e foram acompanhados por um período médio de 14,01 ± 7,8 meses. Resultados: A idade média dos pacientes foi 51,28 ± 10,26 anos, a fração de ejeção 24,05 ± 5,69% e o consumo de oxigênio pico 16,79 ± 5,76ml/kg/min. As distâncias percorridas, no 1º e no 2º teste graduado da caminhada foram 414,44 ± 122,87 e 422,85 ± 119,18m, respectivamente, atestando sua ótima reprodutibilidade (ρ&#61472; = 0,979). O teste mostrou-se seguro. A distância percorrida no teste graduado da caminhada foi menor em relação ao teste da caminhada de seis minutos (p < 0,001) e o índice de percepção do esforço foi maior (p = ,029). Houve forte correlação entre as distâncias percorridas em ambos os testes (r = 0,88) e entre o teste graduado da caminhada e o consumo de oxigênio pico (r = 0,79). A acurácia em estimar um consumo de oxigênio pico menor ou igual a 14ml/kg/min foi semelhante nos dois testes. As distâncias percorridas em ambos os testes não foram preditoras de eventos e somente o consumo de oxigênio pico foi preditor de sobrevida livre de eventos. Conclusões: O teste graduado da caminhada é reprodutível, seguro e apresenta boa correlação com o teste da caminhada de seis minutos e com o consumo de oxigênio pico; mostrou-se sensível e específico em estimar um consumo de oxigênio pico inferior a 14ml/kg/min. Entretanto não foi capaz de fornecer informações sobre o prognóstico dos pacientes desta amostra. / Objectives: To access the safety, reproducibility, and accuracy at estimating peak oxygen consumption and prognostic value in shuttle walk test compared to six-minute walk test in patients with symptomatic chronic heart failure. Methods: Sixty-three patients with heart failure were prospectively assessed. All patients underwent cardiopulmonary exercise test, two shuttle walk tests, and two six-minute walk tests. Patients were followed-up for a mean period of 14.01 ± 7.8 months. Results: Mean age of patients was 51.28 ± 10.26 years old, ejection fraction was 24.05 ± 5.69%, and peak oxygen consumption was 16.79 ± 5.76ml/kg/min. Distances walked in the first and second shuttle tests were 414.44 ± 122.87 and 422.85 ± 119.18m, respectively, which proved their great reproducibility (ρ&#61472; = 0.979). The test was also safe. Distance walked in the shuttle walk test was shorter compared to that walked in six-minute walk test (p < 0.001), the perception of effort rate was greater (p = 0.029). There was a strong correlation between the distances walked in both tests (r = 0.88), and between shuttle walk test distance and peak oxygen consumption (r = 0.79). Accuracy to estimate peak oxygen consumption smaller or equal to 14ml/kg/min was similar in both tests. Distances walked in both tests were not predictors of events and peak oxygen consumption was the only predictor of event free survival. Conclusions: Shuttle walk test is reproducible, safe, presenting a satisfactory correlation with six-minute walk test, and with peak oxygen consumption; it has been proved sensitive and specific in estimating peak oxygen consumption lower than 14ml/kg/min. However, it could not provide information on the prognosis of the patients from this sample. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
2

Influência da ventilação não invasiva na tolerância ao esforço e capacidade funcional de crianças e adolescentes com fibrose cística.

LIMA, Cibelle Andrade 12 March 2013 (has links)
Submitted by Ramon Santana (ramon.souza@ufpe.br) on 2015-03-06T18:57:17Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) DISSERTAÇÃO CIBELLE ANDRADE LIMA.pdf: 1415823 bytes, checksum: f6155859140b613e531b6dcddd423ac9 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-06T18:57:17Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) DISSERTAÇÃO CIBELLE ANDRADE LIMA.pdf: 1415823 bytes, checksum: f6155859140b613e531b6dcddd423ac9 (MD5) Previous issue date: 2013-03-12 / O objetivo desta dissertação foi avaliar efeito da ventilação não invasiva (VNI) na tolerância ao esforço e capacidade funcional (CF) de crianças e adolescentes com fibrose cística (Fc). O artigo 1 é uma revisão sistemática com objetivo de avaliar a reprodutibilidade e validade do teste de caminhada de seis minutos (TC6) em refletir a CF de crianças e adolescentes com Fc e sua correlação com a função pulmonar (FP). As buscas dos artigos foram realizadas em oito bases de dados com descritores do MeSH/DeCS. Foram incluídos seis artigos para análise e pontuação da qualidade metodológica de acordo com a escala do Quality Assessment of Diagnostic Accuracy Studies. O TC6 não se correlaciona com a FP e ainda não é um teste valido para avaliar a CF de crianças e adolescentes com Fc, mas existe uma forte indicação de que seja um teste reprodutível para esta população. O Artigo 2 é um ensaio clínico, cruzado, randomizado e controlado que teve por objetivo avaliar o efeito da ventilação não-invasiva (VNI) na distância percorrida, variáveis respiratórias e cinemática toracoabdominal de pacientes com Fc. Os pacientes realizaram o teste de caminhada de seis minutos na esteira (TC6) em dois momentos: com e sem o uso da VNI no modo BILEVEL durante o procedimento. Considerou-se um intervalo mínimo de 24 e máximo de 48 horas de repouso entre os testes. O uso da VNI durante o TC6 aumentou a distância percorrida comparado ao mesmo teste sem o suporte ventilatório (média ± DP: 0,41 ± 0,08 vs 0,39 ± 0,085 km, p = 0,039). Houve aumento do VEF1 (p = 0,036), volume corrente (VC) (p=0,005), volume de caixa torácica pulmonar (Vctp) (p=0,011) e volume minuto (VM) (p=0,0013), com queda no volume abdominal (Vab) (p=0,013) no pós-teste com a VNI. O TC6 quando realizado sem a VNI, provocou uma queda significativa na saturação de oxigênio (p = 0,018) e uma pemanência da elevação da frequência respiratória basal até 5 minutos após o teste (p = 0,021).
3

