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Peso ao nascer e sua associação com pressão arterial e estado nutricional na adolescência / Birthweight and its association with blood pressure and nutritional in adolescents aged 12 to 18 years

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Previous issue date: 2013-12-13 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás - FAPEG / Individuals with extreme birth weights, consequence of inadequate intrauterine development, are prone to developing diseases in adult life, phenomenon called “programming” or “fetal origin of diseases hypothesis”. The objective of this study was to investigate the association between birth weight, blood pressure and nutritional status of adolescents. It is a cross-sectional study performed in Goiânia/GO in 2010-2011. The study analyzed 829 adolescents, aged between 12 and 18, enrolled in public and private schools of the capital city. It was investigated birth weight, blood pressure, through four office measurements and through home blood pressure and nutritional status, through body mass index by age, height index for the age and waist circumference. Low (< 2.5 kg) and high birth weight (≥ 4 kg) prevalence in this population was 8.7% and 9.0%, respectively. Overweight presented high prevalence in both genders (22.9%), more sharply in boys (29.2%), compared to girls (18.1%) (p<0.01). Low weight reached less than 4% of adolescents, with similar expression between genders. Mild low height occurred in approximately 6% of adolescents, with considerable predominance in females (7.9%) in regard to males (3.9%) (p<0.018). Higher office blood pressure frequency in boys (11.0%) when compared to girls (6.6%) (p=0,029) was observed. Alterations in home blood pressure (3.8%) were significantly below those observed for office blood pressure (8.5%). Low height odds ratio was 2.4 times higher among adolescents with low birth weight (IC 95%= 1.1-5.1; p=0.027). In the simple linear regression analysis, for each 100 g increase in birth weight, height increased by 0.33 cm (IC 95%= 0.23-0.43; p<0.01). After multiple analysis, the increase was of 0.28 cm (IC 95%=0.18-0.37; p<0.01). Birth weight did not influence the blood pressure (office and home) of adolescents (p>0.05). Initially, birth weight elevation increased the body mass index and the waist circumference of adolescents, however, this relation was not sustained statistically significant after adjustment for confounding variables. It is concluded that birth weight is associated to height in adolescence, reinforcing the plausibility of fetal programming. In this perspective, maternal health promotion, focusing on adequate nutrition and prenatal, would increase the survival chance of the newborn and avoid growth problems in childhood and adolescence. / Indivíduos nos extremos de peso ao nascer, consequência de um inadequado desenvolvimento intrauterino, são predispostos a desenvolver doenças na vida adulta, fenômeno denominado “programação” ou “hipótese da origem fetal das doenças”. O objetivo desse estudo foi investigar a associação do peso ao nascer com a pressão arterial e o estado nutricional de adolescentes. Trata-se de um estudo transversal, realizado em Goiânia/GO em 2010-2011. Foram estudados 829 adolescentes, com idades entre 12 e 18 anos, matriculados em escolas públicas e privadas da capital. Investigou-se o peso ao nascer, a pressão arterial, por meio de quatro medidas casuais e da monitorização residencial da pressão arterial e o estado nutricional, por meio do índice de massa corporal por idade, índice altura para idade e circunferência da cintura. A prevalência de baixo peso ao nascer (< 2,5 kg) e elevado peso ao nascer (≥ 4 kg) nessa população foi de 8,7% e 9,0%, respectivamente. O excesso de peso teve prevalência elevada nos dois sexos (22,9%), de forma mais acentuada nos meninos (29,2%), comparados às meninas (18,1%) (p<0,01). O baixo peso atingiu menos de 4% dos adolescentes, com magnitude semelhante entre os sexos. A baixa estatura leve ocorreu em cerca de 6% dos jovens, com predominância considerável no sexo feminino (7,9%) com relação ao masculino (3,9%) (p<0,018). Foi observada maior frequência de pressão arterial casual elevada nos rapazes (11,0%) que nas moças (6,6%) (p=0,029). As alterações na monitorização residencial (3,8%) ficaram muito aquém das observadas na pressão arterial casual (8,5%). A razão de chances de baixa estatura foi 2,4 vezes maior entre adolescentes com baixo peso ao nascer (IC95%= 1,1-5,1; p=0,027). Na análise de regressão linear simples, para cada aumento de 100 g no peso ao nascer, a estatura aumentou em 0,33 cm (IC 95%= 0,23-0,43; p<0,01). Após análise múltipla, o aumento foi de 0,28 cm (IC 95%=0,18-0,37; p<0,01). O peso ao nascer não influenciou na pressão arterial (casual e residencial) dos adolescentes (p>0,05). Inicialmente, a elevação do peso ao nascer aumentou o índice de massa corporal e a circunferência da cintura dos adolescentes, mas essa relação não se manteve estatisticamente significativa após ajuste por variáveis de confusão. Conclui-se que o peso ao nascer está associado à estatura na adolescência, reforçando a plausibilidade da programação fetal. Nessa perspectiva, a promoção da saúde materna, com enfoque na nutrição e pré-natal adequados, aumentaria a chance de sobrevivência do recém-nascido e evitaria problemas de crescimento na infância e adolescência.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.bc.ufg.br:tede/3481
Date13 December 2013
CreatorsFerreira, Vanessa Roriz
ContributorsJardim, Paulo César Brandão Veiga, Peixoto, Maria do Rosário Gondim
PublisherUniversidade Federal de Goiás, Programa de Pós-graduação em Nutrição e Saúde (FANUT), UFG, Brasil, Faculdade de Nutrição - FANUT (RG)
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFG, instname:Universidade Federal de Goiás, instacron:UFG
Rightshttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/, info:eu-repo/semantics/openAccess
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