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A SUPERAÇÃO DO SOLIPSISMO EM SARTRE / THE SOLIPSISM S SUPERATION IN SARTRE

The present dissertation has the intention to establish how measured Sartre obtains to surpass the solipsism of the conscience, interpreting the registers that compose the phenomenological concept of Looking at, in The Being and the Nothing. After to define the concept of solipsism, will be in evidence the problem that it implies and that, according to Sartre, is originated from the notion of Cartesian Cogito. It is manifested the construction of conceptual-description of the notion of Looking at and the paper that this concept plays in the measure that offers a not cognitive evidence of the Other s existence. There are evaluated the contributions and obstacles of the concept s use of Looking at in the Sartrean attempt of overcoming the solipsism. Concluding, it is verified the reach of this Cogito extended , as Sartre calls to the experience of Looking at. From a phenomenological point of view, it results evident that the solipsism is a false problem and that the Other exists without no doubt. Ontologically, is more difficult to have this certainty, therefore Sartre does not resign to the starting point of Cogito. / O texto discute em que medida Sartre consegue superar o solipsismo da consciência, interpretando os registros que compõem o conceito fenomenológico de Olhar, em O Ser e o Nada. Após definir o conceito de solipsismo, ficará em evidência a problemática que este implica e que, segundo Sartre, origina-se da noção de Cogito cartesiano. Mostra-se a construção histórico-conceitual da noção de Olhar e o papel que este conceito joga na medida que oferece uma evidência não cognitiva da existência do Outro. Avaliam-se as contribuições e malogros do uso do conceito de Olhar na tentativa sartreana de superação do solipsismo. Em conclusão, indica-se o alcance desse Cogito ampliado , como Sartre chama à experiência do Olhar. Fenomenologicamente, a existência do Outro resulta evidente. Porém, não se dá a mesma certeza no nível ontológico. Isso exigiria sair do Cogito, como ponto de partida do filosofar, mas Sartre não abre mão dessa perspectiva.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufsm.br:1/9035
Date21 August 2007
CreatorsReyes, Raimundo de María Mena
ContributorsRossatto, Noeli Dutra, Pires, Cecília Maria Pinto, Fabri, Marcelo
PublisherUniversidade Federal de Santa Maria, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, UFSM, BR, Filosofia
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFSM, instname:Universidade Federal de Santa Maria, instacron:UFSM
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
Relation700100000004, 400, 500, 300, 300, 500, e7fb1523-59fa-4ded-a3b6-7cfac8438128, 14753f1a-83b8-426e-b2be-5a291de4b19c, 9b6178fb-51ed-4651-9d27-8ed7b979163e, d535ba75-2c2d-467b-a6e4-cbe16c90b7c4

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