CAVALCANTE, João Vitor de Sousa. O acesso ao outro: monstro, fronteira e alteridade em Where the wild things are. 2015. 118f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Comunicação Social, Fortaleza (CE), 2015. / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2016-03-29T17:42:08Z
No. of bitstreams: 1
2015_dis_jvscavalcante.pdf: 3760721 bytes, checksum: 7d7222ff3d8ebc7e4e44a4d59ccf83fe (MD5) / Approved for entry into archive by Márcia Araújo(marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2016-03-29T17:45:04Z (GMT) No. of bitstreams: 1
2015_dis_jvscavalcante.pdf: 3760721 bytes, checksum: 7d7222ff3d8ebc7e4e44a4d59ccf83fe (MD5) / Made available in DSpace on 2016-03-29T17:45:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1
2015_dis_jvscavalcante.pdf: 3760721 bytes, checksum: 7d7222ff3d8ebc7e4e44a4d59ccf83fe (MD5)
Previous issue date: 2015 / A proposta desta pesquisa é discutir as figurações da monstruosidade na obra do ilustrador norte-americano Maurice Sendak, mais especificamente no livro Where the Wild Things Are, publicado em 1963. Ao analisar a relação entre o herói Max e os monstros com os quais lida em sua aventura, discutimos a presença dessas criaturas bestiais como mecanismos de fabricação da alteridade e como elementos de intersecção cultural, habitantes das zonas fronteiriças das culturas. Na relação com o monstruoso, a subjetividade não se assenta no caráter estável e agregador de uma identidade, mas sim na relação conflituosa e fragmentária da alteridade, em que o “outro” é sempre fabricado, configurando-se não apenas como limite, mas também como condição para o “eu”. O corpo do monstro evidencia o caráter fronteiriço do ser, como signos que deliram em zonas limítrofes. Esses elementos entram em conflito com a ordenação binária estabelecida pela cultura e desagregam dicotomias elementares tais como natureza e cultura, normal e patológico, homem e monstro. Empreendemos nossa investigação a partir de questões que tocam a visualidade das páginas ilustradas por Maurice Sendak. Assim, centramos nossa análise na relação intersemiótica entre os sistemas sígnicos verbal e icônico. Tomamos como âncora conceitual estudos que versam sobre palavra e imagem (Flusser, 2011; Nodelman, 2012), bem como trabalhos sobre monstruosidade (Cohen, 1996, 1999; Corno, 1997; Gil, 2006). Além desses autores, articulamos nossas reflexões pondo em diálogo as noções de fronteira e de semiosfera elaboradas pelo semioticista Iuri Lotman com o conceito de limite do filósofo espanhol Eugenio Trías e com categorias da Antropologia Social, notadamente alteridade e cultura.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:www.repositorio.ufc.br:riufc/15840 |
Date | January 2015 |
Creators | Cavalcante, João Vitor de Sousa |
Contributors | Reinaldo, Gabriela Frota |
Publisher | www.teses.ufc.br |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFC, instname:Universidade Federal do Ceará, instacron:UFC |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
Page generated in 0.0017 seconds