Submitted by Bruno Melchior Carvalho (brunomc.bm@gmail.com) on 2017-02-06T16:01:26Z
No. of bitstreams: 1
Bruno Melchior_BNDES E A BASE DA PIRÂMIDE_Final_2.pdf: 1679812 bytes, checksum: 3047b71e18f7c42858239c0492fb04ba (MD5) / Approved for entry into archive by Janete de Oliveira Feitosa (janete.feitosa@fgv.br) on 2017-02-06T18:21:40Z (GMT) No. of bitstreams: 1
Bruno Melchior_BNDES E A BASE DA PIRÂMIDE_Final_2.pdf: 1679812 bytes, checksum: 3047b71e18f7c42858239c0492fb04ba (MD5) / Made available in DSpace on 2017-02-09T17:45:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Bruno Melchior_BNDES E A BASE DA PIRÂMIDE_Final_2.pdf: 1679812 bytes, checksum: 3047b71e18f7c42858239c0492fb04ba (MD5)
Previous issue date: 2016-12-08 / A literatura dominante sobre riqueza na base da pirâmide (BoP) vem sendo acompanhada de diferentes críticas acadêmicas, em paralelo à expansão desse modelo em diversos países e ao continuado desprezo pelo papel exercido por organizações públicas de desenvolvimento no âmbito da pobreza. O estudo objetivou compreender por que e como o BNDES atua para a superação da pobreza no Brasil. Além de análise bibliográfica e documental, foram realizadas entrevistas semiestruturadas com funcionários do Banco e membros de cooperativas beneficiadas por financiamentos do Fundo Social, representando casos de sucesso e fracasso. Embora a redução de desigualdades faça parte da missão do Banco, a superação da pobreza é um propósito aparentemente secundário. Uma das questões centrais é que a instituição é percebida por gestores e técnicos como articuladora e até mesmo promotora de dinamização local, sem atuação direta sobre a pobreza como proposto pela literatura de BoP. A cultura de desenvolvimento industrial e a estrutura organizacional contribuem para a desvalorização da agenda dominante de combate à pobreza. Em resposta, o poder público, agentes de crédito e instituições controladas por organizações privadas compõem redes que aumentam a capilaridade e o poder de intervenção do BNDES. Além de problemas com organizações privadas, O Banco enfrenta dificuldades nas parcerias com organizações públicas, no alcance das regiões Norte e Centro-Oeste, e na capacidade de acompanhamento e monitoramento dos resultados. A despeito das limitações, projetos ligados à Área Social possuem poder de transformar realidades de indivíduos, negócios, comunidades e regiões, estimulando o cooperativismo e empresas com foco em economia solidária. O estudo 'surpreende' tanto os arautos da agenda específica BoP (que negam bancos públicos e tratam 'pobres' sob perspectiva reducionista específica) quanto os que questionam a agenda sistêmica. O Banco promove uma agenda sistêmica específica de desenvolvimento (desenvolvimentismos). Merecem outros estudos o BoP sob a ótica alternativa produzidos no terceiro mundo.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:bibliotecadigital.fgv.br:10438/17846 |
Date | 08 December 2016 |
Creators | Carvalho, Bruno Melchior |
Contributors | Irigaray, Hélio Arthur, Hemais, Marcus Wilcox, Escolas::EBAPE, Faria, Alexandre de A. |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Source | reponame:Repositório Institucional do FGV, instname:Fundação Getulio Vargas, instacron:FGV |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
Page generated in 0.0024 seconds