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O Estresse oxidativo e a depressão no diabetes em modelo animal : o efeito do clonazepam / Oxidative stress and depression in animal model of diabetes : the clonazepan effect

Objetivo: o presente estudo teve como objetivo avaliar o estresse oxidativo em animais diabéticos e não diabéticos submetidos ao modelo experimental de depressão, o nado forçado, e os efeitos do clonazepam, um modulador positivo GABAA, correlacionado os efeitos comportamentais com as alterações bioquímicas. Metodologia: ratos Wistar machos com 30 dias de idade, foram induzidos ao Diabetes por estreptozotocina e submetidos ao teste de natação forçada 21 dias após a indução. Após uma ambientação, o clonazepam foi administrado na dose 0,5 mg/Kg, bem como solução salina nos controles, 24, 5 e 1 hora antes do teste. A freqüência e a duração dos comportamentos neste teste foi registrada em vídeo cassete para avaliação etológica dos comportamentos por pesquisador treinado. Trinta minutos após o teste, os animais foram sacrificados por decapitação e foram separados o plasma e os eritrócitos, bem como os tecidos cerebrais córtex pré-frontal, estriado e hipocampo. Foram avaliadas as espécies reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS) e a reatividade antioxidante total (TAR), bem como a atividade das enzimas antioxidantes catalase (CAT) e superóxido dismutase (SOD). Resultados e discussão: os resultados mostraram um aumento significativo do TBARS e uma diminuição significativa do TAR no plasma de animais diabéticos, efeitos estes revertidos pelo clonazepam. Não houve alteração na atividade da SOD e da CAT em eritrócitos. No hipocampo observou-se um aumento significativo no TBARS nos diabéticos, também revertido pelo clonazepam, sendo que nenhuma alteração foi verificada na medida do TAR. O aumento significativo do TBARS no córtex de ratos diabéticos, um indicador de lipoperoxidação, e a diminuição significativa do TAR no córtex dos animais diabéticos, um indicador da capacidade de modulação da ação dos radicais livres produzidos, não foram revertidos pela administração do clonazepam neste tecido cerebral. Ainda, não houve alteração do TBARS e do TAR no estriado dos grupos testados. O clonazepam foi capaz de reverter a imobilidade dos animais diabéticos submetidos ao teste de natação forçada. Não foi verificada correlação significativa entre a imobilidade e as medidas de TBARS e TAR. Conclusão: considerando a conhecida ação ansiolítica e antidepressiva do clonazepam, sugere-se que ele possa ser uma alternativa terapêutica na depressão em pacientes diabéticos, uma vez que ele não altera a glicemia e, pelos resultados aqui apresentados, teria uma ação protetora contra os radicais livres, os quais sabidamente contribuem para o desenvolvimento das complicações secundárias de Diabete Mellitus. / Objective: the present study had as objective to evaluate the oxidative stress from diabetic animals submitted to an experimental model of depression (forced swimming) and the effects of clonazepan, a GABA agonist, correlating behavioral with biochemical effects. Methodology: male Wistar rats, 30 days years old, were induced to diabetes with streptozotocin and submitted to forced swimming test 21 days after induction. After to be accustomed with the environment, clonazepan was administered to rats in a dose of 0,5 mg/kg, as well as saline solution to control rats, 24, 5 and 1 hours before test. The frequency and duration of behaviour in the test were filmed for ethologic evaluation by a trained pearson. Thirty minutes after test, the animals were sacrified by decapitation, and plasma and erythrocytes were separated, as well as hippocamp, cortex and striatum. Reactive species of tiobarbituric acid (TBARS) and total antioxidant reactivity (TAR), as well as antioxidant enzyme activities catalase (CAT) and superoxide dismutase (SOD) were evaluated. Results and discussion: results showed a significant increase of TBARS and a significant decrease of TAR in plasma from diabetic animals, which was altered by clonazepan. There were no effect of CAT and SOD activities in erytrocytes from tested animals. The results observed in hippocamp showed a significative increase of TBARS from diabetics rats, inverted by clonazepan, and no one alteration was verified in TAR. The significant increase of TBARS in cortex from diabetic rats, an indicator of lipoperoxidation, and the significant decrease of TAR in cortex from diabetic rats, an indicator of modulation capability against free radicals, were not altered by clonazepan administration. Besides, there were no alteration of TBARS and TAR in striatum from tested animals. Clonazepan was capable to alter the immobility from diabetic animals submitted to forced swimming. There was no significative correlation between immobility and TBARS neither TAR measurements. Conclusion: considering the ansiolitic and antidepressive action of clonazepan, it’s suggested that it could be an alternative therapeutic for depression to diabetic patients, once clonazepan do not alter glycemia and, by the results here presented, could give a protection against free radicals, which are known to contribute to the development of complications in Mellitus Diabetes.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:lume.ufrgs.br:10183/10451
Date January 2006
CreatorsHaeser, Alexsandro da Silva
ContributorsVargas, Carmen Regla
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS, instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul, instacron:UFRGS
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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