Banca examinadora: Profº. Drº. Marcelo Pfeiffer Castellanos (orientador); Profª. Drª. Jeane Saskya Campos Tavares - UFRB; Profª. Drª. Leny Alves Bonfim Trad - ISC–UFBA. Data de defesa 23 de abril de 2012. / Submitted by Maria Creuza Silva (mariakreuza@yahoo.com.br) on 2012-09-20T12:24:27Z
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Previous issue date: 2012 / Introdução: O perfil epidemiológico mundial e brasileiro está marcado, dentre outros elementos, pelo aumento das doenças crônicas. A atenção domiciliar (AD) é uma tecnologia assistencial alternativa e/ou complementar para acompanhamento dos portadores de condições crônicas. A AD tem sido incorporada nas unidades de saúde da família no Brasil, sendo importante analisar a visão dos profissionais dessas unidades sobre o modo como essa incorporação tem se dado. Objetivo: Analisar o ponto de vista de profissionais de duas equipes de saúde da família do Município de Aracaju sobre a atenção domiciliar prestada por essas unidades aos portadores de doenças crônicas e sobre o modo como a mesma é planejada e operacionalizada. Metodologia: Trata-se de um estudo exploratório e descritivo, delineado a partir da abordagem qualitativa. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas com oito profissionais de saúde de duas unidades de saúde da família do Município de Aracaju. As entrevistas foram gravadas, transcritas e submetidas à análise de conteúdo. Resultados: Observou-se que, apesar de considerarem a atenção domiciliar como uma ferramenta necessária para o cuidado do doente crônico, a qual deveria ganhar centralidade na organização do trabalho na USF, a AD é utilizada prioritariamente como uma estratégia para facilitar o acesso das pessoas com dificuldades de locomoção às ações da equipe. Os profissionais entrevistados afirmam que os portadores de doenças crônicas necessitam de atenção diferenciada, porém, visualizam essas necessidades apenas na dimensão biomédica. Assim, o planejamento da AD prestadas aos pacientes crônicos é guiado prioritariamente pela identificação de episódios de agudização do quadro clínico ou pela ausência do usuário às atividades agendadas na USF. Os entrevistados apontam, como facilitadores da AD, a existência de programas já existentes (Programa de Atenção Integral ao Hipertenso e Diabético) e o trabalho em equipe. Como complicadores, destacam a pressão da demanda espontânea, dificuldades para se locomover da USF ao domicílio dos pacientes e a falta de apoio para exames diagnósticos e serviços especializados de referência. Conclusão: A visão dos profissionais de saúde entrevistados aponta para uma compreensão das condições crônicas e do cuidado restrita à perspectiva biomédica, assim como para a existência de importantes limites técnicos no planejamento e organização da AD. Essa situação fragiliza a efetividade da AD para responder a necessidades ampliadas dos pacientes crônicos, assim como retira sua potencialidade para reorganizar o trabalho em saúde da ESF. / Salvador
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:192.168.11:11:ri/6757 |
Date | January 2012 |
Creators | Tavares, Raquel dos Reis |
Contributors | Castellanos, Marcelo Eduardo Pfeiffer |
Publisher | Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva do Instituto de Saúde Coletiva (ISC) da Universidade Federal da Bahia, como requisito parcial para a obtenção do título de mestre |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFBA, instname:Universidade Federal da Bahia, instacron:UFBA |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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