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ANÁLISE DO MODELO DE CAPACIDADE DE INFILTRAÇÃO VARIÁVEL (VIC) PARA AS BACIAS DOS RIOS SANTA MARIA DA VITÓRIA E JUCU

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Previous issue date: 2013-08-30 / CAMPANHARO, Wesley Augusto. Análise do modelo de Capacidade de Infiltração Variável (VIC) para as bacias do rio Santa Maria da Vitória e Jucu. 2013. Dissertação (Mestrado em Ciências Florestais) Universidade Federal do Espírito Santo, Alegre-ES. Orientador: Prof. Dr. Roberto Avelino Cecílio. Co-orientador: Prof. Dr. Sidney Sára Zanetti.

A modelagem hidrológica é uma técnica que possibilita o melhor entendimento e representação do comportamento hidrológico de bacias. O modelo hidrológico de Capacidade de Infiltração Variável(VIC) é um modelo de macroescala, o qual simula os processos de transferência vertical de água e energia. O objetivo do presente trabalho foi avaliar a aplicabilidade do VIC para duas bacias hidrográficas do estado do Espírito Santo, tomadas pelo Governo Estadual como prioritárias para estudos hidrológicos: Jucu e Santa Maria da Vitória. Para tanto, obteve-se informações de solo, vegetação e clima, que posteriormente foram agregadas a informações de relevo para obter os dados de vazão simulada. Inicialmente, separou-se 5 anos de dados climáticos (1992 a 1996) para o processo de calibração do VIC, que envolveu tanto a obtenção da melhor resolução, quanto a melhor combinação dos parâmetros calibráveis. Este processo se deu por meio da comparação entre as vazões simuladas e observadasde postos fluviométricos existentes nas duas bacias. De posse das melhores combinações entre os parâmetros de entrada encontrados para cada posto fluviométrico, realizou-se o processo de teste de desempenho do modelo, que consistiu em verificar a aderência das vazões simuladas pelo VIC com aquelas medidas, em uma novasérie de 5 anos (1997 a 2001). Com o melhor conjunto resolução/combinação,foram realizadas simulações de alterações de uso do solo, considerando-se três cenários diferentes: CM1 considera a aplicação do projeto corredores ecológicos na região; CM2 considera o aumentode 20% na cobertura florestal; CM3 considera o aumentode 50% na cobertura florestal.Para as 1024 combinações testadas, apenas para o posto da bacia hidrográfica do rio Santa Maria da Vitória,foram observados valores positivos do coeficiente de eficiência de Nash.O período do teste do desempenho do modelo apresentou o mesmo comportamento; porém, a simulação de vazões mínimas e médias teve comportamento melhor. Ao se analisar as modificações nas vazões provenientes de cada cenário simulado, observou-se uma diminuição no escoamento superficial e no deflúvio,na medida em que se incrementou a cobertura florestal. O presente trabalho obteve resultados insatisfatórios para dois de três postos de controle, e para simulação de vazões mínimas e médias, podendo ser reflexo do tipo de calibração, juntamente com o conjunto de possíveis erros inerentes aos arquivos de entrada e/ou deficiência de parametrização do modelo hidrológico.

Palavras-chave: recursos hídricos; gestão territorial; modelagem hidrológica

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:dspace2.ufes.br:10/5017
Date30 August 2013
CreatorsCAMPANHARO, W. A.
ContributorsZANETTI, S. S., XAVIER, A. C., SOSSAI, M. F., CECILIO, R. A.
PublisherUniversidade Federal do Espírito Santo, Mestrado em Ciências Florestais, Programa de Pós-Graduação em Ciências Florestais, UFES, BR
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formattext
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFES, instname:Universidade Federal do Espírito Santo, instacron:UFES
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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