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Teste de eficiência da magic formula de value investing para o mercado brasileiro de ações

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Previous issue date: 2016-02-04 / The main purpose of this work is to back-test the Magic Formula in the IBX- 100 index, in order to gather evidence of effectiveness of the respective methodology in the selection of the best stocks and portfolios that beat the IBX-100 in the long run. The Magic Formula was developed by Joel Greenblatt and consists in a methodology for stock picking that creates portfolios of stocks with high ROICs and high Earnings Yield, following the Value Investing philosophy. Many portfolios were created in the period between January 2000 and June 2015 combining different number of stocks per portfolio and different holding periods. Some portfolios did beat the market index, while some did not. Portfolios with a higher number of stocks and longer holding periods seem to perform better than portfolio with fewer stocks and shorter holding periods. The portfolio with 10 stocks, holding period of 1 year, showed the highest CAGR among all portfolios (17,77%), surpassing the IBX-100 CAGR of 13,17% in the same period, even risk-adjusting. Regardless the holding period and the number of stocks, all portfolios presented lower systematic risk than the IBX-100 index (all betas were significant and lower than 1). On the other hand, all alphas were low, rarely significant, suggesting that the active portfolio management that follows the Magic Formula criteria did not add substantial higher returns when compared to market returns. / O objetivo desse trabalho é realizar um procedimento de back-test da Magic Formula no IBX-100, a fim de reunir evidencias sobre a eficiência de tal metodologia no processo de seleção das melhores ações e formação de carteiras que superem o desempenho do IBX-100 no longo prazo. Desenvolvida por Joel Greenblatt, a Magic Formula é uma metodologia de formação de carteiras que consiste em escolher ações com altos ROICs e Earnings Yields, seguindo a filosofia de Value Investing. Diversas carteiras foram montadas no período de janeiro de 2000 a junho de 2015 utilizando diferentes combinações de número de ativos por carteira e períodos de permanência. Nem todas as carteiras apresentaram retornos superiores ao índice de mercado. Aparentemente, as carteiras com mais ações e períodos de permanência mais longos apresentam desempenho superior às carteiras menores e com rotatividade maior (períodos de permanência mais curtos). A carteira de 10 ações, com período de permanência de 1 ano, apresentou o maior CAGR dentre todas as outras (17,77%), superando o CAGR de 13,17% do IBX-100 no mesmo período. Esse resultado foi superior mesmo quando ajustado ao risco. Independentemente do período de permanência e número de ações, todas as carteiras apresentaram riscos sistemáticos menores do que o índice IBX-100 (todos os betas foram significativos e menores do que 1). Por outro lado, os alfas das carteiras foram muito baixos e, raramente, significativos, sugerindo que a gestão ativa de acordo com os critérios da Magic Formula não adiciona retornos substancialmente maiores do que o retorno relacionado à variações de mercado.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:bibliotecadigital.fgv.br:10438/15280
Date04 February 2016
CreatorsMilane, Leonardo Pelae
ContributorsSantos, Evaristo dos, Malvessi, Oscar, Escolas::EESP, Rochman, Ricardo Ratner
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional do FGV, instname:Fundação Getulio Vargas, instacron:FGV
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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