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Previous issue date: 2018-02-20 / A água é indispensável para a manutenção da vida no planeta. Sua disponibilidade dentro dos padrões de qualidade apropriados para o consumo humano é fundamental, já que influencia diretamente a saúde e a qualidade de vida das populações. O Assentamento Florestan Fernandes (AFF) não possui rede de abastecimento de água tratada e as nascentes representam a principal fonte para atender às demandas de água das famílias assentadas. Todavia, em um passado recente, houve a supressão das florestas nativas das áreas do AFF para implantação de cultivos e criação de animais, deixando a maioria das nascentes sem a área de proteção permanente e sem o mínimo de proteção recomendada. Estas práticas colocam em risco a conservação e perenidade das nascentes, e podem comprometer a potabilidade da água. Diante disso, o objetivo geral deste estudo foi avaliar a qualidade das águas de nascentes com diferentes características ambientais no Assentamento Florestan Fernandes, Guaçuí/ES. Para tanto, foram selecionadas oito nascentes, das quais cinco apresentam cercamento e plantio de mudas, e outras três desprotegidas. Coletas periódicas e análises laboratoriais para avaliar os parâmetros físicos, químicos e microbiológicos da água foram realizadas para averiguar as características relacionadas à qualidade, bem como o índice de qualidade de água (IQA) das nascentes. Ademais, foi calculado o Índice de Impacto Ambiental em Nascentes (IIAN), a fim de identificar visualmente a qualidade e o grau de impacto na área de contribuição de cada nascente. Finalmente, aplicou-se um questionário aos moradores para construir um diagnóstico socioambiental das famílias assentadas. A partir dos resultados dos parâmetros de qualidade da água, concluiu-se que há inconformidade com a Portaria 2914/11 do Ministério da Saúde e Resolução do CONAMA 357/05 e, portanto, as nascentes estão aptas ao consumo humano somente após a desinfecção prévia. Pelo IQA proposto pela CETESB, sete nascentes foram classificadas com qualidade boa e uma com qualidade razoável. O IIAN mostrou que 25% das nascentes foram enquadradas como boas, 37,5% como Razoáveis, outras 25% classificadas como ruins e 12,5% como Péssima. Nenhuma nascente teve seu grau de conservação Ótimo. Constatou-se que a inexistência de infraestruturas de saneamento básico e práticas higiênico-sanitárias, somadas à falta de estratégias de planejamento e gestão ambiental, resulta em ausência de manejo adequado do uso e ocupação da terra e, em consequência, disso da qualidade da água.
Palavras-chave: potabilidade, uso e ocupação da terra, reforma agrária, degradação ambiental, gestão de recursos hídricos.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:dspace2.ufes.br:10/7673 |
Date | 20 February 2018 |
Creators | OLIVEIRA, F. R. |
Contributors | ZANETTI, S. S., TOLEDO, J. V., SOUZA, A. P. A. B., CECILIO, R. A. |
Publisher | Universidade Federal do Espírito Santo, Mestrado em Ciências Florestais, Programa de Pós-Graduação em Ciências Florestais, UFES, BR |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFES, instname:Universidade Federal do Espírito Santo, instacron:UFES |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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