Teste ergométrico em pacientes com cardiopatias congênitas com shunt esquerdo-direito tratados previamente

SILVA, Bruno Leal Alves da 31 January 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:52:31Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo7065_1.pdf: 1842247 bytes, checksum: 03356e002fb22d63d65e3e3145eb6860 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2011 / Introdução: As cardiopatias congênitas podem se manifestar de diferentes formas. Os distúrbios com shunt esquerdo-direito são os subtipos mais comuns. Conhecer a capacidade funcional destes indivíduos pode evitar restrições desnecessárias à atividade física. O teste ergométrico é um método satisfatório para se obter estas informações, é simples, facilmente disponível e tem baixo custo. Desenho: Estudo observacional, transversal com grupo de comparação. Metodologia: Buscou-se descrever, através do teste ergométrico, a tolerância ao exercício físico, a dinâmica da frequência cardíaca e da pressão arterial sistêmica e a frequência de arritmias em pacientes com cardiopatias congênitas com shunt esquerdo-direito. Compararam-se estes resultados com os de um grupo de indivíduos sadios numa proporção de 2:1. Os exames foram realizados entre 1998 e 2010. Resultados: Foram obtidos exames de 62 pacientes cardiopatas e 121 controles; dos doentes, 45,2 % tinham comunicação interatrial, 45,2 % comunicação interventricular e 9,6 % persistência do canal arterial. Alcançaram em média 12,9 METs. Houve diferença estatística da tolerância ao exercício (13,1 vs 14,3; p = 0,01), da frequência cardíaca máxima (179,7 vs 189,3; p < 0,01) e da variação da frequência cardíaca (102,2 vs 110,2; p < 0,01) em relação aos controles. Não houve diferença da pressão arterial sistêmica, nem da frequência de arritmias. Conclusões: Houve diferença na tolerância ao exercício e da frequência cardíaca entre os grupos. Ela foi normal no grupo dos cardiopatas, porém, inferior a dos controles
4

O treinamento muscular inspiratório melhora a capacidade funcional na apneia obstrutiva do sono?- um estudo piloto

SOUZA, Adília Karoline Ferreira 27 July 2016 (has links)
Submitted by Rafael Santana (rafael.silvasantana@ufpe.br) on 2018-01-23T19:18:53Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) DISSERTACAO Adília Karoline Ferreira Souza.pdf: 1828997 bytes, checksum: 5ec996d9730b201f8e1a68d15789fc1f (MD5) / Made available in DSpace on 2018-01-23T19:18:53Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) DISSERTACAO Adília Karoline Ferreira Souza.pdf: 1828997 bytes, checksum: 5ec996d9730b201f8e1a68d15789fc1f (MD5) Previous issue date: 2016-07-27 / CAPES / Introdução: A apneia obstrutiva do sono (AOS) é uma doença crônica, progressiva e incapacitante, considerada um problema de saúde pública e que pode comprometer a saúde cardiorrespiratória e, consequentemente, a capacidade funcional do indivíduo. O treinamento físico global tem se mostrado eficaz na melhora da capacidade funcional em diversas populações, inclusive na AOS, enquanto o treinamento específico da musculatura inspiratória (TMI), para melhora da tolerância ao esforço na AOS, não há relatos na literatura. Objetivos: Avaliar a eficácia do treinamento da musculatura inspiratória sobre a capacidade funcional em indivíduos com AOS. Métodos: Foi realizado um estudo controlado, randomizado e duplo-cego, composto por 16 pacientes com AOS moderada ou grave, divididos em dois grupos: treinamento muscular inspiratório (TMI) (G1: n=8) e controle (G2: n=8). Durante doze semanas, o grupo TMI realizou um protocolo de treino com carga moderada [>50% da pressão inspiratória máxima (Pimax)], enquanto o grupo controle utilizou carga <20% da PImáx. Os pacientes avaliados foram submetidos a testes de força da musculatura respiratória (manovacuometria), de função pulmonar (espirometria), avaliação antropométrica por fichas próprias e bioimpedância no primeiro dia de avaliação. No segundo dia foi realizado a ultrassom para avaliação da mobilidade e espessura diafragmática, o teste de esforço cardiopulmonar e foram dadas orientações para realização do treinamento domiciliar. A avaliação inicial foi feita no prazo de quinze dias, a partir daí, o paciente recebia ligações periódicas e retornava para reavaliação e ajuste de carga quinzenalmente. O treinamento durou doze semanas e após esse período o paciente foi reavaliado pelos mesmos terapeutas do início, também no prazo de quinze dias aós a última data do treino. Resultados: Os resultados mostraram que o TMI não modificou a capacidade funcional, a função pulmonar, a mobilidade e a espessura diafragmática. Analisando o grupo TMI, nos momentos pré e pós treinamento, observamos redução na sonolência diurna excessiva (11,1±4,5 vs 6,4±3,7; p= 0,005) e aumento da força muscular inspiratória (85,0±23,5mmHg vs -117±5,8; p=0,029). Ao compararmos no momento pós treinamento os grupos TMI e controle, foi observada redução do índice de apneia/hipopneia (IAH) (22,2±12,0 vs. 44,5±17,5 eventos/h; p=0,011). Conclusão: De acordo com os resultados do presente trabalho, o TMI, no período de doze semanas, parece não causar repercussões sobre a capacidade funcional, função pulmonar, mobilidade e espessura diafragmática e na percepção da qualidade do sono e na sonolência diurna excessiva. No entanto, nestes pacientes, o TMI mostrou-se eficaz na melhora da gravidade da AOS. / Introduction: Obstructive sleep apnea (OSA) is a chronic, progressive and disabling disease, considered a public health problem that can contribute to cardiorespiratory disease and functional capacity disability. Physical training has been proven effectiveness on improving functional capacity in several studies, including AOS, while specific inspiratory muscle training (IMT), for improving exercise tolerance in OSA, has no reports in the literature. Objectives: Evaluate the efficacy of inspiratory muscle training on functional capacity in patients with OSA. Methods: We conducted a controlled, randomized, double-blind study, consisting of 16 patients with moderate and severe OSA, divided into two groups: inspiratory muscle training (IMT) (G1: n = 8) and control (G2: n = 8 ). For twelve weeks, the TMI group held a training protocol with moderate load [> 50% of maximal inspiratory pressure (MIP)], while the control group used a <20% load of patients assessed PImáx. Patients underwent strength tests respiratory muscles (manometer), pulmonary function (spirometry), anthropometric assessment and bioimpedance on the first day of evaluation. On the second day was performed ultrasound to evaluate the diaphragm thickness and mobility, cardiopulmonary stress testing and also guidelines were given for home training. The initial assessment was made within fifteen days, then periodic calls were made for control and the patient returned for re-evaluation and load adjustment every two weeks. The training lasted twelve weeks and after this period the patient was reevaluated by the same therapists on the begining, also within fifteen days to the last date of training. Results: The results showed that the IMT did not change the functional capacity, lung function, mobility and diaphragmatic thickness. Analyzing the TMI group, pre and post training, we observed a reduction in excessive daytime sleepiness (11.1 ± 4.5 vs 6.4 ± 3.7; p = 0.005) and increased inspiratory muscle strength (85.0 ± 23,5mmHg vs. -117 ± 5.8; p = 0.029). When comparing post training time the IMR and control groups was observed reduction in apnea / hypopnea index (AHI) (22.2 ± 12.0 vs. 44.5 ± 17.5 events / h; p = 0.011). Conclusion: According to the results of this work, the IMR in the period of twelve weeks, seems to don‟t cause effects on functional capacity, pulmonary function, mobility and thickness diaphragmatic and perception of sleep quality and excessive daytime sleepiness. However, in these patients, the IMR was effective on improving severity of OSA.
5

