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Ação do Acibenzolar-S-Metil na resposta bioquímica de defesa do melão desafiado pelo Fusarium pallidoroseum e do meloeiro var. Orange Flesh. / Effects of acibenzolar-S-methyl on the biochemical defense response of melon fruits challenged with Fusarium pallidoroseum and of melon fruits var. Orange flesh.

GONDIM, D. M. F. Ação do Acibenzolar-S-Metil na resposta bioquímica de defesa do melão desafiado pelo Fusarium pallidoroseum e do meloeiro var. Orange Flesh. 2006. 85 f. Dissertação (Mestrado em Bioquímica) - Centro de Ciências, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2006. / Submitted by Francisco Lacerda (lacerda@ufc.br) on 2014-11-25T20:27:22Z
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Previous issue date: 2006 / Melon fruit constitutes one of the main segments of the Brazilian economy. Its production is exported particularly to countries in the European Union. Thus it is fundamental the control of postharvest diseases of melon. Fusarium pallidoroseum is an important phytopathogen which provokes rot in melon fruits. This disease represents a serious obstacle in its commercialization as a foreign commodity. In this present work the effects of BTH, a structural and functional analogue of salicylic acid, on the biochemical defense responses of melon fruits challenged with F. pallidoroseum and of unchallenged melon plants were assessed. Twelve hours after harvesting melon fruits were immersed in BTH (0.5, 1.0, and 2.0 mM concentrations of active ingredient) and 60 hours later inoculated with the fungus. Fruit cuts (2 cm diameter x 1 cm deep), close to the inoculation sites, were excised at 3, 7, and 10 days after fungal inoculation, weighed and kept at -84 ○C until used. Eight day-old melon plants were sprayed with 300 µL BTH at 0.3, 0.5, and 1.0 mM concentrations. Secondary leaves were harvested at 2, 4, 6, 8, 10, 12, and 14 hours after sprayings. Besides to symptom evaluation in melon fruits, crude extracts from the fruit cuts and leaves were prepared with 50 mM acetate buffer, pH 5.2, containing 150 mM NaCl, and the protein contents and enzymatic activities of peroxidase (POX), phenylalanine ammonia lyase (PAL), β-1,3-glucanase (GLU), ascorbate peroxidase (APX), and superoxide dismutase (SOD) were measured. It was observed that BTH did not reduce significantly the incidence and severity of the rot caused by the pathogen. Neither 2 mM BTH significantly modify the activities of defense-related enzymes in melon fruits. Contrary, in the melon plants, BTH increased the activities of POX, GLU, and SOD, but did not modify PAL and further inhibited APX. These results suggest that BTH did not work as an inductor of biochemical defenses in melon fruits, but it induced defense responses in the melon plants. Therefore it is suggested that BTH could be used as a technological strategy for protection of melon fruits from the rot caused by F. pallidoroseum by means of induction of biochemical defense responses of the melon plant itself which will likely be transferring these traits to its fruits. However, this hypothesis that is being proposed needs to be assessed. / O melão tem grande importância para a economia brasileira, sendo sua produção exportada principalmente para os países da União Européia. Assim, é fundamental o controle de doenças pós-colheita deste fruto. O Fusarium pallidoroseum é um importante fitopatógeno que provoca podridões no melão. Esta doença representa um obstáculo sério em sua comercialização. Este trabalho avaliou os efeitos do BTH, um análogo estrutural e funcional do ácido salicílico, nas respostas bioquímicas da defesa do melão desafiado com o F. pallidoroseum e do meloeiro não desafiado. Doze horas depois de colhidos, os melões foram mergulhados em soluções de BTH (concentrações de 0,5, 1,0, e 2,0 mM de ingrediente ativo) e, depois 60 horas, foram inoculados com o fungo. Amostras dos frutos (2 cm diâmetro x 1 cm de profundidade), próximos ao local de infecção, foram retiradas em 3, 7 e 10 dias após inoculação, pesadas e armazenadas à -84 ºC até serem utilizadas. Plantas do melão de 8 dias foram borrifadas com 300 µL de BTH nas concentrações de 0,3, 0,5, e 1,0 mM. As folhas secundárias foram colhidas em 2, 4, 6, 8, 10, 12, e 14 dias após tratamento. Além da avaliação do sintoma nos frutos, extratos totais do fruto e das folhas secundárias foram preparados com tampão acetato 50 mM, pH 5.2, contendo 150 mM de NaCl, e os índices de proteína e as atividades enzimáticas da peroxidase (POX), da fenilalanina amônia liase (PAL), da β-1,3-glucanase (GLU), da peroxidase do ascorbato (APX) e da superoxide dismutase (SOD) foram medidos. Observou-se que BTH não reduziu significativamente a incidência e a severidade da podridão causada pelo patógeno. Nem 2 mM de BTH modificou significativamente as atividades de enzimas relacionadas a defesa do fruto. Ao contrário, nas plantas do melão, BTH aumentou as atividades da POX, GLU e da SOD, mas não modificou a PAL e APX foi inibida. Estes resultados sugerem que BTH não trabalhou como um indutor de defesas bioquímicas no melão, mas induziu respostas de defesa nas plantas. Conseqüentemente, sugere-se que BTH poderia ser usado como uma estratégia tecnológica para a proteção de frutas do melão contra a podridão causada pelo F. pallidoroseum através da indução das respostas bioquímicas de defesa da própria planta, que, provavelmente, estará transferindo estas características aos frutos. Entretanto, esta hipótese que está sendo proposta necessita ser avaliada.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:www.repositorio.ufc.br:riufc/10456
Date January 2006
CreatorsGondim, Darcy Mayra Furtado
ContributorsOliveira, José Tadeu Abreu de
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFC, instname:Universidade Federal do Ceará, instacron:UFC
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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