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Ironia verbal: do conceito Skinneriano á análise do discurso jurídico irônico / Verbal Irony: from Skinner s concept to the analysis of the ironic legal discourse

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Previous issue date: 2011-08-30 / This paper presents two studies of verbal irony in Behavior Analysis. This work shows the contributions of other areas (Linguistics, Cognitive Psychology) for Behavior Analysis, so that it can construct in behavioral foundations, a sustainable framework for studying the functions of production and comprehension of verbal irony, and, at the same time, so they can test empirically some of the verbal irony interpretations. The first study is conceptual and is intended to introduce the concept of irony in two areas of knowledge :Linguistics, through the author Paiva (1961), A Contribution to The Stylistics Irony, and Behavior Analysis, through the author Skinner (1957), Verbal Behavior. From these two classics, was analyzed and discussed through the method of BAS (Behavioral Analysis of Speech), the concept of verbal irony and the possibilities for a functional analysis of verbal behavior that involves the phenomenon. This method is self-description of the effects of text-speech under the researcher. The results showed that the irony in Skinner can be conceptualized as verbal behavior under multiple control - multiple audience, multiple stimuli (especially non-verbal) and motivational operations from these stimulus and multiple audiences - with the function of allowing the listener to produce a response (in general, contrary to what was said). The different consequences on audiences, functionally classify subtypes of irony (sarcasm, satire, allegory, cynicism, etc).The authors Skinner and Paiva share the same elements of irony concept. Skinner describes the function of irony from the context of multiple control on verbal behavior (ironic), that includes more than one audience as part of that context; Paiva demonstrates an outstanding contribution in the differentiation of five types (pure, satirical, disfemistic, restrictive and contornant) and climates (naive, rhetoric, sacred, scientific and familiar) of irony. The junction of the approaches of Skinner and Paiva suggests that investigation of irony in speech should analyze the production and comprehension of verbal irony considering the context (stimulus control) and the audience that define multiple types of climates and ironies. We conclude that functional analysis of verbal irony helped to go beyond simply saying how irony it is "used", indicating where, how and why (for what) this behavior is emitted. Study II presents an empirical analysis of production and comprehension of verbal irony in the legal environment. A Jury was recorded, filmed and the speech of the Prosecutor and Lawer was analysed. From the recorded statements, four ironic phrases were selected from each participant, chosen by the researcher and judged by three people (a trainee, the supervisor of this dissertation and the participant s opponent). The phrases were separated and analyzed using the BAS method. The results demonstrated a clear understanding of the participant s irony by definition in the dictionary. Moreover, the high emission of manipulative autoclitics made the irony be issued more in order to persuade listeners than to humor function, for example. It was concluded that the emission of irony can be understood as something inappropriate in legal environment. Furthermore, when investigated by the Behavior Analysis (along with the addition of Linguists definitions), is issued under multiple control, highlighting the humor functions and disqualification of the opponent s speech (such as sarcasm or mockery) / Neste trabalho são apresentados dois estudos sobre ironia verbal na Análise do Comportamento. Essa dissertação traz as contribuições de outras áreas (Linguística, Psicologia Cognitiva) para a Análise do Comportamento, de maneira que se possa construir, em alicerces comportamentais, um arcabouço sustentável para o estudo das funções da produção e da compreensão da ironia verbal; e, ao mesmo tempo, para que se possam testar empiricamente algumas das interpretações behavioristas sobre a ironia verbal. O Estudo I é conceitual e seu objetivo é apresentar o conceito de ironia em duas grandes áreas do conhecimento: a Linguística, através da autora Paiva (1961), Contribuição Para Uma Estilística Da Ironia; e a Análise do Comportamento, através do autor Skinner (1957), Verbal Behavior. A partir dessas duas obras clássicas, foi analisado e discutido, através do método da ACD (Análise Comportamental do Discurso), o conceito de ironia verbal e as possibilidades de uma análise funcional do comportamento verbal que envolve o fenômeno. Esse método é auto-descrição dos efeitos do texto-discurso sob o pesquisador. Os resultados mostraram que a ironia em Skinner pode ser conceituada como comportamento verbal sob controle múltiplo audiência múltipla, estímulos múltiplos (especialmente não verbais) e operações motivacionais a partir desses estímulos e audiências múltiplas com a função de deixar que o ouvinte produza uma resposta (em geral contrária ao que foi dito). As diferentes consequências sobre as audiências classificam funcionalmente subtipos de ironia: sarcasmo, sátira, alegoria, cinismo, etc. Esses elementos do conceito de ironia do autor são compartilhados pelas definições de ironia de Paiva. Skinner descreve a função da ironia a partir do contexto do controle múltiplo do comportamento verbal (irônico), que inclui mais de uma audiência como parte desse contexto; Paiva demonstra uma relevante contribuição na diferenciação dos cinco tipos (pura, satírica, disfemística, restritiva e contornante) e climas (ingênuo, retórico, sagrado, científico e familiar) da ironia.A junção das abordagens de Skinner e de Paiva aponta que o estudo da ironia no discurso deve analisar a produção e a compreensão do comportamento verbal irônico levando em consideração o contexto (controle de estímulo) e a audiência múltipla que definem tipos e climas de ironias. Conclui-se que a análise funcional do comportamento verbal irônico ajudou a ir além de simplesmente dizer como a ironia é utilizada , apontando onde, como e porque (para que) esse comportamento é emitido. No Estudo II é apresentada uma análise empírica da produção e compreensão da ironia verbal em ambiente jurídico. Foi gravado e filmado um Júri Popular e analisadas as falas do Promotor e do Advogado. Dessas falas gravadas foram selecionadas quatro frases irônicas de cada participante, escolhidas pela pesquisadora e julgadas por outras três pessoas (um estagiário, o orientador desta dissertação e o oponente do participante). As frases foram separadas e analisadas com base no método da ACD. Os resultados demonstraram uma clara compreensão da ironia por parte dos participantes pela definição mais dicionarizada. Além disso, a alta emissão de autoclíticos manipulativos fez com que a ironia fosse mais emitida com o objetivo de persuadir os ouvintes do que com função humorística, por exemplo. Concluiu-se que a emissão da ironia pode ser compreendida como algo inapropriado em ambiente jurídico. Além disso, quando investigada pela Análise do Comportamento (juntamente com a junção das definições na Linguística), é emitida sob controle múltiplo, destacando-se as funções de humor e de desqualificação da fala do oponente (como sarcasmo ou deboche)

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:dspace2.ufes.br:10/6653
Date30 August 2011
CreatorsMessa, Luciana Chequer Saraiva
ContributorsBorloti, Elizeu Batista, Hubner, Maria Marta Costa, Carmelino, Ana Cristina, Menandro, Paulo Rogério Meira
PublisherUniversidade Federal do Espírito Santo, Programa de Pós-Graduação em Psicologia, UFES, BR, Processos Psicossociais; Processos de Desenvolvimento; Psicologia Social e Saúde
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formattext
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFES, instname:Universidade Federal do Espírito Santo, instacron:UFES
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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