Repercussões da cardiomegalia na distribuição regional da ventilação na caixa torácica em indivíduos com cardiopatia chagásica crônica

Danyell Dantas da Silva, Joâo 31 January 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T23:13:23Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo6713_1.pdf: 1476775 bytes, checksum: 5bd5d5576bb154fdcdf284bf4902b30a (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2011 / Introdução: A cardiopatia chagásica crônica (CCC) é a forma clínica mais frequente da Doença de Chagas, evoluindo geralmente para insuficiência cardíaca com cardiomegalia. Objetivos: analisar as repercussões da cardiomegalia sobre a função pulmonar em indivíduos adultos com CCC e o efeito de carga inspiratória sobre esta função. Métodos: estudo transversal, 22 indivíduos CCC, subdivididos com base no índice cardiotorácico (ICT) e na fração de ejeção ventrículo esquerdo (FEVE): grupo CCC+ (ICT>0.50 e FEVE<45%) e CCC- (ICT<0.50 e FEVE>45%). Foram analisadas as variações de volume na caixa torácica pela pletismografia opto eletrônica, a função pulmonar, a pressão inspiratória máxima (PImáx) e a tolerância ao exercício respiratório à 30% da PImáx. Foram usados os testes t student, o Qui-quadrado, o coeficiente de correlação de Pearson (p<5%). Resultados: No grupo CCC+, foi observado um menor valor do volume expiratório forçado no 1º seg e capacidade vital forçada. Quanto à distribuição regional: 1) houve ativação predominante do compartimento abdominal (Ab), tanto na respiração basal como na carga inspiratória; 2) a presença de cardiomegalia levou a um aumento do volume corrente (VC) e tempo inspiratório (Ti) quando submetidos à carga; e 3) sob carga, o grupo CCC+ apresentou menor volume expiratório final na caixa torácica abdominal (Cta), maior freqüência respiratória (FR) e volume minuto (VM). Conclusão: A cardiomegalia modificou o padrão de distribuição compartimental de volume na caixa torácica, especialmente na carga inspiratória: aumento na FR, do tempo inspiratório, VC e VM no grupo CCC+, como também menor ativação de Cta, com diminuição do volume expiratório final neste compartimento.
6

Qualidade de vida em hipertensão arterial pulmonar e sua relação com o desempenho físico: avaliação longitudinal / Health-related quality of life in pulmonary arterial hypertension and its relationship with the exercise capacity: a longitudinal study

