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Efeitos da musicoterapia na pressão arterial de indivíduos hipertensos : uma revisão sistemática com metanálise

Background: Systemic arterial hypertension (SH) is a chronic multifactorial disease, resulting in several factors that cause the disease, such as genetic, psychosocial and external factors related to the film. Like physical activity, diet with reduced salt intake, smoking cessation and medication, plays an important role in controlling blood pressure. However, alternative interventions are emerging in the scientific literature, such as music therapy. Studies have reported the benefits of music on blood pressure in hypertensive patients, however, there is no meta-analysis that addresses this topic. A systematic review was conducted with meta-analysis to investigate the effects of music on blood pressure and hypertension. Methods: A Pubmed, Scopus and Bireme search strategy (from a first available data through February 2016) for randomized clinical trials evaluating the effects of music on hypertensive systolic and diastolic end-systolic blood pressure. Three articles were selected for meta-analysis following a PICOT strategy (population, intervention, control, results and type of study), (1) population: state with SAH (at all stages under antihypertensive treatment or not); (2) intervention: music therapy, defined by listening to music as a therapeutic proposal; (3) control: control group without music therapy; (4) predefined outcomes: systolic blood pressure and diastolic blood pressure in mmHg through means, standard deviation or standard error; (5) type of study: Randomized clinical trials. The music therapy protocols presented the same components: daily session for 4 weeks for 25 min, listening to music in the position sent in a silent room. Results: The results showed a significant reduction in SBP in hypertensive patients who underwent music therapy (-6.58 mmHg, 95% CI, -9.38 to -3.79 mmHg, P <0.0001) when compared to subjects Control group (who did not receive music therapy). However, in the diastolic blood pressure, no significant difference was observed when compared to the group receiving music therapy (-1.76 mmHg, 95% CI: -5.61 to 2.09 mmHg, P = 0.37) group control. Conclusion: In this way, it can be concluded that music has reduced systolic blood pressure, however, high quality clinical trials are still required to insert music as adjuvant therapy in the treatment of hypertensive individuals. / Introdução:A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma doença crônica multifatorial, resultada a partir de vários fatores causador da doença, como fator genético, psicossocial e fatores externos relacionados à exposição ao meio ambiente. Portanto, sabe-se que a atividade física, dieta com redução na ingestão de sal, cessação do tabagismo e medicação, desempenha um papel importante no controle da pressão arterial. No entanto, intervenções alternativas, estão surgindo na literatura científica, como a musicoterapia. Estudos relataram os benefícios da música sobre a pressão arterial em pacientes hipertensos, no entanto, não há metanálise que aborde esse tema. Foi realizado uma revisão sistemática com metanálise para investigar os efeitos da música na pressão arterial indivíduos hipertensos. Métodos: A estratégia de busca foi realizada no Pubmed, Scopus e Bireme (desde a primeira data disponível até fevereiro de 2016) para selecioanar ensaios clínicos randomizados que avaliaram os efeitos da música na pressão arterial sistólica e diastólica em indivíduos hipertensos. Foram selecionados três artigos para metanálise seguindo a estratégia PICOT (população, intervenção, controle, outcomes (resultados) e tipo de estudo), (1) população: indivíduos com HAS (em qualquer estágio sob tratamento anti-hipertensivo ou não); (2) intervenção: musicoterapia, definida por ouvir música como proposta terapêutica; (3) controle: grupo controle sem musicoterapia; (4) desfechos predefinidos: pressão arterial sistólica e pressão arterial diastólica em mmHg através de médias, desvio padrão ou erro padrão; (5) tipo de estudo: Ensaios clínicos randomizados. Os protocolos da musicoterapia apresentaram os mesmos componentes: sessão diária por 4 semanas, durante 25 min, ouvindo música na posição sentada em uma sala silenciosa. Resultados: Os resultados mostraram uma redução significativa na PAS em pacientes hipertensos que reberam a musicoterapia (-6,58 mmHg; IC 95%; -9,38 a -3,79 mmHg; P< 0,0001) quando comparado com sujeitos do grupo controle (que não receberam musicoterapia). Porém, na pressão arterial diastólica não foi observado diferença significativa quando comparado indivíduos do grupo que receberam a musicoterapia (-1,76 mmHg; IC 95%: -5,61 a 2,09 mmHg; P = 0,37) em relação ao grupo controle. Conclusão: Desta forma, pode-se concluir que a música reduziu a pressão arterial sistólica, porém, ainda são necessários ensaios clínicos de alta qualidade para inserir a música como terapia coadjuvante no tratamento de indivíduos hipertensos. / Aracaju

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:ri.ufs.br:riufs/7411
Date15 August 2017
CreatorsAmaral, Mayra Alves Soares do
ContributorsCarvalho, Vitor Oliveira
PublisherPós-Graduação em Ciências da Saúde, Universidade Federal de Sergipe
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFS, instname:Universidade Federal de Sergipe, instacron:UFS
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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