Return to search

Ficcionalização e autoficcionalização em alguma parte alguma : do processo maquínico de construção e desconstrução de si na poesia de Ferreira Gullar

Made available in DSpace on 2016-08-29T14:11:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1
tese_7419_Autoficcionalizacao.pdf: 721208 bytes, checksum: cc0ffabdd7a6d78dbe003f77ddfeacc4 (MD5)
Previous issue date: 2014-01-24 / O objetivo do trabalho é desenvolver o conceito de autoficcionalização do sujeito na poesia de Ferreira Gullar. Uma vez que tal conceito não fora encontrado em nenhum texto da bibliografia estudada nos apoiaremos nos princípios de Gilles Deleuze acerca dos corpóreos e incorpóreos e seu devir puro. Partindo da ideia de que a palavra autoficcionalização é um deverbal, ou seja, um substantivo que surge a partir de um verbo ficcionalizar torna-se possível entender que, enquanto fenômeno verbal proveniente do ato de escrever, o sujeito criado através da autoficcionalização será mero efeito de superfície, ou seja, um efeito possibilitado pela linguagem, mais especificamente, pela ação verbal presente no ato de escrever. Dessa forma, bastaria ao autor escrever, utilizando-se da primeira pessoa, para que, consciente ou não, produzisse esse efeito de superfície que chamaremos autoficcionalização do sujeito, que difere de autoficção, pois, ao contrário dela, não pressupõe uma relação de causa e efeito e acontece independente da vontade do autor. / The purpose of this study is to develop the concept of autofictionalization of the subject in Ferreira
Gullar’s poetry. Since this concept was not found in any text studied in the literature review, we hold
our beliefs in Gilles Delleuze’s and Felix Guattari’s principles about the corporeal and incorporeal, and
their pure transformation. Starting from the idea that the phrase autofictionalization is deverbative, i.e.
a noun that comes from a verb - fictionalize – it is possible to understand that, as a verbal
phenomenon from the act of writing, the subject created through autofictionalization will merely have a
surface effect, i.e. an effect made possible by language, more specifically, by the verbal action present
in the act of writing. Thus, an author would only need writing in first person, so that, consciously or not,
this effect would be produced. Our understanding of autofictionalization – the surface effects – differs
from the idea of autofiction, since, unlike the latter, it does not imply a cause and effect relationship
and takes place regardless the author’s will

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:dspace2.ufes.br:10/3275
Date24 January 2014
CreatorsTavares, Felipe de Almeida
ContributorsSantos, Roberto Corrêa, Almeida, Julia Maria Costa de, Amaral, Sérgio da Fonseca
PublisherUniversidade Federal do Espírito Santo, Mestrado em Letras, Programa de Pós-Graduação em Letras, UFES, BR
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formattext
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFES, instname:Universidade Federal do Espírito Santo, instacron:UFES
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0023 seconds