Cicero, Cristina 07 May 2012 (has links)
A qualidade de vida relacionada à saúde tem aparecido, com frequência, entre as metas dos estudos clínicos destinados ao desenvolvimento de novos tratamentos para a hipertensão arterial pulmonar (HAP). Embora os novos tratamentos melhorem o desempenho ao exercício na fase inicial de 12 - 16 semanas, não se sabe se existe associação entre tolerância ao exercício e qualidade de vida (QV), sobretudo em médio e longo prazo. Os objetivos do estudo foram: a) verificar, em pacientes com HAP, a existência ou não de correlação entre a QV e desempenho físico; b) verificar como as possíveis associações entre QV e desempenho ao exercício se comporta ao longo de um ano de observação sob tratamento medicamentoso específico; c) verificar se a aplicação de um protocolo de orientação de enfermagem, especificamente planejado para pacientes com HAP, poderia exercer impacto sobre a QV e o desempenho físico. Foram incluídos 34 pacientes no estudo, adolescentes ou adultos com o diagnóstico de HAP idiopática, hereditária ou associada a cardiopatias congênitas. Para o comprimento do terceiro objetivo, os pacientes foram organizados em pares, seguindo-se randomização para o tipo de seguimento a que seriam submetidos: apenas orientação médica ou orientação médica seguida de consulta de enfermagem. O acompanhamento constou de cinco visitas, a saber, no início, e aos três, seis, nove e 12 meses. Nas visitas, foram avaliados o desempenho físico, através da classe funcional e do teste de caminhada de seis minutos, e a QV mediante aplicação do questionário SF-36. A idade variou entre 14 e 58 anos (mediana de 35,5 anos). Houve dez pacientes com o diagnostico de hipertensão arterial pulmonar idiopática, dois na forma hereditária e 22 indivíduos com a forma associada a cardiopatias congênitas. Com relação à classe funcional, 25 pacientes estavam em classe II e nove em classe III. A distância caminhada inicialmente foi 177 a 564 metros (mediana 399 metros). A saturação periférica de oxigênio em repouso esteve entre 63 e 98% (mediana 94,5%), e ao final do exercício, foi de 38 a 98% (mediana de 84%). Com relação aos escores de QV iniciais (valores de zero a 100, representando respectivamente pior e melhor estado de saúde), somente duas das oito categorias analisadas através do questionário SF-36 mostraram valores medianos abaixo de 50, ambas relacionadas à saúde física. Analisando-se os 31 pacientes que completaram 12 meses de seguimento, observou-se que não houve modificação com significância estatística na classe funcional, distância caminhada aos seis minutos, na saturação periférica de oxigênio e nos escores do questionário SF-36, componentes físico e mental da QV. Analisando-se todas as 40 possíveis correlações entre a distância caminhada e as oito diferentes categorias do questionário, observou-se 12 associações significantes ao longo do seguimento (p< 0,05, relacionado ao coeficiente rS de Spearman). O limite em termos de distância caminhada abaixo do qual os pacientes passariam a expressar maior insatisfação em relação à sua QV (escores 25) situou-se entre 235 e 285 metros percorridos, com especificidade superior a 0,90. Entretanto, a baixa sensibilidade (máxima 0,42) sugeriu que diversos pacientes expressariam tal descontentamento mesmo com desempenho físico acima do intervalo mencionado. Com relação ao tipo de consulta, ainda que subjetivamente se tenha observado maior esclarecimento quanto à doença e seu tratamento em alguns pacientes acompanhados com a consulta suplementar de enfermagem, não houve diferenças estatísticas quanto à classe funcional, distância percorrida aos seis minutos ou escores de QV. Os dados observados permitiram concluir que pacientes portadores de HAP, nas subcategorias diagnósticas analisadas, uma vez colocados em tratamento específico, se mantêm estáveis, em médio prazo, sem deterioração significante de seu desempenho físico e QV. Apesar do tratamento em curso, o maior grau de insatisfação está relacionado à percepção da saúde física. Evolutivamente, a associação entre desempenho físico e QV existe em apenas 30% das oportunidades avaliadas. Pacientes caminhando, menos de 235 metros no teste de caminhada, quase certamente expressarão insatisfação marcante em relação à sua QV. Finalmente, com respeito à consulta de enfermagem, embora subjetivamente se tenha tido impressão de seu real papel, não houve impacto demonstrado objetivamente com significância estatística. Assim, desempenho físico e QV se mostram como aspectos complementar a serem avaliados em pacientes com HAP / Health-related quality of life (HRQOL) has been explored as an additional end point in clinical studies for development of new therapies in pulmonary arterial hypertension (PAH). Although treatments have been shown to improve the exercise capacity in 12-16 weeks, little is known of how patients do over the medium and long term on these therapies, in terms of HTQOL. The objectives of the present study were: 1- to observe how PAH patients do on specific therapies over 12 months of follow-up in terms of the exercise capacity and HRQOL; 2- to test for possible associations between the exercise capacity and HRQOL, and determine if such associations persist over the medium term (12 months); 3- to examine if a PAH-specific nursing approach (following conventional visits to the doctor) has a positive impact on patients exercise capacity and quality of life. Thirty-four patients were enrolled, with PAH associated with congenital heart disease (N=22) or idiopathic/hereditary PAH (N=12). Patients were seen at baseline, and three, six, nine and twelve months thereafter. The exercise capacity was assessed by performing the six-minute walk test, and the quality of life using the SF-36 questionnaire. The functional class was recorded according to the World Health Organization classification. The age range was 14 to 58 years (median 35.5 years). Patients were in functional class II (N=25) or III (N=9), and baseline six-minute walked distance was 177 to 564 meters (median 399 meters). Peripheral oxygen saturation was 63% to 98% (median 94.5%) at rest, and 38% to 98% (median 84%) at the end of the exercise. At baseline, in two of the eight domains of the SF-36 questionnaire (physical functioning and physical role), median score were lower than 50 (0-100 scale, 100 indicating best health). In 31 patients who completed the follow-up, there were no statistically significant changes in the functional class, six-minute walked distance, peripheral oxygen saturation and SF-36 scores. All these variables remained stable in the whole patient group. Of 40 possible associations between the exercise capacity and aspects of HRQOL analyzed over 12 months, only 12 were statistically significant (p<0.05, Spearmans coefficient of correlation). Using regression models, it was observed that patients walking less than 235-280 meters during the six-minute test had a severe depression in HRQOL (SF-26 scores 25). Although the specificity was adequate (> 0.90) the low sensitivity of prediction ( 0.42) indicated that many patients would be unsatisfied with their quality of life even above this range. Nursing assistance did not add a significant benefit in terms of the sixminute walked distance or the SF-36 scores in PAH patients on treatment with specific therapies. On the basis of the present data, it is possible to conclude that patients on specific PAH therapies tend to remain stable over 12 months of observation in terms of the exercise capacity and HRQOL. It is noticeable that most patients in the study had PAH associated with congenital heart disease (no patients with systemic sclerosis included). Dissatisfaction in terms of HRQOL is mainly related to the perception of physical health. Over the medium term, associations between HRQOL and the exercise capacity are present in only 30% of instances, suggesting that these are different perspectives of patients health. Anyway, patients walking less than 235 meters in six-minutes are very likely to express severely depressed HRQOL. Finally, further studies possibly using qualitative research methodology are warranted for a better understanding of the role of nursing assistance in this disorder
7

