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Previous issue date: 2017-11-27 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The subject of this thesis is the monstrous body. This topic has been addressed by authors such as Jean-Jacques Courtine (2013; 2008), who explored the difficulties faced by human beings coping with (so-called) abnormal body types. However, the main goal of the present work is to analyse how a monstrous body can lead the individual to other forms of existence, over and above the stigmas that frequently paralyse the self. Based on the discussions taken up by Antonio Negri (2007, 2003) and Barbara Szaniecki (2014), the monster and the singular characteristics of monstrosity can be viewed as triggers for political and communicational processes and not merely as physical bodies which are socially excluded. In this sense, the monstrous body can be seen as a corpusmedia constituted from its co-evolutionary relations with the environment. The main hypothesis of this thesis is that artistic creations have contributed at a fundamental level to recent changes in our understanding of the monstrous body, undercutting recurrent interpretations that placed monstrous bodies solely within the scope of the exotic and led to their consistent marginalisation as an object of study. It is not merely a question of integrating a stigmatised body into society, but of analysing the power of art to reveal alternatives to our preconceptions of how to look at and represent a body that has been excluded from society. The empirical corpus of this research is derived through dance and theatrical presentations performed mainly in the 2000s, whose performers ranged from backgrounds as immigrants, foreigners and individuals of African descent to artists with physical disabilities. Among these presentations are included works by choreographers such as Jérôme Bel, Claire Cunningham, Faustin Linyekula and the theatre companies Theater Hora and Back to Back. The relevance of this thesis lies in demonstrating how these bodies can subvert stereotypes which have been rooted for centuries in social discourse and media. This work also seeks to highlight the construction of discursive practices that recognise monstrosity when compared to normal standards but which are not confined to pre-conceived interpretations, leading to new patterns of subjective analysis / O tema desta tese é o corpo monstruoso. Ele tem sido estudado por autores, como Jean-Jacques Courtine (2013; 2008), que explicitam a dificuldade em lidar com este tipo de alteridade. No entanto, o objetivo principal da pesquisa é analisar como o corpo monstruoso pode ser acionador de outros modos de vida, para além dos estigmas que o paralisam. Ao partir da discussão proposta por Antonio Negri (2007; 2003) e Barbara Szaniecki (2014), o monstro e as singularidades monstruosas são considerados acionadores de processos comunicacionais e políticos e não apenas excluídos da sociedade. Neste sentido, considera-se o corpo monstruoso como um corpomídia constituído a partir de relações co-evolutivas com seus ambientes. A hipótese principal é que alguns processos de criação artística têm colaborado de maneira fundamental com a recente mudança de entendimento do corpo monstruoso, desestabilizando as leituras recorrentes que apenas o restringiam ao âmbito do exótico e da marginalização. Não se trata de transformar o corpo estigmatizado em um corpo inserido socialmente, mas de afirmar a potência da arte para apresentar outro modo de olhar e constituir um corpo até então excluído. O corpus empírico da pesquisa são espetáculos de dança e teatro, criados especialmente a partir dos anos 2000, que apresentam em cena artistas imigrantes, estrangeiros, negros e deficientes. Entre eles, destacam-se os trabalhos dos coreógrafos Jérôme Bel, Claire Cunningham, Faustin Linyekula e das companhias Theater Hora e Back to Back. A relevância da tese está em demonstrar como é possível lidar com estes corpos de modo a subverter estereótipos arraigados durante séculos em nosso discurso (social e midiático). Busca-se evidenciar também a construção de práticas discursivas que reconhecem a sua monstruosidade em relação aos padrões considerados normais, mas não se deixam enclausurar em leituras pré-concebidas, acionando novas redes de subjetividades
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:leto:handle/20672 |
Date | 27 November 2017 |
Creators | Souza, Virgínia Laís de |
Contributors | Greiner, Christine |
Publisher | Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Programa de Estudos Pós-Graduados em Comunicação e Semiótica, PUC-SP, Brasil, Faculdade de Filosofia, Comunicação, Letras e Artes |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP, instname:Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, instacron:PUC_SP |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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