A Cripta Imperial, no Monumento à Independência, localizado às margens do riacho Ipiranga, em São Paulo, foi construída em 1952 para abrigar os remanescentes humanos dos monarcas responsáveis pela Proclamação da Independência do Brasil. O imperador D. Pedro I foi trasladado para São Paulo em 1972, e sua primeira esposa, a Imperatriz D. Maria Leopoldina de Habsburgo-Lorena, em 1954. Em 1982, recebeu os despojos da segunda esposa de D. Pedro I, a Imperatriz D. Amélia de Beauharnais Leuchtenberg. Por muitos anos, o Monumento à Independência foi um dos principais monumentos do país, sendo visitado por vários chefes de Estado que passavam pela capital paulista. Entretanto, apesar de reformas feitas no final dos anos de 1990 e início dos anos 2000, o local sofre há décadas com a infiltração de água, causada pelo relevo natural do terreno em que se encontra e também pela falta de manutenção. Hoje é comum os visitantes não acreditarem que os remanescentes humanos dos primeiros imperadores do Brasil estejam inumados no local. Há até mesmo quem diga que são as cinzas dos monarcas que estão ali. Foi pensando nisso que decidimos fazer este trabalho, buscando respostas sobre esses remanescentes humanos, seu estado de conservação, bem como o do material associado, visando à preservação e possível restauro. / The Imperial Crypt on the Independence Monument, located on the banks of Ipiranga creek in São Paulo city, was built in 1952 to house the human remains of the monarchs responsible for the Proclamation of Independence of Brazil. Emperor Dom Pedro I was transferred from Portugal to São Paulo in 1972 and his first wife, Empress Dona Maria Leopoldina von Habsburg-Lorraine, was transferred in 1954. In 1982 it received the remains of the second wife of Dom Pedro I, the Empress Dona Amélia de Beauharnais-Leuchtenberg. For several years, the Independence Monument was one of the main monuments in the country, visited by many heads of State who passed through the capital of São Paulo State. However, despite reformations made between late 1990 and early 2000, the site suffered for decades with infiltration of water, caused by natural site relief and also by lack of maintenance. It is common now visitors don\'t believe that the human remains of the first emperors of Brazil are buried in the site. There are even those who say that just the ashes of the monarchs are there. By thinking about that we decided to do this work, seeking answers about human remains of the Emperors, their conservation status, as well as the associated material aiming to preserve and possible restoration.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:teses.usp.br:tde-27032013-173516 |
Date | 18 February 2013 |
Creators | Valdirene do Carmo Ambiel |
Contributors | Astolfo Gomes de Mello Araujo, Sérgio Francisco Serafim Monteiro da Silva |
Publisher | Universidade de São Paulo, Arqueologia, USP, BR |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | English |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Source | reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP, instname:Universidade de São Paulo, instacron:USP |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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