Avaliação dos efeitos da corrida de maratona nos marcadores de estresse oxidativo, inflamatórios e miocárdicos / Assessment of the marathon race effects on oxidative stress, inflammatory and myocardial markers

Dioguardi, Giuseppe Sebastiano 14 July 2011 (has links)
Fundamentos: Os efeitos benéficos do exercício físico regular, moderado, estão bem estabelecidos. De outra parte, os efeitos do exercício intenso, prolongado e exaustivo são controversos. Alguns efeitos indesejáveis podem ser o estresse oxidativo, a oxidação da LDL nativa e a resposta inflamatória de fase aguda. Objetivo: avaliar essas variáveis em maratonistas. Os efeitos agudos foram avaliados imediatamente e 72 h após a corrida e os efeitos crônicos foram avaliados na comparação com grupo controle. Casuística e métodos: população constituída por vinte e sete maratonistas, homens, 41+- 8 anos de idade, 74% brancos, sadios e 26 controles equiparáveis. Resultados: 1) Em condições basais (maratonistas x controles) no perfil oxidativo evidenciou-se: a) estado antioxidante total do plasma (TAS); 3,76+-0,34 versus 3,45+-0,32, mmol/L, p=0,002; b) peróxidos; 0,41+-0,15 versus 0,65+-0,42, p=0,011; c) LDLox; sem diferença significativa; d) anticorpos anti-Ldlox; não houve diferença significativa. No perfil imunoinflamatório observou-se: a) PCR us; 1,49+-1,11 versus 1,03+-1,39, mg/L, p=0,004; b) IL-15; 42,83+-109,47 versus 34,80+-128,57 pg/ml, p=0,021; c) TNF-alfa 8,07+-13 versus 33,98+-39,63 pg/ml. 2) Maratonistas, condições basais versus imediatamente após a prova: a) LDLox; 88,18+-22,05 versus 148,46+-74,76 U/L, p<0,001; b) Interleucinas: IL-6=30,08+-40,66 versus 113,61+-91,39, pg/ml, p<0,05, IL-8=38,36+-36,57 versus 85,02+-53,91,pg/ml,p<o,05, IL-10=21,08+-36,12 versus 141,82+-124,98,pg/ml,p<0,05, IL-15=42,83+-109,47 versus 169,60 +- 244,84 pg/ml,p<0,05, e TNF-alfa=8,07+-13 versus 32,65+- 42,24, pg/ml,p<0,05; c) leucócitos; 5,581+-1.122 versus 13.807+-5.393,mil/ml, p<0,05; d) Marcadores músculo-esqueléticos: mioglobina; 41+-31 versus 659+-344,ng/ml,p<0,05 ( > 1600%); CPK; 205+-121 versus 403+-134, p<0,05; DHL; 107+-28 versus 302+-44 U/L, p<0,05. e) Marcadores cardíacos: CKMB-Massa; 2,65+-2,43 versus 5,34+-3,01, troponina I; 0,023+-0,032 versus 0,045+-0,044,ng/ml,p<0,05. 3) Maratonistas, condições basais versus 72 h após a prova: a) TAS; 3,76+-0,34 versus 3,39+-0,92 U/L, p=0,05; b) anticorpos anti-LDLox; 439,23+-409,65 versus 225,10+-189,16,U/L, p<0,001; c) peróxidos=0,41+-0,15 versus 0,49+-0,11 U/L, p=0,03. No perfil inflamatório observou-se: a) PCR us 1,49+-1,11 versus 3,15+-2,22, mg/l,p<0,05; b) IL-8;38,36 +- 36,57 versus 45,28+-25,21 pg/ml, p <0,05. Marcadores músculo-esqueléticos a) CPK; 205,93+-121,47 versus 601,30+_567,80 U/L, p<0,001e b)DHL;197,44+-28,99 versus 267,30+-78,21 U/L, p<0,001. Enzimas cardíacas: a) CKMB-Massa;2,65+-2,43 versus 4,88+-5,60 ng/ml, p<0,05. O ecocardiograma mostrou cavidades esquerdas e massa do VE maiores em maratonistas que em controles. Adicionalmente foram submetidos a angiotomografia coronária 22 maratonistas e 20 controles. Em 5 (22,7%) dos maratonistas e em 3 (15%) dos controles, foram encontradas placas ateroscleróticas discretas. Conclusões: após corrida de maratona observa-se agudamente estresse oxidativo, aumento da LDLoxidada, resposta inflamatória de fase aguda e aumento da CKMB-massa. Estas alterações não foram observadas em condições basais. / The beneficial effects of regular, moderate exercise are well estabilished. On the other hand, the effects caused by the heavy and exhaustive exercise for longer periods are controversial. Some of these unpleasant effects. may be oxidative stress, the oxidation of the native LDL and acuse phase inflammatory response. Objective: Assess these variables in marathon runners. The acute effects were assessed immediately and 72 hours after the race, the chronical effects were assessed in basal condition and in comparision with the control group. Methods: A population consisting of 27 marathon runners, male, 41± 8 y old, 74% white, healthy and 26 matchable controls. Results: 1) On basal conditions (marathon runners X control group) regarding oxidative profile, the findings were the following: a) Total Anti-oxidant State of the plasma (TAS); 3.76 ± 0.34 versus 3.45 ± 0.35 mmol/L , p=0.002; b) Peroxides 0.48± 0.15 versus 0.65± 0.42, p=0.011 c) Anti ox LDL antibodies, and oxLDL without a significative difference. In the immunoinflamatory profile the findings are the following observed: a) us CRP; 1.49± 1.11 versus 1.03± 1.36, mg/L, p=0.004; b) IL-15; 42.83± 109.47 versus 4.80± 128.57 pg/ml, p=0.021; c) TNF-alfa 8.07± 13 versus 33.98± 39.63 pg/ml. 2) Marathon runners´ basal conditions versus their condition immediately after the race. a) OxLDL; 88.18± 22.05 versus 148.46± 74.76 U/L, p<0.001; b) Interleukynes: IL-6=30.08± 40.66 versus 113.61± 91.39, pg/ml p<0.05, IL-8=38.63± 36.57 versus 85.02± 53.91,pg/ml, p<0.05, IL-10=21.08± 36.12 versus 141.82± 124.98,pg/ml, p<0.05, IL-15=42.83± 109.47 versus 169.60± 244.84 pg/ml, p<0.05, e TNF-alfa=8.07± 13 versus 32.65± 42.24, ph/ml, p<0.05; c) leucocytes; 5.581± 1.122 versus 13.807± 5.393, mil/ml, p<0.05; d) skeletal muscle markers: myoglobine; 41± 31 versus 659± 344,ng/ml, p<0.05 (>1600%); CPK; 205± 121 versus 403± 134, p<0.05; DHL; 107± 28 versus 302± 44 U/L, p<0.05. e) Myocardial markers: CKMB-mass; 2.65± 2.43 versus troponina I; 0.023± 0.032 versus 0.045± 0.044, ng/ml, p<0.05. 3) Marathon runners´ basal conditions versus their condition 72 hours after the race: a) TAS; 3.76± 0.34 versus 3.39± 0.92 U/L, p=0.05; b) Anti-oxLDL antibodies; 439.23± 409.65 versus 225.10± 489.16, U/L, p<0.001; c) Peroxides= 0.41± 0.15 versus 0.49± 0,11 U/L, p=0.03. Regarding the oxidative profile, the following was found: a) us CRP 1.49± 1.11 versus 3.15± 2.22, mg/l, p<0.05; b) IL-8; 38.36± 36.57 versus 45.28± 25.21pg/ml, p<0.05. Skeletal muscle markers: a) CPK; 205.93± 121.47 versus 601.30± 567.80 U/L, p<0.001 e b) DHL; 197.4± 28.99 versus 267.3± 78.21 U/L, p<0.001. Cardiac enzymes: a) CMKB-mass; 2.65± 2.43 versus 4.88± 5.6 ng/ml, p<0.05. The echocardiogram showed bigger left cavities and increased VE mass in marathon runners than the ones in the control group. In addition, 22 marathon runners and 20 individuals in the control group were submitted to coronary angiotomography. Discreet atherosclerotic plaques were found in five marathon runners and in three individuals of the control group. Conclusion: Accute oxidative stress, inflammatory response acute phase, increased oxLDL as well as a higher level of the CKMB mass were observed after the marathon race.
8

Avaliação cardiopulmonar em pacientes com narcolepsia: estudo controlado / Cardiopulmonary evaluation in narcoleptic patients: controlled study

Rios, Lais França [UNIFESP] January 2013 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-12-06T23:46:40Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2013 / Associação Fundo de Incentivo à Psicofarmacologia (AFIP) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Objetivo: Pacientes com narcolepsia apresentam sonolência excessiva e fadiga. Esses sintomas parecem ser a causa da baixa capacidade de exercício físico nesta população. Sonolência excessiva, fadiga e baixa capacidade de exercício também tem sido relatadas em pacientes com apneia obstrutiva do sono (AOS). O objetivo deste estudo foi avaliar a capacidade cardiopulmonar ao exercício físico em pacientes com narcolepsia, comparado a pacientes com AOS e controles. Métodos: Onze pacientes com narcolepsia foram selecionados e pareados a sexo e idade a 11 pacientes com AOS e 11 controles. Narcolepsia foi definida com história clínica típica associada a teste de múltiplas latências do sono positivo, presença de cataplexia, redução de hipocretina no líquor, presença do alelo HLA-DQB1*0602 e índice de apneia e hipopneia (IAH) < 5. AOS foi definida como IAH ≥ 5. Todos os indivíduos foram submetidos a avaliação clínica, teste cardiopulmonar sintoma limitado, ecocardiograma 2D e espirometria. O consumo máximo de oxigênio foi obtido por meio de análise de gases expirados. Pacientes com narcolepsia foram novamente submetidos, em um segundo momento, a outro teste cardiopulmonar após a retirada da medicação estimulante. Resultados: Não houve diferença nas características antropométricas entre os 3 grupos. Pacientes com narcolepsia apresentaram piores valores de consumo de oxigênio, produção de gás carbônico, limiar anaeróbio, fração expirada de oxigênio e gás carbônico, equivalentes ventilatórios de oxigênio e gás carbônico e reserva ventilatória comparados a pacientes com AOS e controles. Além disso, pacientes com narcolepsia apresentaram pressão diastólica de pico e no primeiro minuto de recuperação maiores em relação aos outros dois grupos. Após a retirada da medicação, pacientes com narcolepsia mantiveram piores parâmetros ventilatórios e metabólicos no teste de exercício cardiopulmonar. Mantiveram também perfil de maior pressão diastólica. Conclusões: Narcolepsia foi associada a baixa capacidade de exercício físico quando comparada a indivíduos com AOS e controles. O potencial papel dos estimulantes do sistema nervoso central é discutido. / BV UNIFESP: Teses e dissertações
9

Estratificação funcional com o teste de caminhada 50m em pacientes com síndrome coronariana aguda em unidade coronariana

Dias, Cristiane Maria Carvalho Costa January 2014 (has links)
Submitted by Edileide Reis (leyde-landy@hotmail.com) on 2015-04-09T23:13:24Z No. of bitstreams: 1 CRISTIANE MARIA CARVALHO COSTA DIAS.pdf: 9450460 bytes, checksum: e27ee1a19599228cbbd2c8de256ac349 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-04-09T23:13:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1 CRISTIANE MARIA CARVALHO COSTA DIAS.pdf: 9450460 bytes, checksum: e27ee1a19599228cbbd2c8de256ac349 (MD5) Previous issue date: 2014 / Apesar do avanço da Reabilitação Cardiovascular na Fase Hospitalar (RCV1), a prescrição dos exercícios aeróbios, nessa fase, é embasada nas características clínicas, independentemente da resposta hemodinâmica e da resposta funcional individualizada. Nessa fase, é iniciado o estresse gravitacional e físico na busca da manutenção da capacidade funcional pós Síndrome Coronariana Aguda (SCA). Diante dessa constatação, é fundamental definir um método de estratificação funcional com o Teste de Caminhada de 50m (TC50m) de pacientes com SCA na Unidade Coronariana (UCO), antes de iniciar o planejamento dos exercícios progressivos na RCV1. Objetivos: Desenvolver um método de estratificação para pacientes com SCA de acordo com a resposta hemodinâmica, identificar os preditores e desfechos ao TC50m que permitam planejar a RCV1 com segurança. Métodos: 155 pacientes com SCA em dois hospitais de referência. O método de estratificação consta da análise e interpretação dos indicadores hemodinâmicos, clínicos e funcionais, desenvolvidos para estratificar os grupos de acordo com a resposta hemodinâmica e prever a ocorrência de eventos adversos ao TC50m. Resultados: Oito (5,2%) pacientes não toleraram o estresse gravitacional precedendo o início da caminhada de 50m. Dos 147 pacientes que completaram o teste, 47 pacientes (30,3%) revelaram resposta hemodinâmica extrema (RHE) ao TC50 m. No final do método de regressão logística, as mulheres revelaram independência associada à RHE (OR: 2,32 [IC95%: 1,13 - 4,78]; p=0,02. A análise comparativa intergrupos revelou uma elevada variabilidade da pressão arterial sistólica ( PAS ), o grupo RHE média do delta (Δ) 12,1 ± 10,4mmHg diferenciando do grupo com resposta hemodinâmica normal ( RHN) Δ8,4 ± 6,7mmHg, p=0,01. A frequência cardíaca (FC) nos grupos RHE e RHN, Δ 11,3, ± 6,8bpmin / Δ 7,1, ± 4,7 bpmin, respectivamente p=0,001. Quando comparadas à média do Δ decúbito dorsal- F C50m, as duas variáveis hemodinâmicas revelaram significância estatística no grupo RHE: PAS Δ19,6 ± 12,3 mmHg em relação ao grupo RHN: 8,15 ± 5,63, p=0,001 e associadas ao aumento da FC nos respectivos grupos, média Δ FC: 11,4 ± 10,5 / 5,6 ± 4,9, p=0,001. Em relação à análise da fase de recuperação, quando comparada com o decúbito dorsal (DD), verificou-se uma maior variabilidade da FC no grupo RHE, Δ 9,1 ± 7,8 bpmin e o comportamento de RHN apresentou menor média Δ 4,9 ± 3,5 bpmin, p=0,001. Nessa fase, a variabilidade da PAS dos dois grupos foi semelhante, retornando aos valores basais após cinco minutos de repouso. As variáveis funcionais não revelaram variabilidade com significância estatística intergrupos. Conclusão: Esse método de estratificação, quando aplicado de acordo ao protocolo TC50m e análise da variabilidade dos valores, PAS e FC, sugerindo ser um método capaz para estratificação funcional nos pacientes estudados, para o planejamento individualizado dos exercícios progressivos na RCV1. Além disso, sugere-se associação da resposta hemodinâmica extrema com a possibilidade de predição para o sexo feminino.
10

Proposta de um teste de exercício submáximo, com a utilização de banco e cadência livre / Proposal of sub-maximum exercise test with a step and self-paced

Karsten, Marlus 09 September 2003 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:19:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1 1756.pdf: 1355098 bytes, checksum: 9fa0c7124221dbbe48ab20a9c56dcd72 (MD5) Previous issue date: 2003-09-09 / Financiadora de Estudos e Projetos / This study aims to evaluate the functional capacity of old people or chronic degenerative disease (CDD) patients using sub-maximum tests. The sub-maximum tests, which use a step as ergometer, usually have two features that makes difficult its usage by the considered subjects (old people or CDD patients): the cadence is constant and the step height is not proportional to their physical condition. Thus, the intention is to develop and validates a test to functional capacity evaluation of 60 to 69 years old subjects, using a 15 centimeters step height as ergometer and self-paced. The self-paced step test (SPST) was compared to six-minute walk text (6MWT) in a sample (12 male; 35 female) from Itajaiaçu River region population. Reliability in both tests was evaluated; the SPST required time for cardiovascular, breath, and comfort alterations were compared to 6MWT alterations and it was established a performance correlation (functional capacity) of the subjects in both tests. Each test was performed two times for the subjects (test/re-test) and the second time data were used to comparison between tests. The cardiovascular parameters (heart rate HR and arterial blood pressure BP), the breath parameters (arterial oxygen saturation SpO2), and the comfort parameters (pain perception in the inferior members DOR and effort perception SSE), were measured and used in the statistical analysis that includes: F test, Student T test, Wilcoxon Test, all of them with significance level p &#8804; 0.05; the Pearson s correlation was used in reliability and validation evaluation. The most important results were: between the two SPST and 6MWT measures were found a good correlation and no statistical difference was found in significance level p &#8804; 0.05; comparing the second measures of the tests no statistical difference was found between BP and SpO2 averages. The HR had a different behavior between tests, with p=0.0436 in the 5th minute and p=0.0121 in 6th minute. DOR have show p=0.0018 in 4th minute and p=0.0007 in 6th, and the SSE had p=0.1638 in 4th minute and p=0.0003 in the 6th minute. The r values (correlation coefficient) were equal or bigger than 0.7 for HR, BP, SpO2 (5th and 6th minute) and for functional capacity (4th to 6th min). The results show that the evaluation tests are reliable and that SPST validation was found for the studied subjects. Besides, it is possible to conclude that in the 4th min test the SPST reached a similar effect to 6MWT. / A avaliação da capacidade funcional de indivíduos idosos ou portadores de doenças crônico degenerativas [DCD] com o emprego de testes submáximos é o objeto central deste estudo. Os testes submáximos que empregam o banco como ergômetro geralmente possuem duas características que dificultam a sua utilização pela população em questão [idosos ou portadores de DCD]: a cadência é fixa e a altura do banco geralmente é desproporcional à sua condição física. Neste sentido, objetivou-se desenvolver e validar um teste para avaliação da capacidade funcional de indivíduos com idade entre 60 e 69 anos, que utiliza o banco como ergômetro, cadência livre e altura do banco igual a 15 centímetros. O Teste de Banco com Cadência Livre [TBCL] foi comparado com o Teste da Caminhada de Seis Minutos [TC6min] em uma amostra (12 homens; 35 mulheres) da população da foz do Rio Itajaí-Açú. Avaliou-se a repetibilidade de ambos os testes; verificou-se o tempo necessário para que o TBCL reproduzisse as alterações cardiovasculares, respiratórias e de conforto comparadas às encontradas na aplicação do TC6min e identificou-se a correlação do desempenho [capacidade funcional] dos participantes em ambos os testes. Cada teste foi aplicado duas vezes pelos participantes (teste/re-teste) e os dados da segunda execução foram utilizados para comparação entre os testes. Os parâmetros cardiovasculares [freqüências cardíaca - FC e pressão arterial - PA], respiratórios [saturação arterial de oxigênio SpO2] e de conforto [percepção de dor nos membros inferiores - DOR e percepção de esforço - SSE] foram mensurados e utilizados no tratamento estatístico, que incluiu: teste F, teste t de Student e teste de Wilcoxon, todos com nível de significância p &#8804; 0,05; a Correlação de Pearson foi empregada na avaliação da repetibilidade e da validade. Os principais resultados encontrados foram os seguintes: entre as duas medidas do TBCL e do TC6min houve boa correlação e não foi verificada diferença estatística ao nível de significância p &#8804; 0,05; na comparação entre as segundas medidas dos testes avaliados não houve diferença estatística entre as médias da PA e da SpO2. A FC mostrou comportamento distinto entre os testes, com p=0,0436 no 5º minuto e p=0,0121 no 6º minuto. A DOR apresentou p= 0,0018 no 4º minuto e p=0,0007 no 6º minuto e a SSE teve p=0,1638 no 4º minuto e p=0,0003 no 6º minuto. Os valores de r (coeficiente de correlação), foram iguais ou maiores que 0,7 para a FC, PA, SpO2 (5º e 6º minutos) e capacidade funcional (4º a 6º minutos). Estes resultados permitem concluir que os testes avaliados são reprodutíveis e que a validade do TBCL foi determinada para a população estudada. Conclui-se, ainda, que no 4º minuto de aplicação, o TBCL alcançou efeito similar ao TC6min.

Page generated in 0.4892 seconds